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30 de junho de 2011

Organização Sindical Internacional e atuação da Central em debate

Na próxima sexta-feira (dia 01 de julho), a Força Sindical discutirá o tema “Organização Sindical Internacional e Atuação da força Sindical”. O evento faz parte do Ciclo de Debates organizado em comemoração aos 20 anos de fundação da Central.

O debate ocorrerá das 14h às 17h, no Auditório do Edifício Força Sindical, Rua Rocha Pombo, 94, Liberdade, São Paulo.

Vão participar do evento Nilton Souza da Silva (Neco), Secretário de Relações Internacionais da Força Sindical; Herbert Passos Filho, Presidente do Sindicato dos Químicos Baixada Santista; Nair Goulart, Vice-Presidente da CSI – Confederação Sindical Internacional e Presidente da Força Sindical Bahia; Manoel Cova, Secretário Geral da CTV – Central de Trabalhadores da Venezuela; Joseba Echabarria, Diretor de Política Internacional para as Américas – UGT/Espanha e Victor Baez, Secretário Geral da CSA/CSI – Confederação Sindical das Américas.


Fonte Assessoria de Imprensa da Força Sindical

Oportunidade para sindicalizados

29 de junho de 2011

Vereador de Santa Rita do Sapucaí associa obra mal executada a “papel de preto”

Vereador Clarismon Inácio

O vereador de Santa Rita do Sapucaí, MG, e vice-presidente da Câmara de Vereadores, Clarismon Inácio (PSDB) relacionou uma obra supostamente mal realizada no município a “papel de preto”. Clarismon fazia uso da palavra franca, durante a reunião da última terça-feira (28), quando pronunciou o comentário preconceituoso.

A presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí e Região, Maria Rosângela Lopes, soube do comentário infeliz no início da tarde desta quarta-feira (29) e não conteve as lágrimas. “Em 56 anos, eu nunca ouvi algo tão preconceituoso quanto o que esse vereador disse”, comentou a presidente após ouvir o áudio da reunião.

O áudio está disponível em http://www.difusora1550.com.br/noticias/noticias-do-dia-/?id=2723. O vereador criticava uma obra de saneamento básico e sobre como a tubulação era construída quando disse “isso é papel de preto, isso é papel de coisa erradissíma”.

A presidente do Sindicato deve pedir uma retratação à Câmara de Vereadores de Santa Rita do Sapucaí.

27 de junho de 2011

Novo aviso prévio dificultará demissão

A fixação de regras para que o aviso prévio seja proporcional ao tempo de serviço do trabalhador, como sinalizou o Supremo Tribunal Federal, vai na direção de uma das principais bandeiras do movimento sindical brasileiro. As centrais sindicais pressionam o Congresso Nacional para que seja aprovada a Convenção 158 da Organização Mundial do Trabalho (OIT), que dificulta as demissões sem justa causa.

“A tendência é de que as demissões imotivadas diminuam um pouco, pois elas passarão a ficar mais caras por causa do aviso prévio proporcional ao tempo de serviço”, diz o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

O sindicalista argumenta que as empresas no Brasil têm liberdade para demitir e contratar quando bem entenderem. “Por isso a rotatividade no emprego no País é tão alta”, ressalta.
Só este ano, até maio, já houve 8,123 milhões de demissões e 9,295 milhões de contratações no País. O saldo ficou positivo em 1,717 milhão de empregos.

“O empresariado não pode querer ganhar no predatório, só no salário baixo”, diz Juruna. “Tem de pensar também na qualidade e na produtividade, pois é isso que dá competitividade ao produto brasileiro.”

Fonte O Estado de S. Paulo

22 de junho de 2011

Audiência pública com presidente da Usiminas na ALMG

 O presidente do SINDIPA e deputado estadual Luiz Carlos Miranda (PDT) levou à ALMG o presidente da USIMINAS, Wilson Brummer, para prestar esclarecimentos em Audiência Pública na Comissão Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo sobre os investimentos da empresa para Ipatinga e todo o Vale do Aço. O parlamentar cobrou uma resposta do presidente da empresa, para a questão do prazo para o início dos projetos de otimização. “Tudo que o Wilson Brumer falou eu já sei, mas o que ele não disse, e nós queremos muito saber, é quando será o início do projeto de otimização da planta de Ipatinga”, disse, sob aplausos dos presentes no Teatro da Assembléia. 

Luiz Carlos Miranda se mostrou preocupado com o futuro da região, já que, segundo ele, muitas pessoas sonharam junto com a Usiminas o sonho de expansão da empresa e da construção de um novo aeroporto. “Várias reuniões e audiências foram realizadas para discutir essas melhorias e no final tudo virou pó. Tudo se perdeu”, desabafou. De acordo com o parlamentar, em Cubatão, no Estado de São Paulo os investimentos continuam e por aqui não há investimentos. “Precisamos de uma visualização clara de qual será o projeto da Usiminas para o Vale do Aço e para Minas Gerais”, insistiu. O presidente da Usiminas, Wilson Brumer, informou que a meta da Usiminas é chegar em 2015 com um faturamento de 8,3 bilhões. “Nossa intenção é investir mais em aumento de eficiência que aumento de capacidade”, posicionou-se Brumer. O presidente da Usiminas responsabilizou o governo por estarem investindo em Cubatão. Para Brumer, o fato de não haver uma rodovia condizente, encarece muito o custo final, induzindo-os a utilizar Cubatão. “Bem mais viável”, explicou. Segundo Luiz Carlos Miranda, o presidente da Usiminas acabou não dizendo quando será iniciado o projeto de otimização em Ipatinga e assim, “nós acabamos punidos por sermos desprovidos de um porto e também por uma malha viária eficiente, que comporte o tráfego pesado que castiga a 381. Se o governo estadual e federal não se unirem em um investimento de infra estrutura e também na duplicação da BR 381, dificilmente teremos as portas do progresso abertas para Vale do Aço, Rio Doce e Mucuri”, concluiu.  


Participaram da concorrida audiência Pública, os deputados da Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo, presidida pelo deputado Tenente Lúcio, os deputados Rômulo Viegas, Dalmo Ribeiro, Bonifácio Mourão, José Henrique, Rosângela Reis, Gustavo Correia, Wilson Gomes, Ivair Nogueira, José Maia, João Vitor Xavier e Dr. Viana. Além dos deputados da Casa, estiveram presentes o vereador Roberto Carlos (PV), representando o presidente da Câmara de Ipatinga, Nardyello Rocha, o Secretário de desenvolvimento econômico de Ipatinga, Marco Aurélio Sena, representando o prefeito Robson Gomes (PPS), José Euler, prefeito de Mesquita e presidente da Associação dos Municípios da microrregião do Vale do Aço (AMVA), além do Superintendente de mineração e metalurgia, Eduardo Carlos Jardim Mozelli, representando a secretária de estado de desenvolvimento econômico, Dorothéa Werneck.
     

Ao final da Audiência Pública, o deputado Luiz Carlos Miranda ingressou com requerimento endereçado à Secretaria de Aviação Civil, com pedido de providências para que apoiem a expansão e modernização do aeroporto de Ipatinga. Com o quórum necessário o requerimento foi aprovado de imediato.

Prazo para retirar o abono salarial se encerra dia 30

O abono salarial PIS está disponível somente até o próximo dia 30 de junho. O prazo é referente À tabela com início em 2010. O abono é um benefício de R$ 545 para trabalhadores que são cadastrados no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos, trabalharam com carteira assinada por pelo menos dois meses em 2009 e receberam até dois salários mínimos. 

Quem ainda não resgatou o abono deve ir a uma agência da Caixa Econômica Federal. 

Postos de trabalho crescem 56 % em Minas Gerais

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou, nesta semana, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).  O sado de geração de empregos foi de 56.977. No comparativo com maio de 2010, existe uma queda no crescimento que corresponde a 6,4%.

O setor de agropecuária é o primeiro do ranking com saldo positivo de 33.240 novos empregos. Ao todo, o setor registrou 52.523 admissões contra 19.283 demissões.

21 de junho de 2011

Trabalhador (a), não esqueça o início da Campanha Salarial 2011 em Santa Rita do Sapucaí e região

O mês de junho é o periodo em que o Sindmetsrs começa a trabalhar na pauta de reivindicações da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Esse documento é elaborado conforme a demanda dos (as) trabalhadores (as). Portanto, trabalhador (a), não deixe de participar das assembleias que serão marcadas com antecedência e que atendem a todos os turnos de trabalho.

O momento de questionar e cobrar melhorias, como o aumento salarial, é agora trabalhador (a). A CCT é aprovada após uma série de reuniões e discussões entre os representantes dos (as) trabalhadores (as) e do setor empresarial.

Participe das negociações da CCT, afinal, ela só é aprovada por você trabalhador (a).

20 de junho de 2011

Brasil já gerou mais de 1,16 milhão de empregos este ano, diz Lupi

O Brasil gerou mais de 1,16 milhão de empregos nos cinco primeiros meses deste ano. A informação foi dada hoje (20) pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, durante lançamento do programa ProJovem Trabalhador no estado do Rio. Segundo o ministro, apenas em maio deste ano, foram criados mais de 200 mil postos de trabalho.

Os dados consolidados de maio deste ano do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) serão divulgados na tarde de hoje, em Brasília, pelo ministro. Os dados de 2011, de acordo com os números informados por Lupi, não conseguem, entretanto, superar o desempenho recorde do mercado de trabalho, obtido nos cinco primeiros meses de 2010, quando mais de 1,3 milhão de empregos foram gerados.

A expectativa de Lupi é que o país encerre 2011 com a geração de 3 milhões de empregos formais. “Estamos com muitos investimentos no Brasil ainda, principalmente os investimentos internacionais. Estamos com muitos preparativos para as Olimpíadas, a Copa do Mundo, muitos investimentos do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], o Programa Minha Casa, Minha Vida está ampliando sua capacidade de investimento. Sou muito otimista. Devemos ter um segundo semestre melhor do que o primeiro”, disse Lupi.


Fonte Agência Brasil

Inscrições para o ProUni começam nesta segunda-feira

Estudantes interessados em conseguir uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni)  podem se inscrever a partir de hoje (20) no processo seletivo do segundo semestre de 2011. O Ministério da Educação (MEC) ainda não divulgou quantas bolsas serão ofertadas nesta edição.  Criado em 2004, o programa oferece a alunos de baixa renda bolsas em instituições privadas de ensino superior.

Para concorrer a uma bolsa do ProUni, o candidato precisa ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em estabelecimento privado com bolsa integral.  É necessário ainda ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, atingido o mínimo de 400 pontos na média das cinco provas e não ter tirado zero na redação.

As bolsas integrais são destinadas a alunos com renda familiar mensal per capita até 1,5 salário mínimo. Já as parciais, que custeiam 50% da mensalidade, podem ser pleiteadas por candidatos com renda familiar mensal per capita até três salários mínimos.

As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet até as 23h59 do dia 24 de junho. Ao inscrever-se, o candidato pode escolher até três opções de curso e instituição diferentes.

A divulgação da lista dos pré-selecionados em primeira chamada está prevista para o dia 27 de junho. Os aprovados deverão comparecer às instituições de ensino para onde foram selecionados até 6 de julho, a fim de comprovar as informações prestadas durante as inscrições. Haverá ainda mais duas chamadas, nos dias 12 e 25 de julho, para preencher as vagas remanescentes. O cronograma completo pode ser consultado no site do programa.


Fonte Agência Brasil

16 de junho de 2011

Divergências marcam primeira audiência sobre trabalho terceirizado

Sindicalistas e empresários apresentaram posições divergentes sobre a terceirização. Opiniões divergentes marcaram a primeira audiência pública da Comissão Especial sobre a Regulamentação do Trabalho Terceirizado. Enquanto sindicalistas e prestadores de serviço defendem a responsabilidade solidária entre a empresa prestadora e a tomadora de serviços diante das obrigações trabalhistas, representantes dos empresários acreditam que a solidariedade não é a solução.

A representante da Confederação Nacional da Indústria, Sylvia Lorena de Sousa, ressalta que o empregador é tem as informações e os documentos relativos ao contrato de trabalho do empregado. “Por isso, ele tem de participar e ser acionado. Exigir, imediatamente, a solidariedade é negar a existência de quem contrata o serviço. Na verdade, devemos fomentá-la. Incentivar as empresas de prestação de serviços fortes, sólidas."
Por outro lado, o mecanismo conta com a simpatia de Ermínio Alves de Lima Neto, da Câmara de Serviços Terceirizados, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. "Nós entendemos que a solidariedade pode fazer com que o tomador de serviço, o contratante, possa escolher melhor o seu parceiro."

Solidariedade
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique da Silva, a terceirização como está hoje representa a precarização do trabalho no País. Ele defendeu a solidariedade quanto aos direitos trabalhistas. "A responsabilidade solidária é a garantia de que as empresas sejam responsabilizadas quando contratam prestadoras de serviço."

Já o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP), que é presidente da Força Sindical, diz que uma solução seria a adoção do projeto discutido entre governo e centrais sindicais. Segundo Paulinho da Força, pela proposta, atualmente parada na Casa Civil, as tomadoras de serviços que cumprissem obrigações trabalhistas e previdenciárias, poderiam ter tratamento diferenciado. "Se as empresas cumprirem aquela regrinha, elas deixam de ser solidárias."

Mesmo com as opiniões contrárias dos diversos setores, o relator da Comissão Especial, deputado Roberto Santiago (PV/SP), garante que vai apresentar seu parecer no final de agosto.


Mais de 20 projetos
Mais de 20 projetos em tramitação na Câmara tratam da terceirização. Dois deles foram lembrados na audiência da comissão especial. O de autoria do deputado Vicentinho (PT/SP) inclui a responsabilidade solidária e pontos como a proibição da terceirização da atividade-fim das empresas. (PL 1621/07)
Já empresários apoiam o projeto (PL 4330/04) do deputado Sandro Mabel (PR/GO), aprovado na Comissão de Trabalho na semana passada. A proposta institui a responsabilidade subsidiária, segundo a qual o trabalhador terceirizado só pode cobrar direitos trabalhistas da tomadora de serviços quando esgotados os bens empresa prestadora, no caso de falência, por exemplo.


Fonte Agência Câmara de Notícias 

15 de junho de 2011

Belo Horizonte: Central define próximos trabalhos

Na tarde da última terça-feira (14) a Força Sindical de Minas Gerais em reunião decidiu pontos importantes para a Central como a criação de secretariados, a programação da 5º Plenária da Força Minas e o Café Parlamentar.

No próximo dia 27 de junho, às 9h, está marcado um café da manhã, em Belo Horizonte, que reunirá os deputados federais do Estado, além de representantes dos sindicatos e presidentes das Centrais Sindicais em Minas Gerais.

Reunião em Belo Horizonte
Serão discutidos os temas: fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Os deputados já estão sendo convidados a comparecerem a esse importante encontro para o movimento sindical.

Na ocasião também foi discutido a questão da 5º Plenária Estadual que será realizada no dia 07 de julho, em Belo Horizonte. Temas como trabalho decente, saúde e segurança no trabalho e desafios para o movimento sindical serão os pontos de discussão desse evento que visa esclarecer e unir os representantes do movimento sindical em Minas Gerais.

Com relação aos secretariados ficou definida a criação por setores de representação dos sindicatos, e não por regiões do estado. Foi observado que é importante haver uma integração e comunicação com as áreas afins, para que assim haja um maior rendimento do trabalho proposto às secretarias.



Fonte Assessoria de Imprensa da Força Sindical MG

Miguel Torres defende contrato coletivo em carta à presidente Dilma

Exma. Sra. Presidenta Dilma Roussef
Exmo. Sr. Ministro do Trabalho, Carlos Luppi
Autoridades
Caros Trabalhadores!

“O Brasil não tem problemas, mas apenas soluções adiadas”
                                                           Câmara Cascudo


Não foram poucas as tentativas de se estabelecer reformas no sistema de relações sindicais nas últimas décadas. A última, conduzida (de maneira competente e democrática) pelo Ministério do Trabalho no primeiro mandato do Presidente Lula foi concluída em Abril de 2004.

Foram ouvidos todos os setores interessados, através de uma série de reuniões/seminários promovidos pelo Governo da época em conjunto com seus parceiros.

Apesar desses esforços, muitas das mudanças pleiteadas por um ou outro segmento presente ao debate acabaram por não “vingar”, o que é compreensível quando se coloca diferentes atores com múltiplos interesses (todos legítimos por definição) num mesmo espaço de debates.

Todavia, em que pese a legitimidade das propostas e posições de caráter corporativa e/ou setorial externadas durante este processo, creio que falhamos, todos nós, ao deixarmos de considerar as consequências negativas para a economia do País, no médio e longo prazos, que determinadas posições (ou a ausência delas) poderiam provocar.

Cito em particular a não adoção do Contrato Coletivo Nacional de Trabalho por setor/segmento econômico (piso nacional) como instrumento de correção das injustiças e assimetrias salariais que vêm ocorrendo no País, afetando não só o trabalhador, mas também ocasionando distorções graves na livre competição de mercado.

No setor automobilístico, por exemplo, o que justifica uma empresa de uma determinada região ter um piso próximo de R$ 1.800,00 e outra de localidade distinta conceder apenas metade disto, em alguns casos 1/3 desse valor, sendo que disputam o mesmo mercado, produzindo o mesmo tipo de produto?

Vamos dar nomes aos bois: a FIAT vem liderando as vendas do setor já por quase uma década e, em que pese seus méritos na concepção de seus modelos que caem no gosto dos consumidores, adota uma política de salários muito aquém de montadoras como a GM, VW, Renault, Toyota, Volvo, entre outras tantas, o que lhe confere uma vantagem comparativa extraordinária na competição cada vez mais acirrada por mercado.

Significa, em outras palavras, que a FIAT coloca seus veículos no maior mercado consumidor do País, região sudeste, com preços altamente competitivos a partir de uma política de arrocho salarial, combinada com uma prática de rotatividade de emprego, conforme dados do Dieese, jamais vista pelo setor.

Esta situação só não é mais dramática em função da presença das entidades representativas dos trabalhadores, que lutam sem cessar e em todas as regiões do País para melhorar este quadro.

Mas não estamos só nesta luta: o Supremo Tribunal Federal (STF), no dia primeiro deste mês, declarou como inconstitucional a política que Estados e Distrito Federal praticam ao concederem “benefícios fiscais ao arrepio da Constituição”, nas palavras do Presidente do STF, Ministro César Peluso, a partir da diminuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ... indo exatamente na mesma direção de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), filiada à Força Sindical, junto ao mesmo STF, tendo por objeto leis estaduais que concedem benefícios fiscais com efeitos negativos no setor de siderurgia.

Vamos aos fatos: quando o próprio Governo Federal realiza uma licitação para compra de veículos para seus órgãos/estruturas, que certamente atraem todas as empresas do setor, como equilibrar o certame, se empresas que já obtiveram benefícios concorrem com outras que não tiveram as mesmas benesses e, portanto, “carregam” em seus preços, hoje, maiores custos?

...Quando se empresta dinheiro do BNDES para empresa que não valoriza e arrocha seu trabalhador (aqui estou sendo bem elegante, pois há que se repensar muitas ajudas, socorros, incentivos etc.)

As empresas que hoje pagam mais e oferecem melhores condições de trabalho e ascensão profissional são justamente as que mais sofrem com processos deste tipo. Isso não está certo! Não é justo com os trabalhadores nem com o mercado!

Sra. Presidenta,


O Estado moderno foi concebido justamente para ser um mediador implacável diante das injustiças e distorções que, em determinados momentos históricos, os agentes da economia de mercado provocam e acabam por ameaçar a própria estabilidade do País.

Não sou desses pessimistas de plantão nem da turma do “quanto pior melhor”, afinal, foi na senhora que apostamos e levamos fé desde do primeiro momento em que sua candidatura foi posta à sociedade.

No entanto, quando, além das distorções regionais que abordamos, nos deparamos com noticias de que nosso Exercito teria adquirido caminhões e uniformes para suas tropas, da China, por conta de preço, aí já não estamos entendendo mais nada, considerando que estamos diante de um governo de extração popular e que tem no desenvolvimento do mercado interno uma de suas aspirações mais louváveis.

E o que dizer da importação dos carros chineses e coreanos? Estamos exportando empregos de qualidade em detrimento das ocupações “aperta parafuso”, que cada vez mais a indústria automobilística aqui instalada nos concede, em detrimento dos bons empregos gerados no Japão, Coreia e Europa.

 - Dizem que os valores das guias de importação da Hyundai comparadas aos preços de venda deixariam o "tio Patinhas" vermelho de vergonha!  Será que e isso mesmo? O piso salarial da Hyundai comparado ao da Volvo, por exemplo,  certamente deveria dar vergonha para a Hyundai.

O Brasil foi um dos principais beneficiários do ciclo de crescimento econômico mundial que até bem pouco ocorria e, sem dúvida, foi um dos primeiros a sair da crise que atingiu este processo em fins de 2008, por conta das medidas acertadas adotadas pelo governo Lula.

Não obstante, se olharmos para a história recente do País observaremos que o Brasil já experimentou períodos de crescimento econômico até mais acentuados que o atual, com expansão de empregos e da massa salarial.

Todavia, educação e qualificação profissional para as massas, combinado com um sistema de saúde pública eficiente e crédito para moradia, nunca se constituíram uma prioridade para os mandatários desta Nação, o que acabou determinando a estes trabalhadores um padrão de vida muito aquém das nações industrializadas, além de um papel secundário no desenvolvimento tecnológico do País.
Espero, Presidenta, que a história não se repita justamente quando temos (e lutamos muito para isto) um governo que se originou de nossas jornadas de luta.

Cara Presidenta,


Setembro está chegando (início de nossas datas-base) e promete muita agitação! Tenho uma sugestão que pode evitar muitos problemas:

Convoque já as montadoras (as que fabricam no País), as Centrais Sindicais e vamos discutir, com a mediação do seu Governo, um acordo que vá ao encontro das aspirações de todos que desejam um País mais próspero e justo.

Podemos antecipar soluções. Com êxito, após, podemos passar ao setor de autopeças, que tem semelhantes distorções.

A empresa que quer ser líder e competitiva para enfrentar Chineses e Coreanos, antes de mais nada precisa pagar decentemente seus trabalhadores. Somente após isso poderá ser merecedora de ajuda do Estado.
Saudações de classe



Miguel Torres
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes
e Vice-presidente da Força Sindical
Fonte Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos SP

14 de junho de 2011

Segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida será lançada quinta-feira

A segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida será lançada pelo governo na próxima quinta-feira (16), em cerimônia no Palácio do Planalto. O início da segunda etapa só depende de sanção presidencial de projeto de lei de conversão (oriundo da medida provisória) aprovado pelo Senado em maio deste ano. O prazo para essa sanção termina no próximo dia 17.

A segunda etapa do programa prevê a construção de cerca de 2 milhões de moradias até 2014. O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, informou, no último dia 6, que a segunda fase do programa terá recursos de R$ 120 milhões a R$ 140 milhões para financiar a construção de moradias para famílias com renda até dez salários mínimos.

Segundo ele, o volume de recursos é mais do que o dobro do investido no ano passado somente pela Caixa – R$ 53 milhões para os imóveis destinados a todas as faixas de renda.

Fonte Agência Brasil

Encontro debate coleta seletiva e inclusão social de catadores em Minas Gerais

A partir desta quarta (15) até sexta-feira (17), catadores de materiais recicláveis, representantes do poder público, de ONGs, da iniciativa privada e pesquisadores estarão reunidos no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), em Belo Horizonte, para avaliar e debater a coleta e gestão de resíduos sólidos em Minas Gerais. É o “2º Encontro Estadual: por uma Minas com Coleta Seletiva e Inclusão Social dos Catadores”, parceria do Governo de Minas, por meio da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), e do Fórum Estadual Lixo e Cidadania.

O evento tem como objetivo levantar os cenários sobre a conjuntura atual da coleta seletiva em Minas Gerais, além de promover maior interface dos órgãos governamentais e da sociedade civil no apoio aos catadores. A iniciativa privada também participa do evento, por meio da Associação Brasileira de Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas), que realiza no evento um ciclo de debates com o tema “A erradicação da pobreza na economia verde”.

“Esse encontro é importante para entendermos a real situação da coleta seletiva em Minas Gerais e mostrar que a sustentabilidade desse trabalho só é possível a partir de um pacto federativo entre União, estado e municípios”, afirma o diretor do CMRR e integrante do Fórum Estadual Lixo e Cidadania, José Aparecido Gonçalves. 

Além dos debates, em uma tenda montada na área externa do CMRR, os participantes terão a oportunidade de conhecer as novidades em equipamentos para a reciclagem, como prensa, esteira, balança, triturador de vidro, empilhadeira mecânica e até um carrinho a motor desenvolvido para facilitar o trabalho dos catadores. A exposição dos equipamentos estará organizada de acordo com o processo industrial de coleta seletiva - desde a chegada do caminhão de lixo, a separação dos materiais, até a saída dos resíduos para a venda na indústria.

Fonte Agência Minas

Sudeste concentra maioria das vagas do Sisu; MG tem maior número de instituições participantes

A partir de amanhã (15), estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 poderão se inscrever para disputar uma das 26 mil vagas de instituições públicas de ensino superior que serão oferecidas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Minas Gerais é o estado com o maior número de instituições participando da edição do segundo semestre de 2011: dez, no total. A maioria das vagas está concentrada no Sudeste (9.784), seguido pelo Nordeste (9.451), Sul (5.181), Centro-Oeste (1.168) e Norte (752).

O Sisu foi criado pelo MEC no ano passado e unifica a oferta de vagas em instituições públicas de ensino superior. Participam desta edição 19 universidades federais, quatro universidades estaduais, 23 institutos federais e dois centros federais de Educação Profissional. Os estudantes poderão acessar o sistema a partir das 6h de amanhã até as 23h59 do dia 19. O interessado não pode ter tirado zero na prova de redação do Enem para se inscrever no Sisu.

Os candidatos devem acessar o site do MEC e escolher duas opções de curso, elegendo sua prioridade. Ao fim de cada dia, o sistema divulga a nota de corte para cada graduação. O estudante pode mudar de opção se concluir que tem mais chance de ser aprovado em outra instituição ou em outro curso. Cada alteração invalida a opção feita anteriormente. O sistema funciona das 6h às 23h59 de cada dia, quando é fechado para calcular as notas de corte.

A lista dos estudantes selecionados em primeira chamada será divulgada no dia 22 de junho. Os aprovados terão entre os dias 27 e 28 para efetuar a matrícula nas instituições de ensino. Caso o participante tenha conseguido uma vaga no curso marcado como segunda opção, poderá permanecer no sistema e esperar pela segunda chamada. Os selecionados para a primeira opção perdem a vaga se não efetuarem a matrícula.

No dia 2 de julho, o MEC divulga a segunda chamada, com prazo de matrícula de 5 a 6 de julho. Após esse período o sistema gera uma lista de espera que fica disponível para as instituições selecionarem candidatos para as vagas remanescentes. Podem entrar na lista os estudantes não selecionados em nenhuma das opções escolhidas nas duas primeiras chamadas. Os interessados deverão fazer essa opção no próprio sistema, entre os dias 2 e 7 de julho.


Fonte Agencia Brasil

Projeto que permite saque do FGTS para curso profissionalizante deve ser votado na quarta

Em reunião na próxima quarta-feira (15), às 9h, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) deverá votar, em decisão terminativa, o projeto de lei que prevê a possibilidade de saque dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o financiamento de parte dos encargos relativos a cursos profissionalizantes, de capacitação ou especialização (PLS 35/11). A matéria é de autoria do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) e tem como relator o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), favorável à aprovação da proposta.

O projeto estabelece como requisitos para obter o saque para esses fins que o trabalhador não tenha renda suficiente para arcar com os custos do curso e que não receba bolsa de estudo ou outra forma de subsídio concedida pela instituição organizadora ou outra instituição. Exige ainda que o trabalhador conte com o mínimo de quatro anos de depósitos no fundo e que o custeio do curso profissionalizante, de capacitação ou especialização não ultrapasse 80% dos encargos. Estipula ainda que o valor bloqueado seja utilizado no máximo durante cinco anos e que a instituição que ofereça o curso pretendido seja reconhecida por órgão competente do Poder Executivo Federal.


Fonte Agência Senado

Comissão Especial sobre Trabalho Terceirizado ouve centrais sindicais

A Comissão Especial sobre a Regulamentação do Trabalho Terceirizado realiza audiência pública nesta quarta-feira (15/6) para discutir os projetos sobre terceirização com as centrais sindicais.

O debate foi proposto pelos deputados Roberto Santiago (PV-SP) e Vicentinho (PT-SP). “As centrais sindicais debatem no seu cotidiano a temática da terceirização e por este motivo adquiriram uma vasta experiência no tema”, disse Vicentinho.

Foram convidados:
- o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah;
- o presidiente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos;
- o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP);
- o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade;
- o presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Antonio Oliveira dos Santos;
- o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), senador Clésio Andrade (PR-MG).


Fonte Agência Câmara

10 de junho de 2011

Presidente do Sindicato de Santa Rita do Sapucaí e Região (Sindvas) é eleita para a presidência da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos de Minas Gerais

Maria Rosângela Lopes entrou para a história na última sexta-feira (6) ao ser eleita a primeira presidente mulher da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado de Minas Gerais. A votação aconteceu em Belo Horizonte e Rosângela conseguiu 90,2% dos votos, “não houve nenhum voto contrário e nenhuma manifestação de repúdio à chapa”, comentou a presidente sobre o sucesso da eleição.

Rosângela é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros e não pretende deixar a base durante a presidência na FEMETAL MINAS. “Eu vou manter presença na base do Sindicato em Santa Rita conciliando com os trabalhos da Federação, acredito que isso é importante”, destacou.

A posse de Rosângela na FEMETAL MINAS deve ocorrer após o dia 10 de junho quando o companheiro Delson José de Oliveira passa o cargo.

Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil 2011

 A OIT pediu hoje (10/06) que sejam tomadas medidas urgentes para erradicar o trabalho infantil perigoso que, neste momento, afeta cerca de 115 milhões de crianças em todo o mundo.

Em novo relatório divulgado por ocasião do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que se comemora em 12 de junho, a Organização Internacional do Trabalho destaca que este número representa mais da metade de todos os trabalhadores infantis do mundo, estimados em 215 milhões.

O relatório “Crianças em trabalhos perigosos: o que sabemos, o que precisamos fazer”, cita estudos de países industrializados e em desenvolvimento, indicando que a cada minuto durante o dia, uma criança que trabalha em algum lugar do mundo sofre um acidente de trabalho, doença ou trauma psicológico.

O relatório também afirma que, embora o número total de crianças entre 5 e 17 anos em trabalhos perigosos diminuiu entre 2004 e 2008, o número de crianças entre 15 e 17 anos nestas atividades teve um aumento real de 20 por cento no mesmo período, passando de 52 milhões para 62 milhões.


“Apesar dos progressos importantes ao longo da última década, o número de crianças no trabalho infantil em todo o mundo – e particularmente em trabalhos perigosos – continua alto”, disse o Diretor-Geral da OIT, Juan Somavia. “Os governos, empregadores e trabalhadores devem agir em conjunto para manter uma forte liderança na formulação e execução de políticas e ações que possam erradicar o trabalho infantil. A persistência do trabalho infantil é uma acusação clara ao atual modelo de crescimento. Combater o trabalho que põe em risco a saúde, a segurança ou o moral das crianças deve ser uma prioridade comum e urgente”.
No ano passado, o Relatório Global da OIT sobre trabalho infantil advertiu que os esforços para eliminar as piores formas de trabalho infantil foram abrandados e expressou preocupação de que a crise econômica global poderia colocar “mais freio” no progresso em direção à meta de eliminá-las em 2016. Um ano depois, a OIT continua extremamente preocupada com o impacto da crise sobre as crianças.

O relatório faz um apelo para que novos esforços assegurem que todas as crianças tenham acesso à educação pelo menos até a idade mínima de emprego e pede aos países que estabelaçam uma lista de trabalhos perigosos, conforme exigido pelas Convenções da OIT sobre trabalho infantil. Também diz que são necessárias medidas urgentes para combater o trabalho perigoso por crianças que tenham atingido a idade mínima, mas que podem estar em risco no local de trabalho, e pede treinamento para estes jovens trabalhadores de maneira que eles estejam cientes dos riscos, direitos e responsabilidades no local de trabalho.

O relatório também diz que a exposição a riscos pode ter um impacto particularmente grave em crianças, cujos corpos e mentes ainda estão em desenvolvimento no final da adolescência. O relatório examina em detalhes seis setores econômicos: agropecuária, pesca, trabalho doméstico, mineração, trabalho infantil urbano e em serviços.

O estudo observa que o problema das crianças em trabalhos perigosos não se limita aos países em desenvolvimento. Existem evidências de que nos Estados Unidos e na Europa também há uma elevada vulnerabilidades dos jovens para acidentes de trabalho.

Outras conclusões do relatório são:
• As crianças têm maiores taxas de acidentes e mortes no trabalho do que os adultos, como foi demonstrado por uma série de pesquisas.
• Um número substancial de crianças passa longas horas no trabalho, o que aumenta significamente o risco de acidentes.
• O maior número de crianças em trabalhos perigosos está em países da Ásia e do Pacífico. No entanto, a maior proporção de crianças em trabalhos perigosos em relação ao número total de crianças da região está na África subsaariana.
• A maior parte da queda do número total de crianças em trabalhos perigosos ocorreu entre as meninas.
• Mais de 60 por cento das crianças em trabalhos perigosos são meninos.
• O trabalho perigoso é mais comumente encontrado na agricultura, incluindo a silvicultura, pesca, pecuária e aquicultura, além de agricultura de subsistência e agricultura comercial.

O relatório da OIT conclui que, embora exista a necessidade de reforçar a segurança e a saúde no trabalho para todos os trabalhadores, são necessárias salvaguardas específicas para adolescentes entre a idade mínima de emprego e os 18 anos de idade.

Essas medidas devem ser parte de uma abordagem global na qual as organizações de empregadores e de trabalhadores e a inspeção do trabalho têm um importante papel a desempenhar.
Até agora, 173 dos 183 Estados-membros da OIT se comprometaram a combater a prática do trabalho perigoso para crianças como uma “questão urgente”, ao ratificarem a Convenção nº 182, que trata das piores formas de trabalho infantil.


Fonte OIT

8 de junho de 2011

Produção industrial tem queda em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE

A produção industrial brasileira caiu em nove dos 14 locais pesquisados na passagem de março para abril, informou hoje (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, as principais retrações foram observadas no Ceará (-6,9%), em Goiás (-5,1%), em São Paulo (-3,8%) e em Santa Catarina (-2,6%). Nesses locais, as quedas foram mais intensas do que a média global (-2,1%) no mesmo período.

Também reduziram a atividade as indústrias de Pernambuco (-2,0%), do Paraná (-1,9%), da Região Nordeste (-1,7%), do Rio Grande do Sul (-1,5%) e de Minas Gerais (-1,1%).

O documento também aponta que em abril houve recuperação da atividade industrial no Pará (8,4%), após acumular perda de 13,1% nos três últimos meses, e no Amazonas (5,8%), que teve recuo de 8,8% em março. Também houve expansão na produção industrial no Rio de Janeiro (2,5%), no Espírito Santo (1,8%) e na Bahia (0,4%).

Em relação a abril de 2010, oito dos 14 locais apresentaram queda na produção. De acordo com o levantamento do IBGE, a redução é explicada não só pelo menor ritmo da atividade industrial no mês, “mas também pelo efeito calendário, já que abril de 2011 teve um dia útil a menos do que o mesmo mês do ano anterior”.

Nessa base de comparação, as reduções mais intensas foram observadas no Ceará (-16,2%), pressionado pela paralisação para manutenção ocorrida no setor de refino de petróleo e produção de álcool, além da menor produção nos ramos de alimentos e de calçados e artigos de couro; e em Goiás (-11,1%), devido ao recuo verificado em todos os setores investigados no estado.

Também houve retração em Santa Catarina (-7,7%), em Pernambuco (-7,4%), na Região Nordeste (-6,3%), na Bahia (-4,1%), em São Paulo (-2,3%) e em Minas Gerais (-1,7%).

Já o Espírito Santo (14,2%) e o Rio de Janeiro (7,3%) registraram os resultados mais elevados, seguidos pelo Amazonas (1,9%), Paraná (1,4%), Rio Grande do Sul (0,6%) e Pará (0,1%).

Nos quatro primeiros meses do ano, o setor industrial no país avançou 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, com seis dos 14 locais assinalando crescimento na produção. No índice acumulado nos últimos 12 meses, todos os locais registraram taxas positivas em abril, com exceção da Bahia, que teve queda de 0,5%.

Fonte Agência Brasil

Nota Oficial da Força Sindical sobre saída do ministro Antonio Palocci da Casa Civil

O afastamento do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, só trará benefícios para o Brasil. O aprofundamento das denúncias estava paralisando as ações do governo, contaminando o embate político e prejudicando o País.
O ex-ocupante da Casa Civil saiu na hora certa, aproveitando a manifestação do procurador-geral da República.  A permanência de Palocci  prejudicava sua defesa e o governo. Queremos reiterar o apoio da Força Sindical ao governo Dilma na sua
agenda de combater a miséria, fortalecer a democracia e a justiça social.

Com o afastamento do ministro Palocci, ganham o Brasil e a democracia.


Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
Presidente da Força Sindical

7 de junho de 2011

São Paulo (SP): Erradicação do trabalho infantil será tema de debate

Na próxima sexta-feira (dia 10), a Central discutirá o tema “Contribuição da Força Sindical no Combate ao Trabalho Infantil”. O evento faz parte do Ciclo de Debates organizado em comemoração aos 20 anos de fundação da entidade.

O debate ocorrerá das 14h às 17h, no Auditório do Edifício Força Sindical, Rua Rocha Pombo, 94, Liberdade, São Paulo.

Vão participar Renato Mendes, da OIT/Brasil (Organização Internacional do Trabalho); Lyvia Rodrigues, assessora de Assuntos Trabalho Infantil da CSA-CSI; Rosana Lameu, conselheira do Conselho Tutelar do Município de Osasco/SP; Wladimir Bitencourt, defensor Público do Estado de São Paulo; Paulo José de Lara Dante, professor e consultor da Federação dos Comerciários de São Paulo.

Outros debatedores são: Gleides Sodré, secretária nacional de Políticas para a Criança e o Adolescente da Força Sindical; Renata Paredes, coordenadora pedagógica Eremim e Neusa Costa de Oliveira, coordenadora Geral do Meu Guri.



Fonte Assessoria de Imprensa da Força Sindical

Faturamento da indústria cresce 4,3% em abril, diz CNI

O faturamento industrial voltou a crescer em abril. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o faturamento cresceu 4,3% na comparação com o mês anterior. Em março ante fevereiro, o faturamento real havia caído 5,2%. O crescimento real dessazonalizado em abril (que desconsidera influências típicas do período) foi de 4,9%, quando comparado com o mesmo mês de 2010.

Na média dos quatro primeiros meses do ano, o faturamento cresceu 6,5% quando comparado ao mesmo período de 2010.O gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, considera que o ritmo de expansão da economia brasileira está em acomodação. “A indústria é o setor que bem caracteriza essa acomodação do crescimento”, afirmou. Segundo ele, o menor ritmo de crescimento é resultado dos aumentos da taxa básica de juros, a Selic, e da queda do dólar ante o real, que “prejudica as exportações e leva ao aumento da penetração das importações no mercado brasileiro”.

Segundo os dados da CNI, a indústria operou com a média de 82% da capacidade instalada, queda de 0,4 ponto percentual ante março deste ano. Esse é o menor patamar desde fevereiro de 2010. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a utilização da capacidade instalada caiu 1 ponto percentual, a primeira queda desde outubro de 2009, na mesma base de comparação.O emprego na indústria ficou praticamente estável (queda de 0,1%) em abril, em relação a março deste ano. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve alta de 2,8% em abril.

O rendimento médio real do trabalhador caiu 4% em abril na comparação com o mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2010, houve crescimento de 1,5%.De acordo com Castelo Branco, o mercado de trabalho está se adaptando ao ritmo menor de expansão da economia, mas a expectativa é que, na média, a taxa de crescimento do emprego seja positiva. “Mas serão taxas bem mais modestas do que as que dominaram 2009 e 2010”, afirmou.


Fonte Agência Brasil

Nota oficial da Força Sindical cobrando o imediato afastamento do Ministro Palocci

Os trabalhadores brasileiros têm acompanhado com muita atenção e preocupação os meios de comunicação que, há várias semanas, vêm veiculando denúncias envolvendo o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci. Denúncias estas que incluem a multiplicação de seu patrimônio e as atividades de sua consultoria, denominada Projeto.

As tentativas de esclarecimento do ministro da Casa Civil, apenas para cumprir formalidades, não foram suficientes para arrefecer o desgaste a que vem sendo submetido o braço direito da atual presidenta.
Entendemos que o ministro Palocci ainda deve explicações ao povo brasileiro, visto que, sendo servidor público de alto escalão, deve servir de exemplo e ser pautado pela ética, pela transparência e pela moralidade pública.

O povo brasileiro está vendo com ceticismo a defesa apresentada para tais denúncias, e anseia por uma resposta convincente e verdadeira. As evidências de ter praticado atitudes não republicanas que pairam sobre o ministro fazem com que sua credibilidade vá, a cada dia, se deteriorando.

O imediato afastamento do ministro só trará benefícios para o País, que vive um bom momento econômico, com pleno emprego e sinais de controle inflacionário, mas começa a sentir a paralisia política do governo devido às incertezas que cercam o atual ocupante da Casa Civil do Palácio do Planalto.

Ocupante este que tem a importante função de articulador político e âncora do governo, mas que, infelizmente, tornou-se refém do silêncio, passando a acreditar apenas no tempo como seu aliado. O projeto de governo, vitorioso nas últimas eleições, não pode permitir compromisso com o erro e com a falta de lisura por parte de membros do governo, muito menos por funcionários de tão importante função.

Privar os brasileiros da verdade sobre os atos do ministro Palocci é uma atitude que gera suspeita sobre o governo e de seus integrantes para com os cidadãos, o que não é saudável em uma plena democracia.

Entendemos que a permanência do ministro no governo vai, com certeza, dificultar as ações governamentais, contaminando uma agenda positiva instruída a dar rumo ao crescimento econômico, à diminuição da pobreza e ao fortalecimento da democracia por uma sociedade mais justa.


Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
presidente da Força Sindicalv