A Confederação Nacional dos
Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) comemora nesta sexta, 5 de agosto, 28 anos de
existência. A entidade é presidida por Miguel Torres. "Saúdo toda a
diretoria da CNTM, as diretorias das entidades filiadas (Sindicatos e Federações)
e toda a categoria metalúrgica pelo apoio às nossas ações e atividades e pela
participação nas lutas por um Brasil melhor".
História da CNTM
História da CNTM
Em 5 de agosto de 1988 os
metalúrgicos de todo o País conquistaram uma importante vitória. Nesta data, em
Brasília, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos - CNTM foi
legalmente reconhecida pelo Presidente da República José Sarney.
Vale lembrar que a entidade
já tinha sido fundada em 19 de janeiro de 1985, tendo como presidente
provisório Joaquim dos Santos Andrade, o Joaquinzão, na época presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
A CNTM era uma antiga
reivindicação dos metalúrgicos e a proposta da sua criação foi aprovada no 11º
Congresso Nacional dos Metalúrgicos, realizado de 1 a 5 de agosto de 1983 em
Praia Grande/SP.
A Confederação foi, de forma
oficial, inicialmente dirigida por Luiz Antonio de Medeiros, eleito em abril de
1988 em Florianópolis, por 111 sindicatos de metalúrgicos e cinco federações
(São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande
do Sul).
Luiz Antonio de Medeiros já
havia despontado como uma influente liderança sindical na greve geral de 21 de
julho de 1983, a primeira manifestação unitária e organizada dos trabalhadores
depois do golpe militar, contra a política econômica, contra o arrocho salarial
e a favor da reforma agrária e da redemocratização do País.
"Os metalúrgicos sempre
foram uma categoria de vanguarda. Nossa categoria já havia conquistado a
jornada de trabalho para 44 horas semanais, ou seja, antes de as demais
categorias conseguirem a redução, de forma geral e definitiva, na Constituição
de 1988. Fomos carro-chefe de várias outras ações e conquistas: aumentos reais
de salários, recuperação das perdas salariais, valorização dos aposentados e
das mulheres, condições mais dignas de trabalho, luta por medidas econômicas e
políticas que promovessem a redistribuição de renda e organização de base nas
fábricas", lembra Medeiros.
O crescimento da liderança dos metalúrgicos, segundo Medeiros, foi crucial para o questionamento da falta de agilidade e da falsa unidade defendida pela então CNTI, que representava tanto os metalúrgicos quanto as demais categorias do setor industrial em nível nacional, sem, contudo, atender devidamente às exigências da categoria metalúrgica.
O crescimento da liderança dos metalúrgicos, segundo Medeiros, foi crucial para o questionamento da falta de agilidade e da falsa unidade defendida pela então CNTI, que representava tanto os metalúrgicos quanto as demais categorias do setor industrial em nível nacional, sem, contudo, atender devidamente às exigências da categoria metalúrgica.
"Ao idealizarmos a
CNTM, tínhamos o objetivo de estruturar uma entidade voltada unicamente para a
defesa dos interesses dos metalúrgicos, com melhores condições de representar,
organizar os sindicatos e federações e lutar pelas reivindicações da categoria
em todo o País", informa Medeiros, que considera ter sido um ato de
coragem o presidente Sarney assinar o reconhecimento legal da Confederação.
"Os metalúrgicos passaram a ser a primeira categoria a exercer com autonomia
e liberdade sindical uma verdadeira unidade! Depois, outras categorias seguiram
o exemplo e organizaram suas respectivas confederações".
Medeiros considera muito
correto a CNTM continuar preocupando-se com a qualificação dos dirigentes
sindicais e promovendo o intercâmbio e a troca de experiências entre as
entidades filiadas, para o fortalecimento e organização da categoria
metalúrgica.
Ele destaca ainda a presença
atuante da Confederação nas questões nacionais, em Brasília, por exemplo, junto
ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Não podemos
esquecer que a CNTM, em 1992, foi crucial na vitoriosa mobilização contra o
arrocho dos benefícios pagos pela Previdência Social, onde conquistamos o voto
favorável do STF e, conseqüentemente, os 147% de reajuste para os aposentados.
É, até hoje, a maior vitória junto ao STF", finaliza Medeiros.
Depois de Medeiros,
presidiram a CNTM: Jorge Noman Neto (1989-1993), Lúcio Bellentani (1993-1997).
Medeiros volta a presidência para os mandatos 1997-2001 e 2001-2005. Neste
período, Luiz de Oliveira Rodrigues, o Luizinho, exerceu interinamente a
presidência, diante do licenciamento de Medeiros, eleito duas vezes deputado
federal.
Em 27 de outubro de 2005,
Eleno Bezerra, elege-se presidente da Confederação, pela Chapa 1
"Ampliando Conquistas", em um pleito realizado no Palácio do
Trabalhador, em São Paulo. A atual diretoria da CNTM, formada na Chapa 1, é
constituída por companheiros de todas as regiões do País e com excelente
histórico de lutas em defesa dos metalúrgicos brasileiros. A CNTM, filiada à
Força Sindical e à FITIM, representa atualmente 150 entidades sindicais e uma
base superior a 1 milhão e 100 mil trabalhadores metalúrgicos.
E é sob a gestão de Eleno Bezerra que a CNTM intensificou o debate sobre as atuais tendências econômicas, a situação política nacional e internacional e as perspectivas para os metalúrgicos brasileiros, construindo novas ações sindicais para ampliar conquistas e fortalecer nossa categoria.
E é sob a gestão de Eleno Bezerra que a CNTM intensificou o debate sobre as atuais tendências econômicas, a situação política nacional e internacional e as perspectivas para os metalúrgicos brasileiros, construindo novas ações sindicais para ampliar conquistas e fortalecer nossa categoria.
Neste período, a diretoria lutou
pela unificação das lutas e negociações salariais dos metalúrgicos em todo o
País, pelo estabelecimento de um Contrato Coletivo Nacional de Trabalho. Daí a
importância da realização do 1º Congresso da Confederação Nacional dos
Trabalhadores Metalúrgicos, para o debate de todas as questões que fazem parte
do plano de lutas para a CNTM.
O 1º Congresso, realizado nos dias 6 e 7 de junho de 2006, na cidade de Praia Grande/SP, definiu o Plano de Luta a ser desenvolvido pela gestão da CNTM, presidida por Eleno Bezerra. Os debates do Congresso trataram de questões sindicais, econômicas e políticas. Foi um marco para a unificação dos trabalhadores metalúrgicos. A CNTM procurou colocar as decisões do Congresso em prática, formando uma trincheira de lutas, de norte a sul do País, do menor ao maior sindicato, na defesa dos interesses dos trabalhadores.
Entre as principais resoluções do 1º Congresso da CNTM, destacamos as seguintes:
1) Reitera a necessidade da Reforma Sindical e das Relações de Trabalho, sem perda de direitos dos trabalhadores, e o direito à Organização no Local de Trabalho, com destaque para o Delegado Sindical.
O 1º Congresso, realizado nos dias 6 e 7 de junho de 2006, na cidade de Praia Grande/SP, definiu o Plano de Luta a ser desenvolvido pela gestão da CNTM, presidida por Eleno Bezerra. Os debates do Congresso trataram de questões sindicais, econômicas e políticas. Foi um marco para a unificação dos trabalhadores metalúrgicos. A CNTM procurou colocar as decisões do Congresso em prática, formando uma trincheira de lutas, de norte a sul do País, do menor ao maior sindicato, na defesa dos interesses dos trabalhadores.
Entre as principais resoluções do 1º Congresso da CNTM, destacamos as seguintes:
1) Reitera a necessidade da Reforma Sindical e das Relações de Trabalho, sem perda de direitos dos trabalhadores, e o direito à Organização no Local de Trabalho, com destaque para o Delegado Sindical.
2) Decide pela implantação
da Negociação Nacional Articulada de Trabalho para todo o setor metalúrgico do
País, com destaque para a unificação das datas-base da categoria.
3) Reitera a necessidade de
implantação de um Programa Nacional de Qualificação e Requalificação
Profissional, de forma a garantir oportunidade de trabalho e a inserção dos
trabalhadores no mercado.
4) Prioriza a Formação
Política e Sindical dos dirigentes em todas as Federações e Sindicatos filiados
à CNTM.
5) Define uma Campanha
Nacional contra a prática da Terceirização, que precariza as condições de
trabalho dos metalúrgicos, reduz salários e benefícios. Neste contexto, todas
as campanhas salariais vão exigir que as empresas cumpram a Convenção Coletiva
de Trabalho local. Se praticada, a terceirização deve contemplar apenas áreas
como, por exemplo, da segurança, da alimentação, de asseio e de conservação e
limpeza, e não as ligadas diretamente à produção.
6) Aprova a luta por uma
Reforma Política que garanta maior representatividade dos trabalhadores e da
sociedade brasileira - nos parlamentos e governos -, e responsabilidade na
condução do processo político/partidário.
Ainda no 1º Congresso da CNTM foi aprovado o encaminhamento de uma pauta aos então candidatos à Presidência da República exigindo: programas de requalificação e qualificação profissional; mudança da política econômica voltada para a produção; reforma política; política industrial com investimentos para as pequenas e médias empresas; programa de segurança pública com medidas de combate às causas da violência e não apenas aos seus efeitos. Uma pauta ainda muito atual e que deve ser acatada pelos atuais e futuros governantes e presidente da República, por um País melhor, com desenvolvimento econômico, distribuição de renda e justiça social.
• Após o falecimento do companheiro Eleno Bezerra, o então vice-presidente da CNTM, Clementino Vieira, assumiu a transição política da entidade. Clementino Vieira viajou por todas as regiões do País para debater com os dirigentes das Federações e Sindicatos dos Metalúrgicos filiados à Confederação o momento econômico, as ações emergenciais contra os efeitos da crise financeira global no País, os resultados das últimas campanhas salariais e as necessidades regionais e as reivindicações da categoria metalúrgica.
Ainda no 1º Congresso da CNTM foi aprovado o encaminhamento de uma pauta aos então candidatos à Presidência da República exigindo: programas de requalificação e qualificação profissional; mudança da política econômica voltada para a produção; reforma política; política industrial com investimentos para as pequenas e médias empresas; programa de segurança pública com medidas de combate às causas da violência e não apenas aos seus efeitos. Uma pauta ainda muito atual e que deve ser acatada pelos atuais e futuros governantes e presidente da República, por um País melhor, com desenvolvimento econômico, distribuição de renda e justiça social.
• Após o falecimento do companheiro Eleno Bezerra, o então vice-presidente da CNTM, Clementino Vieira, assumiu a transição política da entidade. Clementino Vieira viajou por todas as regiões do País para debater com os dirigentes das Federações e Sindicatos dos Metalúrgicos filiados à Confederação o momento econômico, as ações emergenciais contra os efeitos da crise financeira global no País, os resultados das últimas campanhas salariais e as necessidades regionais e as reivindicações da categoria metalúrgica.
Clementino Vieira foi eleito presidente da CNTM no dia 18 de fevereiro de 2009 em processo eleitoral realizado no Palácio do Trabalhador, em São Paulo/SP, sede da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, com a participação de dirigentes sindicais dos metalúrgicos de todo o País. Tomou posse em 10 de março de 2009, juntamente com os demais dirigentes eleitos da Chapa Ampliando Conquistas, em solenidade realizada em Brasília/DF.
• No dia 13 de maio 2011, em reunião extraordinária, a diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos/CNTM, conforme determina o Estatuto Social da entidade, deu posse à companheira Mônica de Oliveira Lourenço Veloso como presidenta da Confederação. Mônica, que ocupava o cargo de vice-presidenta da CNTM, exerce também a secretária-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região e é secretária de Relações Internacionais da Força Sindical.
Miguel Torres é eleito presidente da CNTM
No dia 1 de dezembro de
2011, em assembleia eleitoral realizada na sede da Força Sindical, em São
Paulo, foi eleita por unanimidade a diretoria da Confederação Nacional dos
Trabalhadores Metalúrgicos/CNTM para o mandato 2011/2015.
Miguel Torres, presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da
Força Sindical, foi eleito presidente da Confederação.
Miguel Torres foi reeleito presidente da CNTM
Miguel Torres foi reeleito presidente da CNTM
No dia 30 de novembro de
2015, em assembleia eleitoral realizada em Brasília, foi eleita por unanimidade
a diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos/CNTM para o
mandato 2015/2019.
Miguel Torres, presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da
Força Sindical, foi reeleito presidente da Confederação.
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