A fábrica da Fiat em
Betim, Minas Gerais, está com sua produção suspensa por tempo indeterminado. A
paralisação, que começou na segunda-feira, 16, ocorre porque as fabricantes de
autopeças Tower e Mardel, da multinacional Keiper, interromperam na última
quinta-feira o fornecimento de componentes e estruturas metálicas soldadas.
Com isso, os 18 mil
trabalhadores da Fiat em Betim ficarão em casa. A montadora esclareceu, no
entanto, que eles serão remunerados normalmente, como se estivessem
trabalhando. Segundo a empresa, a paralisação também afeta diretamente a
produção de dezenas de outros fornecedores, deixando mais de 50 mil trabalhadores
sem atividade na região. A fábrica em Betim é a maior da Fiat no mundo.
A decisão da Keiper
surpreendeu a Fiat e foi vista pela montadora como uma "medida
extrema". "A Fiat entende que a decisão não é uma atitude
construtiva, principalmente neste momento de crise econômica pelo qual passa o
País", disse a empresa em nota. A montadora tem tentado negociar a
retomada do fornecimento com a Keiper e não descarta entrar na Justiça.
Volkswagen
A Volkswagen também tem
enfrentado problemas com a Keiper. Ontem, as três fábricas da montadora no
Brasil tiveram a produção paralisada em razão da falta de bancos e cerca de 10
mil funcionários ficaram sem trabalhar. Para retomar a produção, a Volkswagen
obteve liminar, na noite de segunda, que obriga a Keiper a voltar a fornecer o
produto em até 24 horas. O não cumprimento da medida resultará em multa diária
de R$ 500 mil.
A Keiper foi procurada
pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) para
comentar as situações da Fiat e da Volkswagen, mas não houve resposta até o
momento.
Isto
é
Fornecimento de peças
para a Fiat será retomado em Betim, diz Keiper
A Keiper/Prevent
informou nesta quarta-feira (18) que voltou a fornecer componentes à Fiat,
pelas empresas Tower e Mardel, pertencentes ao grupo multinacional. A produção
da fábrica da montadora de carros em Betim, na
Região Metropolitana de Belo Horizonte, está paralisada desde a última
sexta-feira (13), por causa da suspensão do fornecimento de peças. A assessoria
da Fiat confirmou que a montadora foi avisada que a entrega das peças será
feita, mas disse que a produção da montadora não tem data para recomeçar. O
fornecimento não havia sido retomado até a última atualização desta reportagem.
Nesta manhã, metalúrgicos
fizeram um protesto em frente à Keiper/Prevent, em Betim. O Sindicato dos
Metalúrgicos de Betim e Região alegou que, em função da suspensão do
fornecimento de peças, a empresa estaria fechando. O ato começou por volta de
9h e terminou às 11h40.
Nesta terça-feira (17), a Fiat havia informado que as fornecedoras queriam reajustar seus preços. O assunto ainda estava em negociação quando, de acordo com nota divulgada pela montadora, “as empresas interromperam abruptamente o fornecimento de componentes e estruturas metálicas soldadas na última quinta-feira (12)”. A fábrica em Betim tem 19 mil funcionários e é a maior montadora de veículos do Brasil. Ela produz os modelos Fiat Mobi, Uno, Palio Fire, Palio, Bravo, Punto, Grand Siena, Linea, Siena, Palio Weekend, Strada, Idea, Doblò, Fiorino, Uno Furgão e Doblò Cargo. De acordo com a Fiat, a perda diária em arrecadação para o governo é de R$ 30 milhões.
O advogado da Keiper/Prevent, César Hipólito Pereira, disse nesta terça-feira (17) que a interrupção do fornecimento dos componentes foi necessária porque há débitos da Fiat em relação a uma remessa de peças e que, logo após ter feito o pedido, anunciou férias coletivas.
A assessoria da Fiat nega a dívida e disse que a última paralisação aconteceu no dia 25 de abril, durando dez dias. De acordo com a montadora, a medida atingiu trabalhadores de três das quatro linhas de produção.
Nesta terça-feira (17), a Fiat havia informado que as fornecedoras queriam reajustar seus preços. O assunto ainda estava em negociação quando, de acordo com nota divulgada pela montadora, “as empresas interromperam abruptamente o fornecimento de componentes e estruturas metálicas soldadas na última quinta-feira (12)”. A fábrica em Betim tem 19 mil funcionários e é a maior montadora de veículos do Brasil. Ela produz os modelos Fiat Mobi, Uno, Palio Fire, Palio, Bravo, Punto, Grand Siena, Linea, Siena, Palio Weekend, Strada, Idea, Doblò, Fiorino, Uno Furgão e Doblò Cargo. De acordo com a Fiat, a perda diária em arrecadação para o governo é de R$ 30 milhões.
O advogado da Keiper/Prevent, César Hipólito Pereira, disse nesta terça-feira (17) que a interrupção do fornecimento dos componentes foi necessária porque há débitos da Fiat em relação a uma remessa de peças e que, logo após ter feito o pedido, anunciou férias coletivas.
A assessoria da Fiat nega a dívida e disse que a última paralisação aconteceu no dia 25 de abril, durando dez dias. De acordo com a montadora, a medida atingiu trabalhadores de três das quatro linhas de produção.
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá, participe, comente, deixe sua observação.