As Centrais querem
acabar com o rombo da Previdência Social, principal argumento usado pelo
governo para propor o estabelecimento da idade mínima para as aposentadorias,
medida esta que somos radicalmente contra. “É bom lembrar que existe uma
reforma em andamento, que é a fórmula 85/95”, diz Paulo Pereira da Silva,
Paulinho, presidente da Força Sindical. Por esta fórmula, os brasileiros se
aposentam quando a soma da idade e do tempo de contribuição atingir 85 anos
para as mulheres e 95 para os homens.
Em reunião realizada
ontem, 30, na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos – Dieese, participaram as Centrais Força Sindical, UGT, NCST e
CSB. Os sindicalistas citaram as providências que desejam ver adotadas pelo
governo para acabar com o rombo na Previdência: o fim das desonerações fiscais,
que provocaram perdas na arrecadação da Previdência; cobrar as entidades
filantrópicas, que não pagam a Previdência; fazer com que o agronegócio pague
mais; cobrar as dívidas fazendo um Refis (Programa de Recuperação Fiscal) para
os devedores; vender os imóveis inativos da Previdência e regulamentar os
jogos, que podem gerar receitas.
Mudança
A reunião das Centrais com o governo, prevista para o dia 3, mudou para o dia 10. Para João Batista Inocentini, presidente licenciado do Sindicato Nacional dos Aposentados, o grande problema é a previdência rural, que, a partir da Constituição de 1988, foi incluída no sistema previdenciário.
A reunião das Centrais com o governo, prevista para o dia 3, mudou para o dia 10. Para João Batista Inocentini, presidente licenciado do Sindicato Nacional dos Aposentados, o grande problema é a previdência rural, que, a partir da Constituição de 1988, foi incluída no sistema previdenciário.
As Centrais são contra
o estabelecimento da idade mínima para a aposentadoria porque “prejudica os
trabalhadores que começaram a trabalhar mais cedo. São pessoas que sempre
batalharam para sustentar suas famílias, que não tiveram oportunidades de
estudar e arrumar empregos com remunerações mais altas, e, ao aposentarem-se,
não podem ser prejudicadas novamente”, declara Paulinho.
Assessoria de Imprensa Força Sindical
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