Das 18 capitais onde o
DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos -
realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, 13 apresentaram aumento do
preço do conjunto de bens alimentícios, em março. As maiores elevações foram
apuradas em Manaus (4,92%), Fortaleza (4,23%), Aracaju (3,23%) e Vitória
(2,47%).
As retrações foram
registradas em Salvador (-2,79%), Brasília (-1,06%), Goiânia (-0,66%),
Florianópolis (-0,45%) e Natal (-0,15%). Em março, o maior custo da cesta foi
apurado em São Paulo (R$ 379,35), seguido de Vitória (R$ 363,62) e Porto Alegre
(R$ 360,01). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 273,21),
João Pessoa (R$ 288,43) e Natal (R$ 289,21).
Com base no total
apurado para a cesta mais cara, a de São Paulo, e levando em consideração a
determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser
suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família, com
alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e
previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em março de 2015, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família
de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.186,92,
4,04 vezes o mínimo de R$ 788,00. Em fevereiro de 2015, o mínimo necessário era
ligeiramente menor e correspondeu a R$ 3.182,81, o que também equivalia a 4,04
vezes o piso vigente. Em março de 2014, o valor necessário para atender às
despesas de uma família chegava a R$ 2.992,19, ou 4,13 vezes o salário mínimo
então em vigor (R$ 724,00).
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