Mais três montadoras
anunciaram medidas de corte de produção nesta quarta-feira. A Fiat vai dar
férias coletivas a 2 mil trabalhadores da fábrica de Betim (MG) por 20 dias a
partir de segunda-feira. A Ford vai suspender os contratos (lay-off) de 250
trabalhadores e a Volkswagen de 230, ambas nas unidades de São Bernardo do
Campo (SP).
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, os programas de lay-off devem durar até cinco meses. Na Ford, começa na segunda-feira. A empresa não confirmou o número de envolvidos e disse que também concederá férias coletivas de 11 a 22 de maio para os demais empregados e toda a produção será suspensa no período.
Na Volks, o lay-off deve começar no dia 18 ou 25. A empresa não comentou o assunto. Desde o início da semana, a Volks está com a produção parada nessa fábrica, e os 8 mil empregados do setor estão em férias coletivas por dez dias.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, os programas de lay-off devem durar até cinco meses. Na Ford, começa na segunda-feira. A empresa não confirmou o número de envolvidos e disse que também concederá férias coletivas de 11 a 22 de maio para os demais empregados e toda a produção será suspensa no período.
Na Volks, o lay-off deve começar no dia 18 ou 25. A empresa não comentou o assunto. Desde o início da semana, a Volks está com a produção parada nessa fábrica, e os 8 mil empregados do setor estão em férias coletivas por dez dias.
A Fiat, que tem 11 mil
empregados, já havia dado férias a 2 mil em março. As três montadoras alegam
necessidade de ajustar estoques à demanda. Nos primeiros quatro meses do ano,
as vendas caíram 19% ante o mesmo período de 2014, para 219,3 mil veículos.
Nesta semana, a General Motors deu licença remunerada para 467 funcionários da fábrica de São Caetano do Sul (SP) por tempo indeterminado e lay-off para 325 operários de São José dos Campos (SP) por três meses. Com as novas dispensas, subirá para 16 mil o total de trabalhadores afastados pelas montadoras em razão de medidas para cortar a produção.
Nesta semana, a General Motors deu licença remunerada para 467 funcionários da fábrica de São Caetano do Sul (SP) por tempo indeterminado e lay-off para 325 operários de São José dos Campos (SP) por três meses. Com as novas dispensas, subirá para 16 mil o total de trabalhadores afastados pelas montadoras em razão de medidas para cortar a produção.
A Associação Nacional
dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulga nesta quinta-feira o
balanço de abril, com dados como produção, empregos e estoques – que devem
estar beirando os 50 dias, média considerada muito alta para o setor.
“Continuamos
tentando sensibilizar o governo no sentido de adotar o Programa de Proteção ao
Emprego, nos moldes do que existe nos países desenvolvidos”, disse o presidente
da fabricante de autopeças Bosch, Besaliel Botelho.
O programa defendido
pelas centrais sindicais, pela Anfavea e pelos fabricantes de autopeças seria
adotado em períodos de crise. Consiste em reduzir jornadas, mas sem mexer nos
salários, que teriam parte bancada por programas governamentais. “Custa menos
do que os gastos com o trabalhador desempregado”, diz o executivo.
Assim como as montadoras,
a Bosch e as autopeças em geral têm adotado medidas de ajuste de mão de obra
para se adequarem à demanda. “Grandes clientes estão reduzindo a produção e
também precisamos reduzir.”
A Fenabrave (que
representa as concessionárias) disse que o setor demitiu 12 mil este ano,
número que pode chegar a 40 mil até dezembro. As montadoras fecharam 3,6 mil
vagas até março e as autopeças preveem fechar 17 mil este ano.
Força Sindical
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