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29 de setembro de 2014

Categoria tem ganho real nos salários em Santa Rita do Sapucaí


Uma negociação direta entre a presidência do SINDVAS e a presidência do SINDVEL, fato que nunca tinha acontecido na gestão atual do SINDVEL porque o Sindicato negociava com comissões de empresários, assegurou ganho real aos trabalhadores da categoria em Santa Rita do Sapucaí.

Enquanto muitos trabalhadores estão perdendo os empregos, entrando em programas de demissão voluntária, em suspensão temporária de contrato de trabalho - chamado de lay off- e até negociando o parcelamento do reajuste, em Santa Rita a realidade está diferente.

O SINDVAS há anos realiza negociações salariais com as reivindicações dos trabalhadores e os dados do mercado. Essa seriedade traz ao Sindicato firmeza em todos os pedidos defendidos pela categoria levando em conta a valorização salarial e também a social dos trabalhadores com dignidade, direitos e cidadania.

Esses pedidos são repetidos negociação após negociação e neste ano houve resultado positivos de valorização para ambos os lados: trabalhadores e patrão que reconheceu a necessidade de valorizar o trabalhador.

O presidente do Sindvel, Roberto de Souza Pinto, diferente dos outros anos, negociou pessoalmente com o SINDVAS cada item da Convenção Coletiva de Trabalho e se mostrou aberto a todos as reivindicações e projetos levantados pelos trabalhadores na assembleia geral da categoria.

O sucesso da campanha deste ano com o tema “Nem só de pão vive o trabalhador” é devido aos anos de mobilização do SINDVAS. Os trabalhadores de Santa Rita do Sapucaí se mantiveram unidos desde a última campanha, quando o Sindicato disse que “produto de ponta com salário que não paga a conta”. Essa integração resultou na negociação ágil em 2014 e com ganho real para toda a categoria.

As incertezas que rondam o mercado, a inflação alta e o desaquecimento da indústria são fatores que poderiam ter levado ao atraso da negociação, mas o que se viu neste ano foi uma postura firme do Sindicato quanto ao ganho real para os trabalhadores e o entendimento e sensibilidades dos empresários de que é preciso valorizar o trabalhador e garantir a produtividade do Vale da Eletrônica.


Reajuste
Na assembleia geral da categoria ficou acertado que o Sindicato não poderia fechar o reajuste inferior a 7% já que a inflação está acumulada em 6,06%. Esses números foram postos na mesa de negociação para o presidente do Sindvel, Roberto de Souza Pinto junto com um estudo dos últimos dez anos de negociação salarial.

A presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, apontou que a crise econômica tem atingido vários setores da econômica e com menor pressão nas indústrias de tecnologia de ponta como é o caso de Santa Rita. Isso não significa que a instabilidade do mercado neste ano de 2014 não tenha refletido no Vale da Eletrônica, mas que essa crise não é gigantesca.

O presidente do SINDVEL se mostrou comprometido com os pontos apresentados pelo Sindicato e atendeu a solicitação de ganho real, apontando que cabe ao empresário a valorização para não perder o trabalhador para o mercado.

O reajuste fechado oficialmente ficou em 9% para a primeira faixa de piso salarial (empresas até 120 trabalhadores) e 8% para o segundo piso salarial (empresas com mais de 120 trabalhadores) e para os demais trabalhadores da categoria acima dos pisos salariais também tiveram 8% linear. Todas as cláusulas mantidas na íntegra e reajustadas no maior índice de 9% como, por exemplo, PRL, auxílio creche e auxílio funeral,cesta básicas e outros benefícios que por ventura as empresas tenham com o impacto no reajuste.


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