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9 de setembro de 2014

BID investirá mais R$ 6 milhões no Vale da Eletrônica

A 13ª edição da Feira Industrial do Vale da Eletrônica (Fivel), promovida pelo Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), movimentou a pequena Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, com 40 mil habitantes, ente os dias 3 e 5 de setembro. O chamado Vale da Eletrônica brasileiro se reuniu para expor produtos, fazer lançamentos, receber estudantes e visitantes interessados em tecnologia e em fazer negócios.

Durante o evento, a especialista do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Vanderléia Radaelli, declarou que o BID continuará com o apoio financeiro ao Arranjo Produtivo Local (APL) com investimentos de mais de R$ 6 milhões para os próximos anos. De acordo com Vanderléia, Santa Rita do Sapucaí apresenta o melhor desenho econômico por reunir a Fiemg, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e o Sebrae em um só lugar, o que é fundamental para o sucesso do Vale. "Estamos muito felizes com os ótimos resultados apresentados pelas empresas envolvidas que têm como base a inovação", ressalta.

O apoio é referente à segunda fase do Projeto de Apoio à Competitividade das Empresas do Arranjo Produtivo Local, iniciado em 2004, quando o banco também aportou R$ 6 milhões e beneficiou cerca de cem das 153 indústrias da região. "Outro valor do APL é a produção de capital humano com formação qualificada pelas escolas técnicas da região, que em médio prazo é um ativo que tem que ser desenvolvido de forma contínua para manter o nível de inovação", afirma a especialista. Segundo Vanderléia, as indústrias tecnológicas devem buscar a inovação uma vez que a competividade do mercado é a nível global e não apenas local.

Balanço - A Fivel recebeu mais de 12 mil visitantes entre empresários nacionais e internacionais e alunos da região. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Roberto de Souza, foram gerados negócios na ordem de R$ 800 milhões, o que representa em torno de 30% do faturamento anual, que no último ano atingiu R$ 2,7 bilhões. De acordo com ele, mais de R$ 100 milhões foram investidos pelas empresas no lançamento de novos produtos e nas linhas de produção.

A Fivel, neste ano, foi instalada no campus da Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa (ETE FMC). Os produtos exibidos estavam voltados especialmente para os setores de eletroeletrônicos; telecomunicações; segurança; eletrônica; informática; radiodifusão; automação industrial, predial e comercial; tecnologia da informação (TI), eletrodomésticos, insumos e prestação de serviço.

O Vale da Eletrônica reúne 153 empresas e emprega cerca de 10 mil pessoas capazes de fabricar atualmente 13,7 mil itens diferentes. Atualmente as empresas do cluster exportam para 41 países, tendo como principais consumidores os mercados europeu e asiático.


Fonte Diário do Comércio

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