O presidente em
exercício da Força Sindical, Miguel Torres, e o secretário-geral da Central,
João Carlos Gonçalves, Juruna, estão detidos no 31º Distrito Policial, situado
na zona Leste da Capital.
Para Torres, faltou
habilidade e sensibilidade dos policiais, que acusaram injustamente os
manifestantes de obstruir a via pública. “Estávamos somente defendendo o
direito de o trabalhador receber um salário melhor e, deste modo, ajudar o
mercado interno, o setor produtivo e o Brasil a ser mais robusto em época de
crise. É uma injustiça esta situação”, disse Miguel Torres, acrescentando que a
polícia quis deter até trabalhadores.
“A detenção foi uma
atitude arbitrária e exagerada da Polícia Militar, que não respeitou o direito
dos trabalhadores de se manifestarem na assembleia", afirmou Juruna. O ato
foi realizado na porta da metalúrgica Aratell, na rua Cadiriri, na Zona Leste
com a participação dos trabalhadores das empresas Ferrolene e Aratell”, afirmou
Juruna.
Os membros da diretoria
do Sindicato e assessores foram levados para a 18ª DP, na Rua Juventus, 350, na
Mooca, e depois transferido para a 31ª DP, na Avenida Conselheiro Carrão,
2.580, na Vila Carrão.
As assembleias de
mobilização da categoria vêm sendo realizadas desde o dia 10 deste mês, nas
várias regiões da cidade, e em nenhuma delas aconteceu este tipo de truculência
policial. “Estamos no século 21 e não tem cabimento a violência policial”,
ressalta Miguel Torres.
Também foram detidos o
diretor David Martins, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos
Gonçalves, o Juruna; uma assessora do Sindicato que apenas filmava e
fotografava a assembleia e o motorista do caminhão de som.
Fonte Assessoria de Imprensa da Força Sindical
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