A Força Sindical
expressa profunda preocupação com os intentos de setores políticos paraguaios
em submeter o presidente constitucional Fernando Lugo a um processo político
sumário de impeatchment, responsabilizado-o, dente outras questões, pelo
massacre ocorrido no passado dia 15 de junho em Curuguaty, onde 11 camponeses e
6 agentes policiais foram mortos, ao que tudo indica, a partir da ação de
franco atiradores e provocadores políticos infiltrados na mobilização dos
sem-terra paraguaios.
O intento golpista no
Paraguai é uma grave ameaça ao desenvolvimento democrático em toda América
Latina. A tentativa de setores políticos encastelados no parlamento paraguaio,
comprometidos com décadas de ditadura e terror dos tempos de Stroessner, em
promover um juízo político sumário contra o presidente democraticamente eleito
precisa ser detido.
É necessário que os
governos, os movimentos sindical e social e as forças políticas democráticas
paraguaias, brasileiras e sulamericanas se mobilizem para impedir, com base nas
cláusulas democráticas das constituições da OEA e da UNASUL, a consumação do
golpe de Estado e a destituição do presidente legítimo do Paraguai.
Miguel Torres –
presidente em exercício da Força Sindical
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