As centrais sindicais e
os movimentos sociais realizaram nesta segunda-feira, 25 de junho, às 14
horas, ato pela democracia no Paraguai.
A manifestação foi realizada em frente ao consulado paraguaio em São Paulo, rua Bandeira Paulista, nº 600.
A manifestação foi realizada em frente ao consulado paraguaio em São Paulo, rua Bandeira Paulista, nº 600.
Na sexta-feira, 22
de junho, o parlamento paraguaio cassou o mandato do presidente Fernando Lugo,
em um processo rápido, que durou inacreditavelmente menos de 36 horas.
“Foi um verdadeiro golpe de Estado”, declarou João Carlos Gonçalves,Juruna, secretário-geral da Força Sindical, afirmando que é crucial nossa união “na luta do povo paraguaio pela retomada da democracia no pais. O regime democrático deve prevalecer na América Latina”.
“Foi um verdadeiro golpe de Estado”, declarou João Carlos Gonçalves,Juruna, secretário-geral da Força Sindical, afirmando que é crucial nossa união “na luta do povo paraguaio pela retomada da democracia no pais. O regime democrático deve prevalecer na América Latina”.
O secretário-geral do
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Jorge Carlos de Morais, oArakém,
afirmou a solidariedade da categoria metalúrgica. “Para que uma sociedade se
fortaleça, o regime democrático é sempre o melhor caminho”.
Ivan Gonçalez,
coordenador de Políticas da Confederação Sindical das Américas (CSA), afirmou
que este golpe, orquestrado pela oligarquia paraguaia, é inadmissível. “Não
podemos permitir que um presidente que tem o apoio popular seja deposto graças
a um golpe”.
Lira Alli,
representante do Levante Popular da Juventude, ressaltou que todo o apoio ao
movimento em prol da democracia no Paraguai é bem-vindo. “O processo de
impeachment contra o presidente Lugo é sim um grande golpe contra a democracia”.
Pouco antes do
"golpe", o presidente em exercício da Força Sindical, Miguel
Torres, havia divulgado uma nota à imprensa
preocupado com o impeatchment que já se configurava. “É necessário que os
governos, os movimentos sindical e social e as forças políticas democráticas
paraguaias, brasileiras e sulamericanas se mobilizem para impedir, com base nas
cláusulas democráticas das constituições da OEA e da UNASUL, para manter a
democracia nos países latino-americanos. O mundo não aceita mais golpes de
Estado”, divulgou Torres.
Fonte
CNTM
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