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6 de junho de 2012

Centrais apresentam documento na Rio+20, dia 11


Um documento contendo pontos convergentes sobre o protagonismo dos trabalhadores na questão ambiental será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), dia 11 de junho, às 13h, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Na ocasião, representantes da Força Sindical, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral de Trabalhadores (UGT) reafirmarão a posição de que as organizações sindicais são peça-chave na discussão sobre os rumos do planeta, principalmente pelo fato de o sindicalismo ser o segmento mais organizado do movimento social e pela contribuição histórica à construção de sociedades democráticas e progressistas.
Nessa data, a Força Sindical desembarca no Rio de Janeiro com uma delegação formada por dirigentes nacionais liderada pelo presidente em exercício Miguel Torres, e o secretário-geralJoão Carlos Juruna, que serão recepcionadas por Francisco Dal Prá, presidente da Força/RJ.

A participação da Força Sindical em eventos internacionais vem crescendo em importância ao longo dos anos, uma vez que a unidade das centrais sindicais e a capacidade que o sindicalismo brasileiro tem de influenciar nas decisões de governo despertam a atenção de sindicalistas estrangeiros que sonham chegar nesse patamar. A organização da Oficina Mundo do Trabalho nas edições do Fórum Social Mundial – Geral ou Temático – e a realização do Seminário Internacional da Força Sindical confirmam a abertura da Central para o mundo.


ESGOTAMENTO - A RIO+20, realizada entre 13 e 22 de junho de 2012, discutirá – entre outros temas – a questão das indústrias responsáveis por cerca de 80% das emissões de dióxido de carbono que empregam pouco mais de 8% da força de trabalho nos países industrializados, segundo o relatório Rumo ao Desenvolvimento Sustentável: Oportunidades de Trabalho Decente e Inclusão Social em uma Economia Verde.

O levantamento, divulgado dia 31/05, mostra que o atual modelo de desenvolvimento não tem mais eficiência na geração de emprego e trabalho decente no mundo. Estimativas apresentadas no documento advertem que caso os países insistirem nos atuais moldes de produção e consumo, em duas décadas o nível de produtividade dos países, em todo o mundo, cairá 2,4%.


Fonte Força Sindical

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