IR PARA

13 de setembro de 2016

Cesta básica está mais cara para o trabalhador


Em agosto, houve aumento no custo do conjunto de alimentos básicos em 18 das 27 capitais brasileiras, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). As maiores altas ocorreram em Florianópolis (3,16%), Maceió (3,11%), Macapá (2,91%) e Curitiba (2,59%). As retrações foram registradas em nove capitais, com destaque para Goiânia (-3,15%) e Aracaju (-2,26%).

Segundo o levantamento, a cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 475,11). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 365,46) e Aracaju (R$ 370,70).

Com base na cesta mais cara, que, em agosto, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.


Em agosto de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.991,40, ou 4,54 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em julho, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.992,75, o que é equivalente a 4,54 vezes o piso vigente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, participe, comente, deixe sua observação.