Depois de um forte aumento
em julho nos preços de produtos básicos como milho, feijão e arroz, devido à
redução da safra este ano, vem aí uma alta nas carnes de todos os tipos
(bovina, suína, aves e até peixes) e reajustes ainda mais fortes no preço do leite.
A previsão é do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que vê uma inflação
“represada” na pecuária, porque a quebra de safra afetou a produção de grãos,
usados largamente como ração animal. O ministro disse que o consumidor final
dificilmente escapará do encarecimento desses produtos e citou como exemplo
mais forte o do milho.
Há uma inflação represada.
Neste momento, quem está pagando essa conta ainda é o produtor, porque o milho
está caro, e a carne não subiu. Muitos frigoríficos já fecharam por causa
disso. É lógico, quase natural, que isso vá bater no consumidor daqui a pouco.
Os preços vão ter que subir, para fazer com que esse pessoal fique na
atividade. Esse é um problema que vai bater pesado na inflação daqui para
frente. Não sei como eles (os produtores) conseguiram manter os preços. O
produtor de suíno, por exemplo, reclama de prejuízo de R$ 100 para cada cabeça
que abate — disse Maggi.
O Globo
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