Em janeiro de 2016,
houve aumento no preço do conjunto de bens alimentícios básicos em todas as
capitais onde se realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do
DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
As maiores altas ocorreram em Goiânia (15,75%), Aracaju (14,71%), Palmas
(14,24%) e Brasília (13,32%). O menor aumento foi registrado em Curitiba
(1,71%).
A capital com maior
custo da cesta básica foi Brasília (R$ 451,76), seguida de São Paulo (R$
448,31), Rio de Janeiro (R$ 448,06) e Vitória (438,42). Os menores valores
médios foram observados em Natal (R$ 329,20), Maceió (R$ 337,32) e Rio Branco
(R$ 341,53).
Com base no total
apurado para a cesta mais cara, a de Brasília, e levando em consideração a
determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser
suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com
alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e
previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em janeiro de 2016, o
salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas
deveria equivaler a R$ 3.795,24, ou 4,31 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em
dezembro de 2015, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.565,30, ou 4,52 vezes
o piso vigente (R$ 788,00).
Dados
DIEESE
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