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15 de março de 2016

Cesta básica sobe nas capitais brasileiras

Em janeiro de 2016, houve aumento no preço do conjunto de bens alimentícios básicos em todas as capitais onde se realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). As maiores altas ocorreram em Goiânia (15,75%), Aracaju (14,71%), Palmas (14,24%) e Brasília (13,32%). O menor aumento foi registrado em Curitiba (1,71%).

A capital com maior custo da cesta básica foi Brasília (R$ 451,76), seguida de São Paulo (R$ 448,31), Rio de Janeiro (R$ 448,06) e Vitória (438,42). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 329,20), Maceió (R$ 337,32) e Rio Branco (R$ 341,53).

Com base no total apurado para a cesta mais cara, a de Brasília, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em janeiro de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.795,24, ou 4,31 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em dezembro de 2015, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.565,30, ou 4,52 vezes o piso vigente (R$ 788,00).


Dados DIEESE

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