Uma empresa de Santa Rita
do Sapucaí teve que comprar roupas e pagar hotel para um trabalhador passar a
noite depois que a diretora do SINDVAS, Teka, verificou erro no Termo de
Rescisão de Trabalho. O trabalhador era do estado de São Paulo e veio à Santa
Rita do Sapucaí somente para fazer a homologação e deveria retornar para casa
no mesmo dia. O caso aconteceu nesta semana.
De acordo com a
diretora do SINDVAS o reajuste de 2014 foi aplicado de forma errada sobre o
salário do trabalhador, assim ele ficou por nove meses recebendo menos. O erro
da empresa foi percebido pela diretora assim que ela começou a verificar o Termo
de Rescisão.
“Ele recebeu R$ 2,25 a
menos por mês. Porém, independente do valor, poderia ser R$ 2 mil, R$ 2 reais
ou R$0,10 é direito dele”, disse a diretora ao comentar a situação.
A rescisão do
trabalhador não pode ser homologada no mesmo dia e por isso ele não conseguiu voltar para a casa. A empresa teve que comprar roupas para o trabalhador poder
tomar banho, além de pagar o hotel para ele passar a noite.
No
mesmo dia...
A mesma empresa já havia preenchido outra
rescisão errada minutos antes da rescisão do trabalhador de São Paulo. Neste caso o trabalhador precisou esperar na sala de
homologações por duas horas até que a empresa conseguisse preencher de forma
correta os dados pessoais.
“A empresa colocou o
nome da mãe do trabalhador de forma errada, então ele ligou para a empresa poder
corrigir. Um tempo depois, chegou o Termo de Rescisão novamente como o nome
errado. Nós mais uma vez entramos em contato e somente na terceira vez o
documento veio correto”, lembrou a diretora.
O trabalhador que era
de Belo Horizonte teve que esperar até que a empresa acertasse o nome da mãe
dele para que a homologação fosse concluída. “Esse é um descaso com os
trabalhadores”, concluiu Teka.
O SINDVAS lembra que
caso episódios semelhantes ocorram será divulgado o nome da empresa.
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