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1 de junho de 2015

Centrais e movimentos sindicais farão nesta terça, 2 de junho, ato contra juros e desemprego

A Força Sindical, as demais Centrais e movimentos sociais realizarão neste terça-feira, 2 de junho, às 10 horas, em frente à sede do Banco Central, em São Paulo, um protesto contra os juros altos. 

O ato será realizado no dia em que começa a 4ª reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) em 2015 para decidir se aumenta, diminui ou mantém a taxa básica de Juros, Selic, que funciona como referência para as demais taxas de juros da economia.

O presidente da Força Sindical e da CNTM, Miguel Torres, enfatiza que juros altos inibem o consumo, a produção e a geração de empregos. “O crescimento do desemprego muito nos preocupa, e o governo deve subir mais ainda a taxa de juros, que já está em um patamar proibitivo”, alerta.

A expectativa é a de que o Copom aumente os juros mais uma vez, mantendo o ritmo do aperto monetário. Hoje a taxa está em 13,25%, resultado do reajuste para cima de 0,5 ponto percentual da última reunião do Copom, nos dias 28 e 29 de abril. “O aumento da taxa Selic prejudica a economia, que atravessa um ano de recessão, com queda na produção, no consumo e aumento do desemprego”, afirma o presidente da Força Sindical.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), feita pelo Seade e pelo Dieese, mostra que a taxa de desemprego na região metropolitana da Grande São Paulo aumentou pelo terceiro mês consecutivo, ao passar de 11,4%, em março, para os atuais 12,4%. Em abril, o contingente de desempregados na região foi estimado em 1.367 milhão de pessoas, 121 mil a mais do que no mês anterior.

Preocupados com o aumento do desemprego, Sindicatos, Federações e Confederações associadas à Força Sindical estão mobilizando os trabalhadores nas bases para intensificar a luta contra os juros altos. “Lutamos, também, pelo crescimento da economia para gerar mais empregos”, diz João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Central.

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