A presidente do Sindicato
dos Trabalhadores do Vale do Sapucaí- MG (SINDVAS) e da Federação dos
Trabalhadores na Indústria Metalúrgica de Minas Gerais (FEMETAL), Maria
Rosângela Lopes, participou das manifestações promovidas pela Força Sindical,
nesta quarta-feira (13), em Brasília.
Companheiros de
diversos locais do país se encontram na capital federal para continuarem a
vigília da Força Sindical que acompanha as discussões das medidas provisórias
664 e 665.
Para a presidente do
SINDVAS “é obrigação de quem defende o trabalhador estar aqui. Temos que estar
participando, estar presente, acompanhando para não deixar que as medidas
desçam goela abaixo”. O ajuste pretendido com as medidas provisórias coloca em “risco
as conquistas trabalhistas e aponta para um retrocesso”.
Um destaque na MP
664 que retirou a exigência de que o salário integral do trabalhador seja pago
pela empresa nos primeiros 30 dias do afastamento por motivo de doença
(auxílio-doença) é um das vitórias já alcançadas para Rosângela.
Com essa aprovação manteve-se a regra atual de
pagamento do salário apenas nos primeiros 15 dias do afastamento da atividade. “Será
que o médico do trabalho da empresa realmente vai atestar que o trabalhador
está inapto para o trabalho e tem que continuar nos 30 dias ou iria atestar a
aptidão para o trabalhador voltar mesmo doente? Se continuasse do jeito que
estava teríamos a prova só de um lado. O médico da empresa é da empresa”,
argumentou a presidente que salientou ainda que todas essas medidas também devem
ser discutidas no Senado e a mobilização tem que continuar.
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