As principais centrais
sindicais não desconsideram a possibilidade de requerer judicialmente a
correção retroativa do salário mínimo, levando em conta as séries do PIB
revisadas e apresentadas na sexta-feira pelo IBGE.
Desde 2011, o salário
mínimo é calculado com base no INPC do ano anterior ao reajuste e o PIB de dois
anos antes. Com o avanço de 2,5% no PIB em 2013, anterior à revisão, a
remuneração cresceu 8,84% neste ano e passou de R$ 724 para R$ 788. Na nova
série, a expansão da economia passou de 1% para 1,8% em 2012 e de 2,5% para
2,7% em 2013.
Miguel Torres,
presidente da Força Sindical, afirma que a central está "avaliando a
possibilidade" de pedir pagamento do aumento não contabilizado nos três
anos anteriores. "Pediremos, se tiver algum fundamento jurídico",
afirma o sindicalista. A entidade disse estar consultando especialistas para
avaliar a viabilidade de uma ação.
A Central Única dos
Trabalhadores (CUT) disse também estar analisando os dados, mas frisou que qualquer
medida só seria tomada após o parecer do Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e do setor jurídico da central.
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) disse que tentará "resgatar as perdas" representadas pela revisão. "Queremos fazer isso junto com as outras centrais, mas, se
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) disse que tentará "resgatar as perdas" representadas pela revisão. "Queremos fazer isso junto com as outras centrais, mas, se
elas não quiserem,
prosseguiremos mesmo assim", diz Ricardo Patah, presidente da entidade. A
central fará uma reunião interna hoje. para discutir o tema.
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