Maria Rosângela Lopes analisa situação do trabalhador ao lado de representantes de Federações de Metalúrgicos |
Os presidentes e
representantes das nove Federações de Metalúrgicos filiadas à Confederação
Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos/CNTM reuniram-se nesta quarta-feira, 11
de fevereiro, em São Paulo, na sede da Federação dos Metalúrgicos do Estado de
São Paulo.
O encontro foi
coordenado por Miguel Torres, presidente da CNTM e da Força Sindical, e
teve o objetivo de fazer uma avaliação do cenário metalúrgico no País,
principalmente com relação ao desemprego na base, e planejar futuras ações em
defesa dos postos de trabalho e direitos da categoria. Miguel Torres diz que a
ideia é ampliar a atual luta do movimento sindical unificado com ações
regionais e locais, envolvendo lideranças políticas e empresariais em defesa da
industrialização e da retomada do crescimento econômico no País.
"Vivemos uma crise
preocupante e precisamos, portanto, de muita mobilização da classe trabalhadora
com as centrais sindicais para evitarmos a recessão. Neste sentido, é
fundamental a participação dos metalúrgicos nesta luta nacional", diz
Miguel Torres.
Vale lembrar que a CNTM
congrega mais de 150 entidades (Sindicatos e Federações), representando cerca
de 1,2 milhão de trabalhadores metalúrgicos de todos os estados brasileiros.
Os dirigentes presentes
à reunião são unânimes em criticar a falta de diálogo do governo federal com o
movimento sindical e a sociedade e confirmaram que farão campanha em suas
respectivas base contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram regras e
dificultam o acesso dos trabalhadores ao seguro-desemprego e outros direitos.
Criticam ainda a alta dos juros, a desindustrialização, a alta rotatividade da mão de obra, as desigualdades regionais de salários no País, as empresas que não respeitam a saúde e a segurança do trabalhador e a falta de investimos no setor industrial e na qualificação profissional.
Criticam ainda a alta dos juros, a desindustrialização, a alta rotatividade da mão de obra, as desigualdades regionais de salários no País, as empresas que não respeitam a saúde e a segurança do trabalhador e a falta de investimos no setor industrial e na qualificação profissional.
www.cntm.org.br
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