Representantes da Força Sindical e demais centrais
sindicais, se reuniram na tarde de quinta-feira (12) na sede do Dieese, em São
Paulo, e decidiram realizar uma Jornada Nacional de Luta.
Os sindicalistas decidiram pela realização de dois atos em
março. No dia 2, os protestos serão realizados em frente das Superintendências
Regionais do Ministério do Trabalho, nas principais capitais do País. “Vamos
fazer atos para chamar a atenção da sociedade e alertar que nessa data começam
a vigorar as MPs 664 e 665 que retiram direitos dos trabalhadores”, ressaltou
Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
No dia 18 de março o movimento sindical fará uma mobilização
em Brasília, no Congresso Nacional. "Vamos realizar as manifestações e dar
continuidade nas negociações para evitar a retirada dos direitos dos
trabalhadores que ocorrerá com as medidas anunciadas pelo governo no final de
2014”, disse Miguel Torres.
As medidas provisórias dificultam o acesso aos benefícios
trabalhistas e previdenciários, entre os quais, pensão por morte, abono
salarial e seguro-desemprego. “Queremos chamar a atenção da sociedade e mostrar
que a partir do dia 02 começa a vigorar a legislação que prejudica
trabalhadores desempregados. É também uma maneira de chamar a atenção do
governo para esse prejuízo", lembra João Carlos Gonçalves, Juruna,
secretário-geral da Força Sindical.
Juruna lembra que a 9ª Marcha da Classe Trabalhadora que
estava prevista para o próximo dia 26 foi cancelada. Segundo o sindicalista o
protesto deve ser remarcado para o dia 9 de abril. “Vamos continuar
acompanhando atentos a tramitação das MPs no Congresso, além de outros
projetos, como o PL 4.330, sobre terceirização, que acaba de ser desarquivado e
manter a unidade de ação do movimento sindical”, alertou o sindicalista.
Participaram da reunião dirigentes da Força Sindical, CSB,
CTB, CUT, Nova Central e UGT.
Brasília
Nesta semana, o presidente da Força Sindical e da CNTM,
Miguel Torres, juntamente com o Deputado Paulinho (SD-SP) e líderes sindicais,
se reuniram com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), para relatar a preocupação com as medidas
provisórias 664/2014 e 665/2014, que alteram os direitos dos trabalhadores.
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