As Centrais Sindicais
farão, no dia 2, manifestações em frente às Superintendências Regionais do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em defesa dos direitos e do emprego. Os
atos visam mobilizar os trabalhadores nos Estados e esclarecer a sociedade sobre
os efeitos desastrosos das Medidas Provisórias nºs 664 e 665 na vida dos
trabalhadores.
“É fundamental
explicarmos para a sociedade que o governo quer jogar nas costas do trabalhador
a conta dos ajustes que serão feitos na tentativa de resolver os problemas
econômicos que o País atravessa. Não aceitamos ser considerados responsáveis
por uma crise que não geramos”, declara Miguel Torres, presidente da Força
Sindical.
No último dia 10, as
Centrais se reuniram com os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da
Câmara, Eduardo Cunha, reivindicando a revogação das MPs, que alteram regras
para a concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, como
auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-reclusão, pensão por morte
e seguro-desemprego.
No dia 18 de março o
movimento sindical fará uma mobilização em Brasília, no Congresso Nacional.
Juruna lembra que a 9ª Marcha da Classe Trabalhadora, que estava prevista para
o próximo dia 26, foi cancelada. Segundo o sindicalista, o protesto deve ser
remarcado para 9 de abril.
“Vamos continuar
acompanhando, atentos, a tramitação das medidas no Congresso, além de outros
projetos, como o PL nº 4.330, sobre terceirização, que acaba de ser
desarquivado, e manter a unidade de ação do movimento sindical”, destaca o
secretário-geral da Central.
CNTM
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