A Força Sindical e as
demais centrais sindicais realizarão em 28 de janeiro, quarta-feira, um Dia
Nacional de Luta pelos Direitos e pelo Emprego.
A manifestação será
em protesto às medidas provisórias do governo federal que mudam as regras
do pagamento do seguro-desemprego, pensões, auxílio-doença, seguro-defeso (para
pescadores artesanais) e abono do PIS, limitam o acesso dos trabalhadores e
trabalhadoras aos benefícios e também reduzem os seus valores.
Os diretores e
assessores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes estão
indo às fábricas para conversar com os trabalhadores sobre as mudanças nos
direitos trabalhistas e previdenciários, que foram anunciadas pelo governo no
dia 29 de dezembro, sem nenhum diálogo com o movimento sindical. E também para
mobilizar a categoria para o Dia Nacional de Luta.
“O governo tinha se
comprometido a ter mais diálogo com as centrais sindicais e não foi isso que
aconteceu”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato, da CNTM e da
Força Sindical.
Antes das eleições, a
presidente Dilma disse publicamente que, se fosse reeleita, não iria permitir a
redução de direitos. “Tem coisas que eu não concordo, como mexer nos direitos
do trabalhador, e não abro mão nem que a vaca tussa”, afirmou Dilma. Pois bem,
a presidente não cumpriu com sua palavra e a vaca tossiu e está tirando
dinheiro do bolso dos trabalhadores brasileiros, sobretudo daqueles de mais
baixa renda.
Assessoria de Imprensa
do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes
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