O México está na mira
das indústrias mineiras. Com intercâmbio comercial que hoje movimenta mais de
US$ 600 milhões por ano, entre exportações e importações, empresários do Estado
querem ampliar as possibilidades de negócios com o país da América Latina, principalmente
no setor metalmecânico. E a expectativa da Federação das Indústrias do Estado
de Minas Gerais (Fiemg) é de crescimento de 2% a 5% no comércio entre os dois
países nos próximos dois anos.
Com esse objetivo, a entidade apresentou na quinta-feira o "Estudo de Potencialidades para os Produtos do Complexo Metalmecânico no México", que precede missão comercial que visitará, entre 27 de setembro e 3 de outubro, a Cidade do México.
"Fizemos um estudo
no ano passado no qual potencializamos alguns mercados em especial na América
Latina. E o México é um deles. A base é buscar negócios com produtos de alto
valor agregado. Queremos valorizar setores tradicionais da indústria mineira,
como o metalmecânico, máquinas e equipamentos e até o de produtos médicos",
destacou o consultor de Negócios Internacionais da Fiemg, Alexandre Brito.
Conforme ele, Brasil e México têm características econômicas parecidas. "São países que estão no mesmo estágio de desenvolvimento e possuem nível de consumo semelhantes, com destaque para o setor automotivo", disse. O estudo mostra que o México é um dos dez maiores produtores de automóveis do mundo. Manufaturados - De acordo com a pesquisa, o comércio bilateral é composto, quase completamente, de bens industrializados, principalmente de manufaturados, com destaque para produtos da indústria automotiva. O Brasil faz exportações expressivas de aviões, máquinas e aparelhos mecânicos, produtos químicos, metalúrgicos e alimentícios para o México. Quanto às importações, as aquisições nacionais são compostas basicamente de produtos da indústria automotiva, químicos, eletroeletrônicos e petroquímicos.
Conforme ele, Brasil e México têm características econômicas parecidas. "São países que estão no mesmo estágio de desenvolvimento e possuem nível de consumo semelhantes, com destaque para o setor automotivo", disse. O estudo mostra que o México é um dos dez maiores produtores de automóveis do mundo. Manufaturados - De acordo com a pesquisa, o comércio bilateral é composto, quase completamente, de bens industrializados, principalmente de manufaturados, com destaque para produtos da indústria automotiva. O Brasil faz exportações expressivas de aviões, máquinas e aparelhos mecânicos, produtos químicos, metalúrgicos e alimentícios para o México. Quanto às importações, as aquisições nacionais são compostas basicamente de produtos da indústria automotiva, químicos, eletroeletrônicos e petroquímicos.
"Já há uma
estratégia traçada para ampliar as relações do Estado com vários países da
América Latina. O México é um deles. Com a missão comercial, o objetivo
principal é gerar conhecimento mútuo entre os negócios e estreitar contatos
para que, efetivamente, os negócios comecem a ser feitos daqui a dois
anos", ressaltou Brito.
Conforme dados da
Fiemg, em 2013, enquanto o Brasil exportou cerca de US$ 4 bilhões de produtos
para o México, Minas Gerais vendeu US$ 218,848 milhões. Os principais itens
vendidos ao país foram os metalúrgicos, com receita de US$ 92,5 milhões,
participação de 42,26% das exportações totais do Estado ao México), seguidos
das obras de ferro/aço, US$ 89,989 milhões e fatia de 41,12%; máquinas e
aparelhos mecânicos, com US$ 51,181 milhões e representatividade de 23,39%; e
motores e peças mecânicas, com receita de US$ 27,104 milhões, com participação
de 12,38%.
Entre as empresas com
sede em Minas que exportaram ao país estão Fiat, Gerdau, Usiminas, Mahle Metal
Leve, ThyssenKrupp, Cia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), Iveco e
Magnesita. "No México, as decisões são tomadas com calma e após grandes
estudos. A burocracia é grande, com muitos papéis e várias vias para
assinatura. Os mexicanos são desconfiados e vagos no início de uma negociação e
cabe ao interlocutor vencer essa barreira; vencida, eles passam a ser afáveis e
cordiais", sugere a Fiemg, no estudo.
Sindvel -
O presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e
Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Roberto de Souza Pinto, que também
participou do lançamento do estudo sobre o perfil socioeconômico, também aposta
no crescimento.
Segundo ele, as cerca de 150 empresas do Vale da Eletrônica, situado em Santa Rita do Sapucaí (Sul de Minas), já têm estabelecido um intercâmbio comercial com o país da América Latina há dez anos. "Temos uma boa parceria. O México importa muitos produtos de automação industrial, especialmente na área de automação industrial e segurança, como alarmes e sensores elétricos", disse.
Segundo ele, as cerca de 150 empresas do Vale da Eletrônica, situado em Santa Rita do Sapucaí (Sul de Minas), já têm estabelecido um intercâmbio comercial com o país da América Latina há dez anos. "Temos uma boa parceria. O México importa muitos produtos de automação industrial, especialmente na área de automação industrial e segurança, como alarmes e sensores elétricos", disse.
Fonte Diário do Comércio
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