A Federação da
Indústria do Estado de Minas Gerais (Fiemg) realizou no último dia 28 de
maio reunião solicitada pela Femetalminas para discutir a onda de demissões de
trabalhadores na indústria sob o argumento de crise no fornecimento de energia
elétrica.
Delson de Oliveira
esteve na mesa de frente com dirigentes da empresa Rima Industrial, que demite
no Norte de Minas e que ainda sinaliza com a continuidade de desligamentos em
seu contingente de trabalhadores nas cidades de Bocaiúva, Capitão Enéas e
Várzea da Palma. Segundo os empresários isto dependerá da reforma do contrato
com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). As incertezas levam os
empresários a temer o fechamento da empresa até o final deste ano. “Esta
é uma discussão da qual devem participar as instâncias de governo, pois a crisd
no fornecimento de energia pode ser reparada por medidas de uma emrpesa onde o
Estado tem participação e responsabilidade”, afirma Paulo Cezar. Delson de
Oliveira, advertiu que “mesmo após renovarem contratos energéticos em
alto custo as empresas não afastarão a ameaça de quebradeira do sistema de
produção do ferro-ligas, que se fará sentir em outros setores da economia”.
O presidente da
Fiemg, Olavo Machado Júnior, cumprimentou a postura das lideranças sindicais em
discutir com os empresários iniciativas de proteção do processo de
desenvolvimento e de levar a preocupação e propostas ao governador de Minas,
Alberto Pinto Coelho.
Na reunião, Olavo
Machado, analisou o fato de a Cemig priorizar um foco voltado para acionistas,
de aumentar reserva de energia para venda no mercado livre, o que a fez
projetar um lucro de 45% no primeiro trimestre deste ano comparado com o mesmo
trimestre do ano passado. Entre janeiro e março, o lucro da companhia registrou
R$ 1,25 bilhão, contra R$ 865 milhões do primeiro trimestre do ano passado.
Comprar o megawatt/hora por uma média de R$ 100 e comercializar no mercado
livre por até R$ 822 garantiu robustez ao caixa da concessionária.
Fonte FEMETAL-MG
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