Uma comitiva de
dirigentes sindicais da Força Sindical-SP e representante do Conselho de Leigos
de Rio Claro se reuniram ontem (dia 2) em São Paulo na Igreja Nossa Senhora da
Paz (SP), objetivo conhecer o trabalho desenvolvido pela Missão Nossa Senhora da
Paz, através da Casa do Migrante, sob a coordenação do Padre Alejandro
Cifuentes, diretor e Pároco dos Fiéis Latino Americanos.
"Em relação aos
haitianos, que são muito bem vindos ao Brasil, temos preocupações quanto a
postos de trabalho, serviços públicos e convívio social. E conhecer o trabalho
desenvolvido na Casa do Migrantes é importante e indispensável referência para
nossas ações humanitárias", mencionou Francisco Quintino, diretor
Departamento Promoção Igualdade Racial - FEQUIMFAR, secretario geral do INSPIR
e secretário de Promoção Igualdade Racial da Força Sindical/SP.
"O trabalho que
desenvolvemos na Paróquia por meio da Casa do Migrante tem como finalidade
amparar os migrantes que nos procuram, atualmente em maioria absoluta de
haitianos. Necessidades primordiais, aulas de português, documentação,
intermediação para mercado de trabalho, serviços publicos e apoio espiritual. A
campanha da fraternidade deste ano traz reflexões importantes com o tráfico
humano, precisamos estar atentos", explicou Padre Alejandro.
"Os haitianos são
pessoas tranquilas, alegres, estão vindo para o Brasil em busca de
oportunidade. Na maioria são homens, que mandam algum dinheiro para familiares
no Haiti, sendo que alguns criam condições e trazem a família para o Brasil.
Visitei o Haiti e pude observar dificuldades para uma vida digna e humana por
conta do cenário de destruição após terremoto", informou Sônia Maria
Nunes, Assessora da Missão Nossa Senhora da Paz da Casa dos Migrantes.
"Muito importante
o trabalho realizado aqui na Casa dos Migrantes, em Rio Claro estima-se que
cerca de 120 haitianos estão na cidade, daí minha presença aqui em nome do
Conselho de Leigos, tem objetivo de colher informações e que ações a
desenvolver em benefício dos haitianos na nossa cidade", disse Lourival
Aparecido Romualdo, Conselho de Leigos de Rio Claro.
"Em Santo André,
em nossa base sindical, tem também muitos haitianos, queremos participar das
ações, temos preocupações, iremos procurar a administração publica no sentido
de entender o que o município de Santo André está fazendo pelos
haitianos", afirmou Pedro Paulo da Silva, diretor do Sindicato dos
Metalúrgicos de Santo André e Mauá e 1° secretário de Promoção da Igualdade
Racial de Força Sindical/SP.
"O Brasil se
tornou um atrativo para os haitianos, estão a procura de vida digna, decente. A
soma de esforços das instituições e sociedade é necessária para evitar situação
desconfortável nas relações sociais. Não se pode aguardar para ver o que vai
acontecer, ações precisam caminhar em busca de soluções", enfatizou Djalma
de Paula, presidente do Sindicato dos Químicos de Rio Claro e Região.
Assessoria
de imprensa da Fequimfar
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