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3 de abril de 2014

Em debate, a situação dos haitianos no Brasil

Uma comitiva de dirigentes sindicais da Força Sindical-SP e representante do Conselho de Leigos de Rio Claro se reuniram ontem (dia 2) em São Paulo na Igreja Nossa Senhora da Paz (SP), objetivo conhecer o trabalho desenvolvido pela Missão Nossa Senhora da Paz, através da Casa do Migrante, sob a coordenação do Padre Alejandro Cifuentes, diretor e Pároco dos Fiéis Latino Americanos.

"Em relação aos haitianos, que são muito bem vindos ao Brasil, temos preocupações quanto a postos de trabalho, serviços públicos e convívio social. E conhecer o trabalho desenvolvido na Casa do Migrantes é importante e indispensável referência para nossas ações humanitárias", mencionou Francisco Quintino, diretor Departamento Promoção Igualdade Racial - FEQUIMFAR, secretario geral do INSPIR e secretário de Promoção Igualdade Racial da Força Sindical/SP.

"O trabalho que desenvolvemos na Paróquia por meio da Casa do Migrante tem como finalidade amparar os migrantes que nos procuram, atualmente em maioria absoluta de haitianos. Necessidades primordiais, aulas de português, documentação, intermediação para mercado de trabalho, serviços publicos e apoio espiritual. A campanha da fraternidade deste ano traz reflexões importantes com o tráfico humano, precisamos estar atentos", explicou Padre Alejandro.

"Os haitianos são pessoas tranquilas, alegres, estão vindo para o Brasil em busca de oportunidade. Na maioria são homens, que mandam algum dinheiro para familiares no Haiti, sendo que alguns criam condições e trazem a família para o Brasil. Visitei o Haiti e pude observar dificuldades para uma vida digna e humana por conta do cenário de destruição após terremoto", informou Sônia Maria Nunes, Assessora da Missão Nossa Senhora da Paz da Casa dos Migrantes. 

"Muito importante o trabalho realizado aqui na Casa dos Migrantes, em Rio Claro estima-se que cerca de 120 haitianos estão na cidade, daí minha presença aqui em nome do Conselho de Leigos, tem objetivo de colher informações e que ações a desenvolver em benefício dos haitianos na nossa cidade", disse Lourival Aparecido Romualdo, Conselho de Leigos de Rio Claro.

"Em Santo André, em nossa base sindical, tem também muitos haitianos, queremos participar das ações, temos preocupações, iremos procurar a administração publica no sentido de entender o que o município de Santo André está fazendo pelos haitianos", afirmou Pedro Paulo da Silva, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá e 1° secretário de Promoção da Igualdade Racial de Força Sindical/SP.


"O Brasil se tornou um atrativo para os haitianos, estão a procura de vida digna, decente. A soma de esforços das instituições e sociedade é necessária para evitar situação desconfortável nas relações sociais. Não se pode aguardar para ver o que vai acontecer, ações precisam caminhar em busca de soluções", enfatizou Djalma de Paula, presidente do Sindicato dos Químicos de Rio Claro e Região.


Assessoria de imprensa da Fequimfar

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