
Em doze meses - entre
fevereiro de 2011 e janeiro último - período para o qual o DIEESE reúne
informações de preços da cesta básica em 17 capitais (sem os dados de Campo
Grande/MS, onde a pesquisa foi implantada a partir de novembro) em todas as
regiões houve aumento acima de 10%, com as maiores elevações situando-se em:
Natal (26,18%), Salvador (24,95%) e Aracaju (23,38%). As menores variações
foram apuradas em Curitiba (11,47%), São Paulo (11,51%) e Belo Horizonte e Rio
de Janeiro (ambas com alta de 11,83%).
Em janeiro de 2013, São
Paulo continuou como a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica
(R$ 318,40). Depois, aparecem Vitória (R$ 315,38) e, com valor semelhante, Porto
Alegre (R$ 309,33) e Florianópolis (R$ 309,21). Os menores valores médios foram
observados em Aracaju (R$ 231,80), João Pessoa (R$ 252,13) e Recife (R$
257,43).
Com base no custo
apurado para a cesta de São Paulo, e levando em consideração a determinação
constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de
um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação,
vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima
mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em janeiro de 2013, o menor
salário pago deveria ser de R$ 2.674,88, ou seja, 3,95 vezes o mínimo de R$
678,00 que entrou em vigor a partir de janeiro, conforme definição do Governo
Federal.
Dieese
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá, participe, comente, deixe sua observação.