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20 de junho de 2012

Maria Rosângela Lopes defende empregos verdes e unicidade sindical na Rio +20


   A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros (Sindemstsrs) participou entre dos dias 11 e 13 da Conferência Rio + 20, na capital Fluminense. A dirigente sindical representou não só os trabalhadores do polo tecnológico do Vale da Eletrônica como também os trabalhadores mineiros como presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado de Minas Gerais (FEMETAL) e os brasileiros, como diretora da CNTM e Força Sindical.

   Maria Rosângela Lopes defendeu a criação de empregos verdes como medida para tornar a produção industrial mais limpa. “Ou seja, você saber que aquilo que você está produzindo não está afetando a sua saúde, a do seu filho e a do planeta. Essa é a minha preocupação em quanto dirigente sindical: sentar a mesa de negociação e colocar cláusulas verdes, obrigar o empresário a ter responsabilidade e prestar contas à sociedade”.

  O papel de protagonista do Brasil durante a Conferência na busca de soluções conjuntas para o desenvolvimento sustentável do planeta tem esbarrado no que Rosângela define como o “tirar o corpo fora” pelos países ricos. Segundo a dirigente “os países ditos ricos não estão preocupados. Eles dizem que querem a sobrevivência, mas ninguém quer pagar a conta. Foi isso que passou para mim. Eu não queria que isso ficasse no papel. Se tem muito discurso por enquanto, mas nós estamos falando de sobrevivência”.
As questões ambientais que mais levantam preocupação no Brasil, para Rosângela, são as relativas à Amazônia, “o pulmão do mundo” e as águas. “Temos cuidado disso”, indaga. “Temos perdido várias nascente, embora nos stands vemos projetos maravilhosos de preservação. Mesmo assim precisamos fazer mais”.

   Ainda de acordo com a Rosângela a Rio + 20 promoveu a unicidade das Centrais Sindicais em torno do tema. “As Centrais estavam unidas e entregamos documentos para o governo federal e também para governos internacionais. Mas, não queremos ficar unidos somente na foto, mas também nas discussões. Independentemente das Centrais, estamos falando de trabalhadores inseridos nessa condição que está destruindo o planeta terra. Temos que esquecer o extremismo porque o impacto é prejudicial para todo mundo”.



Assessoria de Comunicação
Sindmetsrs 

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