A presidente do
Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Cachoeira de
Minas e Conceição dos Ouros (Sindemstsrs) participou entre dos dias 11 e 13 da
Conferência Rio + 20, na capital Fluminense. A dirigente sindical representou
não só os trabalhadores do polo tecnológico do Vale da Eletrônica como também
os trabalhadores mineiros como presidente da Federação dos Trabalhadores
Metalúrgicos do Estado de Minas Gerais (FEMETAL) e os brasileiros, como
diretora da CNTM e Força Sindical.
Maria Rosângela Lopes
defendeu a criação de empregos verdes como medida para tornar a produção
industrial mais limpa. “Ou seja, você saber que aquilo que você está produzindo
não está afetando a sua saúde, a do seu filho e a do planeta. Essa é a minha
preocupação em quanto dirigente sindical: sentar a mesa de negociação e colocar
cláusulas verdes, obrigar o empresário a ter responsabilidade e prestar contas
à sociedade”.
O papel de protagonista
do Brasil durante a Conferência na busca de soluções conjuntas para o
desenvolvimento sustentável do planeta tem esbarrado no que Rosângela define
como o “tirar o corpo fora” pelos países ricos. Segundo a dirigente “os países
ditos ricos não estão preocupados. Eles dizem que querem a sobrevivência, mas
ninguém quer pagar a conta. Foi isso que passou para mim. Eu não queria que
isso ficasse no papel. Se tem muito discurso por enquanto, mas nós estamos
falando de sobrevivência”.
As questões ambientais
que mais levantam preocupação no Brasil, para Rosângela, são as relativas à
Amazônia, “o pulmão do mundo” e as águas. “Temos cuidado disso”, indaga. “Temos
perdido várias nascente, embora nos stands
vemos projetos maravilhosos de preservação. Mesmo assim precisamos fazer mais”.
Ainda de acordo com a
Rosângela a Rio + 20 promoveu a unicidade das Centrais Sindicais em torno do
tema. “As Centrais estavam unidas e entregamos documentos para o governo
federal e também para governos internacionais. Mas, não queremos ficar unidos
somente na foto, mas também nas discussões. Independentemente das Centrais,
estamos falando de trabalhadores inseridos nessa condição que está destruindo o
planeta terra. Temos que esquecer o extremismo porque o impacto é prejudicial
para todo mundo”.
Assessoria de Comunicação
Sindmetsrs
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