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26 de março de 2012

Ato pela produção e emprego começa hoje em Porto Alegre

As centrais sindicais, entidades empresariais e estudantes farão nesta segunda-feira, 26, em  Porto Alegre, a primeira grande manifestação contra a desindustrialização programada no País. 

Às 13 horas, começará a concentração no Largo Glênio Peres. Depois, uma passeata até a Praça da Matriz, onde será realizado o ato.

Os manifestantes vão entregar o documento com propostas para conter a desindustrialização para a vice-presidente da Assembleia Legislativa, Zilá Breitenbach (PSDB) e, às 16 horas, também entregarão o documento ao governador Tarso Genro.

O presidente da Força Sindical RS, Claudio Janta, afirmou que é urgente trabalhar a matéria bruta do Brasil e garantir o emprego e a renda. “A luta contra a desindustrialização é de toda a sociedade”.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, que estará no ato de Porto Alegre, declarou que os participantes do movimento querem “chamar a atenção do governo e alertar toda a sociedade para o problema da desindustrialização, que está diminuindo a produção, fechando empresas e gerando desempregos em vários setores da economia".

Miguel Torres
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CNTM, Miguel Torres, explica que os trabalhadores estão convocados para atos das centrais sindicais e empresários, em vários Estados, em defesa da produção e do emprego, e contra a desindustrialização do País. "O movimento exige redução dos juros e o fim das importações desenfreadas, que prejudicam a produção nacional e ameaçam os empregos".

Documento
As centrais Força Sindical, UGT, CTB, CUT, CGTB e NCST, os Sindicatos dos Metalúrgicos de São Paulo e o do ABC, Fiesp, Abimaq (máquinas), Sindipeças, Abinee (eletroeletrônicos), Sinafer (ferro e metais), Simefre (matérias ferroviários) e Sinditextil/Abit divulgaram um documento chamado “Grito de Alerta”, com dados reais dos setores, mostrando os perigos da desindustrialização, e as reivindicações do movimento sindical.

Os setores mais atingidos pelos importados, sobretudo os da China, são autopeças, máquinas, eletroeletrônicos, vestuário e calçados. Nossa indústria está perdendo competitividade. Sua participação no PIB (Produto Interno Bruto) caiu de 27%, em 1985, para 16% em 2011.


Fonte Val Gomes- assessor de comunicação CNTM

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