Repetindo o resultado positivo em prol dos (as) trabalhadores (as), as mobilizações do Comando Sul começam mais uma vez no Sul de Minas com o objetivo de garantir reajustes salariais com aumento real e avanços no comprometimento social com o (a) trabalhador (a). Líderes sindicais e trabalhadores (as) de várias cidades percorrem o Sul de Minas para divulgar a pauta trabalhista e conscientizar a classe a permanecer unida durante as negociações.
A caravana do Comando Sul começa a mobilização nos dias 29 desse mês na cidade de Extrema na primeira etapa dos trabalhos. Depois, segue para Cambuí no dia 30 e Santa Rita do Sapucaí no dia 31. Nos dias 1 e 2 de setembro é a vez de Pouso Alegre receber a caravana e na sequência, dia 5, as cidades de Alfenas e Varginha. No dia 6 há o encerramento da primeira etapa em Lavras.
Caso as negociações não avancem durante a primeira etapa, novos rumos para a mobilização do Comando Sul devem ser traçados pelos líderes sindicais, entre eles a presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos de Minas Gerais (FEMETAL MINAS) e presidente dos Trabalhadores Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí e Região, Maria Rosângela Lopes.
Negociações no Estado
A unificação do piso da categoria metalúrgica ainda tem muito que avançar em Minas Gerais. O piso da FEM CUT ainda é superior ao da FEMETAL MINAS e “se as negociações estão unificadas, o piso também deve ser único”, comenta a presidente Maria Rosângela Lopes. Em relação a outros estados brasileiros o salário de Minas Gerais é o 5° mais baixo do país.
A diferença nos pisos favorece as grandes empresas que buscam se esconder atrás das pequenas para não pagar um salário digno ao (a) trabalhador (a). “Quem não tem condições que faça Acordo Coletivo”, acrescenta.
Negociação em Santa Rita do Sapucaí
A expectativa da presidente Maria Rosângela Lopes é de que as negociações em Santa Rita do Sapucaí sejam rápidas. O Sindicato vai reivindicar o reajuste salarial linear e correspondente ao crescimento apresentado pelo Vale da Eletrônica.
Uma reportagem publicada no dia 24 de julho de 2011 pelo jornal Folha de S. Paulo traz dados positivos quanto ao desempenho da indústria de Santa Rita do Sapucaí. Segundo a publicação, as “142 empresas do município juntas, vão faturar R$ 1,9 bilhão neste ano, 27% além da receita auferida em 2010. Ano, aliás, em que o Vale cresceu 30%.”.
Portanto, a proposta dos (as) trabalhadores (as) não pode ser outra a não ser exigir aumento real e avanços compatíveis com o ganho dos empresários.
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