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20 de abril de 2011

Centrais organizam um dia nacional de lutas pelas 40h

Companheiras e companheiros, o cenário político e econômico brasileiro este ano já começou a exigir das centrais sindicais organização e capacidade de luta para garantir que as reivindicações da pauta trabalhista sejam conquistadas pelos trabalhadores.

Os sindicatos vão precisar mobilizar a bases para as campanhas salariais que serão difíceis este ano, por conta do aumento da inflação. Os patrões já estão falando que não pretendem dar aumento real de salários. A campanha salarial não pode ser vista como uma luta secundária no cenário de lutas.
Será preciso elaborar um calendário de lutas com os itens da pauta dos trabalhadores – que prioriza a valorização do trabalho com a jornada de 40 horas, sem redução salarial – a ser debatido e aprovado nas manifestações do Dia do Trabalho, em 1º de maio.

A aprovação da redução da jornada de trabalho vai exigir muita luta por causa da resistência patronal.  No caso de o  movimento sindical esperar alguma coisa da Câmara dos Deputados estará ferrado.
Lá são 273 deputados ligados aos empresários e apenas 73 parlamentares do movimento trabalhista. Por isso, não dá para ganhar lá.

Para ter alguma chance de vitória, o movimento sindical terá de promover um dia nacional de lutas, com manifestações de massa nas capitais, com muita participação popular. Realizar  passeatas. Fazer uma grande confusão. Os sindicatos terão também de deflagrar greves onde for possível parar.
Em agosto, quando terminar o recesso da Câmara, as lideranças sindicais serão convocadas para ir à Brasília pressionar os deputados para que votem e aprovem a proposta de emenda constitucional que trata da carga de trabalho. Só assim, poderemos ter chance de vitória.



Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical

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