Em maio, houve elevação
do custo do conjunto de alimentos básicos em 17 das 27 capitais brasileiras, de
acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
As maiores altas
ocorreram em Porto Alegre (3,87%), Curitiba (3,46%) e Brasília (3,25%) e as
quedas mais expressivas foram verificadas em Florianópolis (-4,09%), Fortaleza
(-2,60%) e Rio Branco (-2,49%).
São Paulo foi a capital
que registrou o maior custo para a cesta básica (R$ 449,70), seguida de Porto
Alegre (R$ 443,46) e Brasília (R$ 441,60).
Com base na cesta mais
cara, que, em maio, foi a de São Paulo, e levando em consideração a
determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser
suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com
alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e
previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em maio de 2016, o
salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas
deveria equivaler a R$ 3.777,93, ou 4,29 vezes mais do que o mínimo de R$
880,00. Em abril, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.716,77, ou 4,22 vezes
o piso vigente.
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