A recessão tem atingido
especialmente a indústria, setor que mais perdeu participação entre os ocupados
no mercado de trabalho no quarto trimestre de 2015, na comparação com igual
período do ano anterior. Entre outubro e dezembro de 2014, a indústria geral
era responsável por 14,5% da população ocupada. Um ano depois, essa fatia caiu
1,1 ponto percentual, para 13,4%.
Nesse período, o setor
perdeu 7,9% dos empregados, ou seja 1,065 milhão de vagas foram fechadas.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a
indústria fechou o trimestre com 12, 36 milhões de empregados.
O desempenho da
indústria no último trimestre do ano passado foi, para o coordenador de
trabalho e rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, um dos principais responsáveis
pelo aumento expressivo do desemprego no Sudeste, região que concentra parcela
importante das empresas do setor.
O setor de informação,
comunicação, atividades financeiras, imobiliárias e administrativas dispensou
913 mil funcionários entre o último trimestre de 2014 e o mesmo período do ano
passado. Sua participação na população ocupada caiu 0,9 ponto percentual, de
11,3% para 10,4%.
Na contramão, o
comércio, que já contava, no quarto trimestre de 2014, com o maior contingente
de pessoal ocupado entre os dez grupos acompanhados pela pesquisa, elevou essa
participação. No quarto trimestre de 2015, o comércio tinha 17,7 milhões de
empregados, 19,2% dos trabalhadores do país. Em 2014, respondia por 18,9% dos
empregos.
Também elevaram participação a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 15,7 milhões (de 16,6% para 17%), serviços domésticos (de 6,4% para 6,9%), transporte, armazenagem e correio (de 4,6% para 4,9%), alojamento e alimentação (de 4,6% para 5%) e construção (de 8,4% para 8,6%).
Valor
Também elevaram participação a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 15,7 milhões (de 16,6% para 17%), serviços domésticos (de 6,4% para 6,9%), transporte, armazenagem e correio (de 4,6% para 4,9%), alojamento e alimentação (de 4,6% para 5%) e construção (de 8,4% para 8,6%).
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