Ainda no clima de
homenagens ao Dia da Mulher, celebrado no último dia 8, deputados federais
aprovaram no último dia 23 quatro propostas relacionando direitos ao gênero
feminino.
Além de acatar e encaminhar para a sanção do Palácio do Planalto o Projeto de Lei (PL) 4.073/15, que institui 2016 como o Ano do Empoderamento da Mulher na Política e no Esporte, os parlamentares aprovaram o PL 173/15, que prevê pena de 30 dias a dois anos para o descumprimento de medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06).
Além de acatar e encaminhar para a sanção do Palácio do Planalto o Projeto de Lei (PL) 4.073/15, que institui 2016 como o Ano do Empoderamento da Mulher na Política e no Esporte, os parlamentares aprovaram o PL 173/15, que prevê pena de 30 dias a dois anos para o descumprimento de medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06).
Deputados se revezaram
para lembrar que, apesar dos 10 anos de existência da lei, a ausência de uma
norma que criminalize especificamente o descumprimento das medidas previstas
trazem prejuízo ao sistema de proteção. “Ao detectar o descumprimento da medida
protetiva e a aproximação do agressor, ou seu retorno ao lar, depois de
judicialmente afastado, a mulher em situação de violência aciona o serviço 190
da Polícia Militar, mas somente poderá obter a ação policial efetiva se tiver
sofrido nova ameaça ou agressão física”, destacou o autor do texto, Alceu
Moreira (PMDB-RS).
Para o parlamentar, “é
inconcebível” que a mulher tenha que se submeter a mais um episódio de
violência para obter a proteção do estado, “mas é exatamente o que ocorre, uma
vez que a desobediência, por si, é interpretada pelos tribunais como fato
atípico, o que impede a autuação em flagrante do agressor”.
Também foram aprovados
o projeto que proíbe a revista íntima de mulheres em empresas privadas e em
órgãos e entidades da administração pública, prevendo multa de R$ 20 mil, e o
torna obrigatória a cirurgia plástica reparadora gratuita nas duas mamas em
caso de câncer. Os projetos de lei ainda precisam ser analisados pelo Senado.
Agência
Brasil
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