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9 de dezembro de 2015

Inflação acumula mais de 10% em 12 meses, a maior em 12 anos

A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atingiu 1,01% em novembro último, e ficou 0,19 ponto percentual acima da taxa de 0,82% registrada em outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  É a mais alta taxa para um mês de novembro desde 2002. quando chegou a 3,02%. Em novembro de 2014 o IPCA teve alta de 0,51%.

Com o acumulado no ano em 9,62%, acima dos 5,58% de igual período de 2014, o percentual constitui o mais elevado índice acumulado – no período de janeiro a novembro desde 2002 – que ficou em 10,22%.

Nos últimos 12 meses, o índice acumulou alta de 10,48%, resultado superior aos 9,93% dos 12 meses imediatamente anteriores.

Os combustíveis, pelo segundo mês consecutivo, teve influência significativa nas despesas das famílias (5,14% de peso no IPCA). O preço do litro da gasolina ficou 3,21% mais caro para o consumidor. Levando em conta outubro e novembro, a alta correspondeu a 8,42% nas bombas, motivada pelo reajuste de 6% vigente em nível das refinarias desde 30 de setembro. Em relação ao acumulado no ano, os preços subiram 18,61%, indo dos 10,40% registrados em Campo Grande até os 24,35% de Recife.


No caso do etanol, os preços subiram 9,31%. A alta chegou a 26,10% no ano, com a menor variação em Fortaleza (12,71%), e a maior (33,14%), em Curitiba. Quanto ao óleo diesel, os preços aumentaram 1,76% e, junto com a taxa de outubro, acumularam 5,08%, refletindo, nas bombas, o reajuste de 4% nas refinarias, também desde 30 de setembro. Em relação ao ano, a alta está em 12,75%.

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