Representantes de centrais sindicais entregaram, na tarde de ontem, o “Compromisso pelo Desenvolvimento” à presidente Dilma Rousseff. O documento foi produzido por sindicalistas, trabalhadores e empresários, com propostas para a retomada do crescimento econômico.
Pela manhã, também em
Brasília. O grupo foi recebido por Miguel Rossetto, ministro do Trabalho e
Previdência Social.“Nós, do governo, temos consciência da urgência de criarmos
condições para recuperar, rapidamente, o crescimento, o desenvolvimento e da
capacidade de gerar emprego, trabalho e renda”, afirmou.
“Trata-se de um
programa de desenvolvimento que traz esperança, mostra um novo horizonte para o
país“, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, uma das lideranças
nos eventos de ontem.
GUINADA /O documento
traz um diagnóstico dos setores considerados vitais para a geração de emprego e
recuperação da economia brasileira e destaca medidas pontuais para colocar o
país novamente nos eixos.
Dentre sugestões estão
a volta do estímulo aos investimentos público e privado, o aumento das
exportações da indústria , a ampliação do financiamento de capital de giro e a
adoção de políticas de fortalecimento do mercado interno para preservar emprego
e renda.
“Esta é uma proposta
realista, que identifica a responsabilidade do governo pela adoção de uma
política econômica recessiva, mas que propõe saídas para o país”, disse Torres.
O manifesto foi
oficialmente lançado no dia3. No total, 25 representações assinaram o
documento, entre elas, além das principais centrais sindicais, a Confederação
Nacional da Indústria, associações comerciais de Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo, representações das indústrias automotiva, têxtil e de máquinas e
equipamentos.
Petista terá outra
reunião como grupo, nesta sexta-feira, e deve falar sobre o “compromisso”
“Nós estamos juntos com
entidades que possuem interesses diferentes e ideologias diferentes, mas que
estão apontando um caminho para o Brasil”, afirmou Luiz Moan, presidente da
Anfavea (AssociaçãoNacionaldosFabricantesdeVeículosAutomotores).
ENTENDIMENTO /Segundo
Miguel Torres, o governo recebeu o documento, sinalizando abertura ao diálogo.
O único ponto divergente do encontro foi a volta da CPMF(Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira), defendida pela presidente como uma
das formas para sanear as finanças públicas.
“Nossa proposta para a
CPMF é a taxação sobre grandes fortunas”, explicou Torres. Na sexta-feira, a
presidente se reunirá nova mente com as centrais sindicais para reavaliar com
mais profundidade as medidas.
A íntegra do documento você lê aqui.
Diário SP
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