As centrais sindicais
realizaram nesta segunda-feira uma série de manifestações pela revogação das
MPs 664 e 665, que alteram e dificultam o acesso ao seguro-desemprego e a
outros direitos (abono salarial, seguro-defeso, pensão por morte,
auxílio-doença e auxílio-reclusão).
Em São Paulo, o ato começou às 10 horas, em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (rua Martins Fontes, nº 109 – Centro), com presença de 2 mil manifestantes, de todas as centrais sindicais e de diversas categorias profissionais, incluindo os metalúrgicos.
Em São Paulo, o ato começou às 10 horas, em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (rua Martins Fontes, nº 109 – Centro), com presença de 2 mil manifestantes, de todas as centrais sindicais e de diversas categorias profissionais, incluindo os metalúrgicos.
“É fundamental
esclarecer a sociedade sobre a decisão do governo, que tenta fazer com que os
trabalhadores paguem a conta de uma crise econômica que ele não provocaram. As
medidas provisórias precisam ser revogadas”, afirma Miguel Torres,
presidente da CNTM e Força Sindical.
Na reunião de
negociação com o governo, os sindicalistas apresentaram alternativas para
evitar as limitações ao pagamento dos benefícios. A Força Sindical defende a
taxação sobre grandes fortunas, imposto sobre lucros e dividendos distribuídos,
tributação sobre remessas de lucro, taxação de aeronaves e embarcações de luxo.
Val Gomes - CNTM
O coordenador da
Regional da Força Sindical e presidente do Sindicato dos Químicos de Sorocaba e
Região, Carlos Alberto dos Santos, o Carlão, destaca que a intenção da
manifestação é pressionar o governo para que as MPs sejam revogadas ou que o
Congresso Nacional as rejeitem quando forem votadas.
Ato
em Belo Horizonte
A Força Sindical,
liderada pelo presidente Vandeir Messias, integrou o protesto das Centrais, na
manifestação promovida na manhã de 02/03, em frente ao prédio da
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), no Centro da Capital
mineira.
No dia em que as
medidas provisórias 664 e 665 entram em vigor, os sindicalistas defenderam a
revogação das MPs que alteram as regras do seguro-desemprego, abono salarial,
seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão.
Messias lembrou que os
trabalhadores que chegaram ao MTE para fazer rescisões contratuais ou para dar
entrada no pedido do seguro-desemprego serão informados de que não estão mais
aptos a receber o benefício. No caso, aqueles trabalhadores com mais de seis ou
menos de dezoito meses de carteira assinada serão dispensados já na fila.
Ato
em Sergipe
A Força Sindical
Sergipe realizou na manhã de hoje em frente a Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego/SE, ato contra as Medidas Provisórias 664 e 665. Vários
sindicatos filiados a Central participaram do ato, que contou com a presença de
mais de 500 pessoas.
No estado a única
central que realizou o ato, foi a Força sendo a pioneira na luta contra as
medidas perversas que a presidente, Dilma e seu governo querem tornar lei.
"Não permitiremos
que o governo tire proveito do trabalhador brasileiro. Não descansaremos até
que as medidas provisórias 664 e 665 sejam derrubadas, e pedimos apoio do
parlamentares do congresso nacional para que votem contra essas medidas
inconstitucionais", disse André Santana, vice-presidente da Força Sindical
Sergipe.
Ato
em Sorocaba
Na manhã desta
segunda-feira (2), dez sindicatos ligados à Força Sindical e à União Geral dos
Trabalhadores ocuparam durante duas horas o prédio da Superintendência Regional
do Trabalho e Emprego, em Sorocaba, em razão de terem entrado em vigor as
medidas provisórias 664 e 665, publicadas no final de dezembro pelo governo
federal e que começaram a vale em março.
Entre as principais
mudanças geradas por essas duas MPs estão alterações no seguro-desemprego,
sendo que, anteriormente, tinham direito ao seguro os trabalhadores com seis
meses de carteira assinada. Agora passam a receber o benefício somente depois
de 18 meses de trabalho registrado. No caso da pensão por morte, o cônjuge
passa a receber 50% do benefício, valor que antes era de 100%.
“Essas medidas
tiram direitos históricos dos trabalhadores e não podemos deixar que isso
aconteça. O trabalhador agora vai ter que trabalhar 18 meses para voltar a ter
direito ao seguro-desemprego. Em uma cidade industrial como Sorocaba, em que há
uma grande rotatividade de funcionários, os trabalhadores acabam perdendo
direitos com as alterações promovidas pelas MPs. Nós também estamos
reivindicando que o Governo Federal volte a discutir a redução da jornada de
trabalho das atuais 44 horas para 40 horas semanais e o fim do fator
previdenciário” afirmou Carlão.
Ato
em Ribeirão Preto
A Força Sindical
Ribeirão Preto junto a UGT e sindicatos filiados realizaram na manhã desta
segunda feira, manifestação e panfletagem em frente à Gerência Regional do
Ministério do Trabalho e Emprego em Ribeirão Preto pela revogação das
alterações nos benefícios como seguro desemprego, auxílio doença, pensão por
morte e seguro defeso.
Edmilson Domingues, Coordenador Regional da Força Sindical Ribeirão Preto e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ribeirão Preto e Região, explica que o protesto traduz a “indignação dos trabalhadores de todo o país em face das alterações que tiram seus direitos conquistados através de muita luta”, conta.
Edmilson Domingues, Coordenador Regional da Força Sindical Ribeirão Preto e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ribeirão Preto e Região, explica que o protesto traduz a “indignação dos trabalhadores de todo o país em face das alterações que tiram seus direitos conquistados através de muita luta”, conta.
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