Ao mesmo tempo em que
negocia com o governo federal a manutenção dos direitos trabalhistas e
previdenciários, entre outros temas, a Força Sindical e as demais centrais
deram início à organização de uma grande mobilização nacional para o dia 30 de
março.
Serão realizadas
manifestações para pressionar a Câmara a derrubar as medidas provisórias (MPs)
664 e 665, que dificultam o acesso dos trabalhadores a uma série de benefícios
sociais, como o seguro-desemprego, abono salarial e pensão por morte.
Para os representantes
das Centrais, os sindicatos filiados devem organizar e promover ações de massa
nos locais de trabalho. Logo após à grande mobilização, delegações sindicais
estarão em Brasília para influir nos debates e na votação das MPs.
Não podemos e não vamos
abrir mão de direitos e a ideia é radicalizar a luta no caso de o governo e o
Congresso não atenderem às nossas reivindicações. O País passa por
enormes dificuldades políticas e econômicas criadas por um governo incompetente
e sem credibilidade que quer usar os nossos ganhos para aumentar a arrecadação.
A crise não foi criada
por nós, trabalhadores; não vamos arcar com o custo da estabilização pretendida
pela presidenta Dilma Rousseff. Para isso, propomos uma reforma tributária que
tenha como princípio a progressividade e que inclua a taxação das grandes
fortunas.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
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