Arranjo Produtivo Local
expande atividades e investirá R$ 100 milhões neste ano
Enquanto a maioria dos
setores industriais brasileiros tem sofrido as conseqüências da crise
econômica, as empresas instaladas no Vale da Eletrônica, em Santa Rita do
Sapucaí, no Sul de Minas, seguem na contramão do desaquecimento, registrando
expansão das atividades e realizando aportes que deverão chegar a R$ 100
milhões.
A receita do sucesso, conforme o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Eletrônicos, Elétricos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Roberto de Souza Pinto, está na atuação conjunta das empresas, que permite o fortalecimento dos negócios e o aumento da competitividade.
A receita do sucesso, conforme o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Eletrônicos, Elétricos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Roberto de Souza Pinto, está na atuação conjunta das empresas, que permite o fortalecimento dos negócios e o aumento da competitividade.
"A crise existe e
não somos imunes a ela. Nosso faturamento vai crescer menos no decorrer deste
exercício em função do menor ritmo da economia, mas o fato de estarmos
organizados em um APL (Arranjo Produtivo Local), atuando de forma conjunta,
acaba nos beneficiando diante de situações adversas. Os demais setores são mais
prejudicados porque cada empresa tem que lutar sozinha", explica.
Assim, a expectativa é
que o faturamento das empresas do Vale da Eletrônica cresça entre 7% e 10% em
2014 frente o ano passado, totalizando R$ 2,7 bilhões. Nos exercícios
anteriores a média de crescimento girava em torno de 30%. Em relação ao
desempenho da primeira metade do exercício, apesar de não revelar o índice de
crescimento, Pinto diz que o resultado ficou positivo. "Não houve pico no
resultado, mas também não apresentamos retração, não precisamos dar férias
coletivas nas empresas, nem demitir funcionários", exemplifica.
Fortalecimento -
Prova disso, conforme o presidente, é que, juntos, os fabricantes de materiais
eletroeletrônicos da região investirão, ao longo deste exercício, cerca de R$
100 milhões em aumento de plantas, lançamentos de produtos e novas fábricas.
Segundo ele, os aportes não deixam de ser também uma maneira de fortalecer
ainda mais as empresas do setor.
"Nossa área está
diretamente ligada a tecnologia e precisamos investir diariamente em melhorias
dos processos produtivos, aquisição de máquinas e equipamentos para automação
da produção, construção de novas instalações, aumentando as plantas existentes
e, claro, no treinamento e conhecimento dos nossos profissionais",
justifica.
Os pedidos têm vindo tanto do mercado interno quanto do externo. Especificamente sobre a demanda nacional, o presidente do sindicato reafirma que cada vez mais o mercado brasileiro tem notado a qualidade dos produtos fabricados no país e a inferioridade dos importados. Ele destaca a garantia dos produtos da região, assim como a durabilidade dos itens. "Na maioria das vezes, os itens vindos do exterior são melhores até apresentarem o primeiro defeito. Depois disso, é descarte certo", diz.
Neste sentido, Pinto lembra que a programação da 13ª Feira Industrial do Vale da Eletrônica (Fivel) 2014, que começou na terça-feira passada e vai até a sexta-feira, inclui visitas dos compradores às fábricas do polo.
Os pedidos têm vindo tanto do mercado interno quanto do externo. Especificamente sobre a demanda nacional, o presidente do sindicato reafirma que cada vez mais o mercado brasileiro tem notado a qualidade dos produtos fabricados no país e a inferioridade dos importados. Ele destaca a garantia dos produtos da região, assim como a durabilidade dos itens. "Na maioria das vezes, os itens vindos do exterior são melhores até apresentarem o primeiro defeito. Depois disso, é descarte certo", diz.
Neste sentido, Pinto lembra que a programação da 13ª Feira Industrial do Vale da Eletrônica (Fivel) 2014, que começou na terça-feira passada e vai até a sexta-feira, inclui visitas dos compradores às fábricas do polo.
O dirigente empresarial
afirma que é neste momento que os clientes conhecem as particularidades dos
itens nacionais, bem como a capacidade de produção das empresas instaladas na
cidade, o que garante negócios e demanda futura. "Cerca de 70% do nosso
faturamento é apurado a partir de contratos que começam a ser negociados na
feira", ressalta.
Fonte
Diário
do Comércio
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