A equipe de
fiscalização da Gerência Regional do Trabalho e Emprego em Governador
Valadares, coordenada pelo Auditor Fiscal do Trabalho, Carlos Fernando Lage
Paixão, resgatou 20 trabalhadores encontrados em condições análogas a de
escravo na manhã do dia 27 de maio, em uma fazenda de café em Caratinga, Zona
da Mata mineira. Entre eles, havia um menor de idade e duas mulheres que
estavam acompanhando seus maridos. A Polícia Militar de Minas Gerais acompanhou
a operação fiscal nesse dia.
As vítimas, que laboravam
na colheita de café, saíram da cidade de Jenipapo de Minas, localizada no Vale
do Jequitinhonha, no dia 14 de maio, e quando chegaram, foram submetidas a
diversas irregularidades nas condições de trabalho e de vida. “A casa onde eles
estavam abrigados não tinha acesso a água potável e instalações sanitárias
adequadas, cada cômodo tinha aproximadamente 1,80m x 2,10, as camas foram
improvisadas com madeira de eucalipto e o fogão era à lenha. Além disso, eles
ficarem dois dias sem alimentação”, afirma Carlos paixão.
O grupo não possuía
registro na Carteira de Trabalho, laboravam sem o uso de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) e não foram submetidos a exames médicos. Até o
final desta semana, os trabalhadores que se encontram alojados em um hotel da
cidade, receberão as verbas indenizatórias devidas e retornarão a sua cidade de
origem. De acordo com o Coordenador Carlos Paixão, o empregador será
autuado por más condições de trabalho e falta de registro de empregados.
Fonte:
Blog do trabalho
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