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14 de maio de 2014

Conferência em Bogotá debate poder sindical em defesa dos trabalhadores da América Latina

Expressando solidariedade ao sindicalismo colombiano, dada a dificuldade de se exercer este direito naquele país, ocorreu nos dias 6, 7 e 8 de maio a 1 ª Conferência Regional Latino-Americana do Caribe IndustriALL Global Union, em Bogotá, Colômbia, sob o tema "Construindo o poder sindical global - justiça econômica e social.”

Mônica Veloso, vice-presidenta da CNTM (Força Sindical) e membro da IndustriAll, apresentou um painel sobre mulheres e destacou a importância de as mulheres trabalhadoras ampliarem sua liderança no mundo do trabalho, movimento sindical, política e na sociedade, em todos os países.

Os participantes da Conferência debateram estratégias e prioridades para reforçar o poder dos sindicatos perante o capital global na região, dado o cenário atual de práticas antissindicais em países da América Central, México, Paraguai e Colômbia e de situação precária dos trabalhadores em grande parte da região.
Jyrki Raina, secretário-geral da IndustriALL, apresentou os objetivos e estratégias da IndustriALL, com ênfase nos seguintes pontos que serão trabalhados até 2016:


* Desenvolver o poder dos sindicatos no mundo, apoiando o desenvolvimento de sindicatos unidos, fortes, democráticos, independentes, representativos e sustentáveis;
* Enfrentar o capital global, fazendo campanhas mundiais, e pressionar pelo reconhecimento sindical e por negociações em nível mundial com empresas multinacionais;
* Defender os direitos dos trabalhadores, através de campanhas para combater ataques contra os direitos dos trabalhadores; lutando por um salário mínimo e com lugares de trabalho saudáveis e seguros. Além disso, desenvolver a participação de liderança das mulheres;
* Combater o trabalho precário; 
* Garantir o emprego industrial sustentável.
Jorge Almeida, secretário regional da IndustriALL, lamentou o baixo nível de sindicalização na América Latina. "Devemos construir sindicatos fortes e dar espaço para os jovens e as mulheres nas estruturas sindicais".



Fonte: Industriall/ Colaboração Roberto Anacleto (Dieese/CNTM)

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