Expressando
solidariedade ao sindicalismo colombiano, dada a dificuldade de se exercer este
direito naquele país, ocorreu nos dias 6, 7 e 8 de maio a 1 ª
Conferência Regional Latino-Americana do Caribe IndustriALL Global Union, em
Bogotá, Colômbia, sob o tema "Construindo o poder sindical global -
justiça econômica e social.”
Mônica Veloso,
vice-presidenta da CNTM (Força Sindical) e membro da IndustriAll, apresentou
um painel sobre mulheres e destacou a importância de as mulheres
trabalhadoras ampliarem sua liderança no mundo do trabalho, movimento sindical,
política e na sociedade, em todos os países.
Os participantes da
Conferência debateram estratégias e prioridades para reforçar o poder dos
sindicatos perante o capital global na região, dado o cenário atual de práticas
antissindicais em países da América Central, México, Paraguai e Colômbia e
de situação precária dos trabalhadores em grande parte da região.
Jyrki Raina,
secretário-geral da IndustriALL, apresentou os objetivos e estratégias da
IndustriALL, com ênfase nos seguintes pontos que serão trabalhados
até 2016:
* Desenvolver o poder dos sindicatos no mundo, apoiando o desenvolvimento de sindicatos unidos, fortes, democráticos, independentes, representativos e sustentáveis;
* Desenvolver o poder dos sindicatos no mundo, apoiando o desenvolvimento de sindicatos unidos, fortes, democráticos, independentes, representativos e sustentáveis;
* Enfrentar o capital
global, fazendo campanhas mundiais, e pressionar pelo reconhecimento
sindical e por negociações em nível mundial com empresas multinacionais;
* Defender os direitos
dos trabalhadores, através de campanhas para combater ataques contra os
direitos dos trabalhadores; lutando por um salário mínimo e com lugares de
trabalho saudáveis e seguros. Além disso, desenvolver a participação
de liderança das mulheres;
* Combater o trabalho precário;
* Combater o trabalho precário;
* Garantir o emprego
industrial sustentável.
Jorge Almeida, secretário
regional da IndustriALL, lamentou o baixo nível de sindicalização na América
Latina. "Devemos construir sindicatos fortes e dar espaço para os jovens e
as mulheres nas estruturas sindicais".
Fonte: Industriall/ Colaboração Roberto Anacleto
(Dieese/CNTM)
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