As Centrais Sindicais (CGTB, CUT, CTB, Força Sindical, NCST e UGT), reunidas no dia 15 de janeiro de 2014, na sede da CUT, em São Paulo, deliberaram unitariamente pela retomada da “Agenda da Classe Trabalhadora para um Projeto Nacional de Desenvolvimento com Soberania, Democracia e Valorização do Trabalho”, reiterando a importância da defesa da pauta entregue ao Governo em março de 2013, por ocasião da “7ª Marcha das Centrais Sindicais e dos Movimentos Sociais”, realizada em Brasília.
A retomada da luta pela
implementação da “Agenda pelo Desenvolvimento” tem a finalidade de traçar um
caminho contrário ao seguido historicamente pelo país, que resultou na
apropriação, pela elite, da riqueza gerada pelo esforço de todos, privando
grande parcela da população do acesso aos bens e serviços produzidos, situação
agravada, recentemente, pela violenta sangria do patrimônio nacional via
desnacionalização de nossas empresas, das elevadas remessas de lucros para o
exterior e da descontrolada especulação financeira internacional.
Crescer e distribuir
renda deve ser uma bandeira permanente do Movimento Sindical, cujas
responsabilidades vão muito além do embate entre o capital e trabalho no
interior das empresas ou nas mesas de negociação. É necessário ganhar as ruas,
contrapor-se, de forma categórica e veemente, às forças do retrocesso e mostrar
a importância da participação popular nas discussões dos grandes temas
nacionais.
Assim, considerando-se:
- a pouca disposição do Governo em dialogar com o Movimento Sindical e o não atendimento dos pontos da pauta entregue;
- o arrocho nos salários dos servidores públicos e nos benefícios dos aposentados;
- os constantes ataques à politica de recuperação e valorização do Salário Mínimo;
- a responsabilização dos salários como fator de desestabilização econômica;
- a elevação da taxa básica de juros como único instrumento de estabilização, permitindo brutal transferência de renda de toda sociedade para os rentistas;
- os danos que tal política causa ao setor produtivo, comprometendo o emprego e a renda;
As Centrais Sindicais
vêm, por meio desta nota, reafirmar a sua posição na defesa de um
desenvolvimento econômico sustentável, soberano, com distribuição de renda e
inclusão, de modo a assegurar que todos os brasileiros se beneficiem dos frutos
do crescimento econômico.
Central Geral dos
Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiras - CGTB
Central Única dos
Trabalhadores - CUT
Central dos
Trabalhadores do Brasil - CTB
Força Sindical - FS
Nova Central Sindical
de Trabalhadores - NCST
União Geral dos
Trabalhadores - UGT
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