O Copom (Comitê de
Política Monetária) insiste no aperto monetário colocando a taxa básica de
juros nas nuvens, e o Brasil permanece entre os países com as maiores taxas de
juros do mundo. Esta opção trará consequências prejudiciais ao consumo, à
produção e ao emprego. A medida demonstra a falta de convicção do governo com
relação ao crescimento econômico e, sobretudo, com relação ao desenvolvimento
econômico. Para a Força Sindical, a política monetária precisa ser subordinada
ao projeto de desenvolvimento do País, e não o contrário.
Combater a inflação é
importante, sim. Mas parece que o crescimento econômico foi deixado para
depois. Resta saber para quando? Enquanto isto, a economia não sai do lugar. O
governo deve ousar e buscar alternativas de médio e longo prazos, fugindo das
armadilhas do curto prazo. Na economia real, o trabalhador amarga taxas de
juros extorsivas que, na média, chegam a 91,4% a.a. (out/13), maior taxa desde
novembro do ano passado e que reduz o poder de compra da massa trabalhadora.
De que adianta os
sindicatos batalharem por ganhos reais com taxas de juros exorbitantes? O
aumento da Selic facilita as importações de um lado e reduz as exportações de
outro. Em outras palavras, gera empregos no exterior e dificulta a venda de
produtos brasileiros para outros países.
Para a Força Sindical,
o governo reedita medidas paliativas que, no longo prazo, acabam por demonstrar
a ausência de um projeto consistente e robusto de crescimento sustentado da
economia.
Miguel Torres
presidente da Força Sindical
presidente da Força Sindical
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