Representantes das
centrais sindicais – Força Sindical, CUT e UGT – realizaram na manhã desta
segunda-feira (dia 7), uma passeata pela Avenida Paulista. Os manifestantes se
concentraram na Praça Oswaldo Cruz, em frente o Shopping Paulista, e seguiram
até o prédio da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
O ato realizado em
apoio à Jornada Mundial pelo Trabalho Decente convocada pela CSI/CSA
(Confederação Sindical Internacional/Confederação Sindical das Américas),
contou com a presença de centenas de trabalhadores das três centrais sindicais.
Representando a Força Sindical estavam o secretário geral, João Carlos
Gonçalves, Juruna; o secretário de Relações Internacionais, Nilton Souza, Neco,
a secretária de Direitos Humanos, Ruth Coelho, entre outros.
“Uma das condições para
ter Trabalho Decente é conquistar um salário justo e condições de
trabalho dignas”, afirma Juruna. O sindicalista lembra que diversas categorias
participaram do ato, entre as quais, metalúrgicos, químicos, alimentação, têxteis,
gráficos e costureiras. A luta se faz nos locais de trabalho e nas ruas.
“Queremos chamar a atenção sobre a importância dos sindicatos negociarem
diretamente com os patrões a valorização do trabalho decente”.
Neco lembra que essa
Jornada Mundial acontece em vários países no mundo e que a Força Sindical desde
o início colabora com manifestações visando sensibilizar os patrões em relação
as condições precárias dentro do ambiente de trabalho. “Fizemos a nossa parte.
Em unidade, os trabalhadores brasileiros mostraram ao mundo sua força na luta
pelos direitos da classe trabalhadora, com trabalho digno e salários justos”.
Ruth Coelho enfatiza
que o movimento pacífico das centrais sindicais quer fazer valer apenas os
direitos dos trabalhadores por trabalho decente dentro das empresas. “Queremos
que os patrões respeitem os trabalhadores e seus direitos”.
Os dirigentes sindicais
foram recebidos por representantes da Fiesp e entregaram um documento com
quatro eixos: Campanha Salarial, Respeito a Organização Sindical, Tripartismo e
Dialogo Social. “Os patrões se mostraram receptivos às reivindicações dos
trabalhadores e esperamos acordos que visem o trabalho decente”, analisa
Juruna.
Fonte
Assessoria de Imprensa da Força Sindical
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