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23 de dezembro de 2016

Diretora Teka impede humilhação de trabalhador em homologação


A diretora do SINDVAS, Teka, não deixou que um trabalhador fosse humilhado pela empresa durante a homologação da rescisão do contrato de trabalho. O caso aconteceu na última quinta-feira (22). A diretora após conferir toda a documentação notou que havia a falta de R$ 38,00 para ser paga referente a media de horas extras.

O preposto foi até a empresa para verificar e retornou ao SINDVAS após algumas horas. Perguntado pela diretoria se estava com a diferença em dinheiro para pagar ao trabalhador, ele lançou uma sacola cheia de moedas na mesa da sala de homologações. O preposto informou que os R$ 38,00 estavam na sacola em moedas dos mais diversos valores.

Teka na mesma hora disse que aquilo era uma afronta ao trabalhador, que estava ao lado para assinar a homologação, e que não aceitaria que o pagamento fosse feito em moedas.

- Moeda também é dinheiro, retrucou o preposto.

Com atitude firme, a diretora informou que o trabalhador precisava ser tratado com dignidade e jogar um saco cheio de moedas para pagar a diferença na homologação era um despeito e que não iria ser tolerado.

A homologação foi finalizada somente com a entrega dos R$ 38,00 em dinheiro para o trabalhador.


O SINDVAS não admite que as empresas humilhem os trabalhadores, principalmente dentro da sede da entidade sindical! 

22 de dezembro de 2016

Audiência sobre PLR 2015 da Metagal não tem presença da empresa


A diretoria do SINDVAS compareceu a audiência de conciliação no Ministério do Trabalho de Pouso Alegre, na manhã desta quinta-feira (22), para tratar da PLR 2015 da empresa Metagal. A audiência estava marcada para as 9h e não houve o comparecimento de representantes da multinacional fabricante de retrovisores.

De acordo com informações repassadas à diretoria do SINDVAS pela mediadora da audiência, o Ministério do Trabalho não conseguiu notificar a empresa por isso não houve o comparecimento de representantes.

Diante disso, a presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, relatou que os trabalhadores “em assembleia realizada no dia 29/01/16 aprovaram o valor de R$ 550,00 a título de abono, a fim de se discutir o pagamento superior nas negociações referentes à PLR 2016, compensando assim o valor pago a menor na data acima mencionada”.  


A presidente reafirmou ainda “que não houve entre o Sindicato e a empresa acordo quanto ao valor a título de PLR” e “que adotará medidas judiciais cabíveis ao caso”.

21 de dezembro de 2016

Atenção

Audiência sobre PLR 2015 da Metagal é nesta quinta-feira (22)



A audiência de conciliação sobre a PLR 2015 da multinacional Metagal, unidades Santa Rita do Sapucaí e Conceição dos Ouros, está marcada para esta quinta-feira (22), no Ministério do Trabalho em Pouso Alegre.

Em 2015, os trabalhadores aceitaram um abono único e especial no valor de R$ 550,00 que a empresa alega ser parcela única referente à PLR, daí a divergência e mediação no Ministério do Trabalho.


PLR 2016

A Metagal pediu a prorrogação das negociações da PLR 2016 para o mês de janeiro de 2017. Segundo a empresa, “não há nesse momento condições de definir algum valor”.


A empresa pede ainda a “compreensão dos trabalhadores”, algo que neste momento é difícil porque os trabalhadores já vêm sangrando faz mais de dois anos, inclusive tendo seus salários reduzidos, uma vez que a empresa está no PPE.

20 de dezembro de 2016

Ministério Público do Trabalho vai investigar o Uber

Comissão de Desenvolvimento Econômico encaminha as
reivindicações dos taxistas. Foto Guilherme Dardanhan
 

A criação de um grupo de trabalho que vai se dedicar a pesquisas sobre aplicativos para transporte de passageiros como o Uber foi anunciada pela procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Minas Gerais, Adriana Augusta de Moura Souza, na sexta-feira (16). A iniciativa foi divulgada em visita da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e de representantes de taxistas à instituição.

A procuradora informou que o grupo, constituído por procuradores, irá estudar e investigar as relações de trabalho entre essas empresas e motoristas. Ela solicitou que associações da categoria presentes no encontro repassem, nos próximos dez dias, informações que já coletaram sobre o assunto para essa equipe regional, que irá subsidiar trabalhos que vêm sendo desenvolvidos por outro grupo que atua em nível nacional.

“Como se trata de empresas internacionais, é preciso um estudo mais amplo. Queremos saber se atuam contra nossas normas ou não”, explicou. Segundo a procuradora-chefe, o Ministério Público do Trabalho só pode tomar alguma medida caso sejam comprovadas irregularidades. ”Não podemos deixar que as relações de trabalho sejam precarizadas”, afirmou.

Ela informou, ainda, que o grupo regional deve concluir suas atividades em 60 dias após o início dos trabalhos.

Precarização
Para o superintendente regional do Ministério do Trabalho, João Carlos Gontijo de Amorim, há uma nítida precarização das relações de trabalho com a atividade desses aplicativos para transporte de passageiros. Ele criticou também a taxa de 25% do valor das corridas que fica para a empresa, no caso do Uber.


De acordo com o deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB), que preside a comissão da ALMG e solicitou a visita, essa taxa faz com que o Uber seja o grande beneficiado com o transporte, e não os motoristas. “Há uma concorrência desleal em relação aos taxistas”, acrescentou o parlamentar, que disse ainda não ser contra o serviço, desde que ele seja regulamentado.

19 de dezembro de 2016

Assembleia

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE APARELHOS ELÉTRICOS, ELETRÔNICOS E SIMILARES DO VALE DA ELETRÔNICA-MG
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
(CONVOCAÇÃO)

Ficam convocados todos os associados quites do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica de Minas Gerais – SINDVAS, para Assembleia Geral Ordinária, a realizar-se no dia 21 de dezembro de 2016 às 11.00 horas em primeira convocação e com qualquer número de presente em segunda convocação às 14.00 horas, sendo realizada na sede do SINDVAS, na avenida Sinhá Moreira, n° 200, centro, Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais,CEP:37540-00, para discutir e deliberar sobre a seguinte ordem do dia, de acordo com o artigo 14, capítulo 4, do Estatuto desta entidade:

1.Discussão e deliberação do valor da contribuição sindical para o exercício 2017
2.Aprovação da prestação de contas do exercício de 2015
3.Revisão orçamentária 2016 e previsão das despesas e receitas para o exercício de 2017

Santa Rita do Sapucaí, 19 de dezembro de 2016


Maria Rosângela Lopes

13 de dezembro de 2016

Força Sindical prepara atos por mudanças na reforma da Previdência

A Executiva Nacional da Força Sindical decidiu hoje programar atos contra a proposta de reforma da Previdência. Os sindicalistas aprovaram um calendário de lutas e mobilizações, que acontecerão nos meses de janeiro, fevereiro e março.

As primeiras manifestações serão organizadas pelos aposentados, com a realização de atos, no dia 24 de janeiro, em vários Estados. Já para o dia 25 de janeiro está programado um grande ato na Praça da Sé, em São Paulo, que está sendo organizado pelo Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical. Neste ato haverá também a participação de sindicalistas.

Os sindicalistas também decidiram que irão realizar, nas primeiras semanas de fevereiro, manifestações nas capitais dos Estados para alertar e esclarecer a população sobre os exageros da PEC da Previdência. Nesse período, eles também vão conversar com os parlamentares visando sensibilizá-los sobre a necessidade de mudanças na PEC.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força, afirmou, durante a reunião que contou com a presença de cerca de quatrocentos sindicalistas, que os principais pontos da reforma proposta pelo governo são injustos e prejudicam os mais pobres. “Somos contra a proposta do governo e vamos insistir nas mudanças”, disse.


Os sindicalistas também aprovaram  a proposta que Paulinho quer apresentar como emenda na Câmara dos Deputados de estabelecer uma idade mínima de sessenta anos para homens e 58 para mulheres, além de garantir transição justa para todos. A Força também vai lutar por uma Previdência universal e sem privilégios.

12 de dezembro de 2016

Santa Rita do Sapucaí recebe jogo festivo do Força Sindical Esporte Clube




O Força Sindical Esporte Clube realizou com o combinado do Santarritense Futebol Clube um jogo festivo, no último sábado (10), em Santa Rita do Sapucaí. A diretoria do SINDVAS recepcionou os jogadores do Força que são liderados pelo presidente da Central. O jogo terminou em 2x1 para o time do Força.

Depois do jogo, o presidente da Central e deputado federal Paulinho da Força (SD) visitou à sede do SINDVAS acompanhado pelo também deputado Zé Silva (SD) e da  presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes.

Jornal Sindvas Ed. 70

Veja aqui a edição completa


9 de dezembro de 2016

Direção do SINDVAS discute reforma da previdência com representantes de trabalhadores


A reforma da previdência apresentada nesta semana pelo Governo Federal altera a vida de todos os trabalhadores e trabalhadoras brasileiras, por isso, representantes de várias categorias se reuniram para aprofundar nas propostas de reforma e apresentar mudança no texto na manhã desta sexta-feira (9).

A plenária convocada pela Força Sindical, na sede do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Paulo, reuniu sindicalistas de todo o Brasil para apresentar o calendário de lutas contra a reforma da Previdência.

A presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, tem acompanhado o assunto desde que foi apresentado pelo Governo Federal e participou na Plenária da Força Sindical para decidir como serão conduzidas as mobilizações da categoria e as negociações junto ao Congresso Nacional para que mudança no texto da reforma garantam os direitos dos trabalhadores. 



8 de dezembro de 2016

Presidente Maria Rosângela Lopes debate Objetivos de Desenvolvimento


A presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, participou nesta quinta-feira (8), de um debate sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável compilados pela Organização das Nações Unidas (ONU).  O seminário ocorreu na sede da Força Sindical, em São Paulo, como comemoração ao Dia Internacional dos Direitos Humano, no próximo sábado (10).


O documento da ONU lista 17 metas para desenvolvimento sustentável até o ano de 2030, entre os objetivos estão: trabalho decente e crescimento econômico; igualdade de gênero; consumo e produção responsáveis; indústria, inovação e insfraestrutura.

7 de dezembro de 2016

Conselho Curador do FGTS limita juros do consignado a 3,5% ao mês

Os bancos poderão cobrar taxa máxima de juros de 3,5% ao mês nos empréstimos consignados, com garantia dos recursos do FGTS dos trabalhadores. O prazo de pagamento é de até 48 meses.

As medidas foram aprovadas nesta terça-feira pelo Conselho Curador do FGTS, responsável pela regulamentação da Lei 13.313, sancionada há três meses e que permite aos cotistas do Fundo oferecer como garantia nas operações parte do saldo da conta vinculada (10%) e a integralidade da multa de 40% nas demissões sem justa causa.
Acionada pelo Conselho Curador, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) propôs 6,25% ao ano, quase o dobro da taxa fixada e bem acima da média do mercado na modalidade, sob o argumento de custo operacional elevado.

Na ocasião, a Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, informou que solicitou às instituições privadas apenas dois tipos de informação: o saldo devedor do tomador e se ele tem empréstimos consignados em outros bancos.

A proposta do setor financeiro foi rejeitada, prevalecendo o voto da bancada dos trabalhadores no Conselho Curador.


A lei foi de autoria da gestão petista, com a intenção de forçar os bancos a reduzir juros do crédito consignado, que tem risco menor porque o desconto da parcela é feito pelas empresas na folha de pagamento. Os aposentados do INSS já contam com uma taxa mais em conta na modalidade, teto de 2,34% ao mês.

6 de dezembro de 2016

Governo de Minas Gerais decreto estado de calamidade financeira


O governador Fernando Pimentel (PT) afirmou nesta terça-feira que Estado depende de aprovação do decreto de calamidade financeira para evitar colapso na prestação de serviços públicos em Minas Gerais e cumprir com o pagamento do 13º salário dos servidores. "Esse decreto vai nos permitir afastar um colapso dos serviços públicos", disse. O decreto foi publicado hoje no diário oficial do estado e depende de autorização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que deve votar o texto em plenário até quarta-feira. Amanhã também, o Executivo se reúne com sindicatos para negociar o pagamento do 13º.

Na manhã desta quarta-feira, Pimentel se reuniu no Palácio da Liberdade com o vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Geraldo Augusto de Almeida, o procurador-geral de Justiça do Estado de Minas Gerais (MPMG), Antônio Sérgio Tonet, a defensora pública-geral do Estado, Christiane Malard, o presidente da Assembleia, deputado Adalclever Lopes e secretários de Estado.

“Chegamos nesse ponto e é incontornável que tomemos essa medida. O decreto de emergência nos possibilita ter um mínimo manejo para evitar o colapso da prestação de serviços públicos em Minas Gerais”, disse Pimentel. “Para manejar e dividir entre pagamento do 13º salário, do salário corrente do mês e aquele custeio indispensável para as necessidades do serviço público, como comida para os presos, medicamentos para os hospitais, gasolina para os carros da Polícia Militar, fizemos esse decreto”, explicou o governador, após a reunião.

Ontem à noite, Pimentel encaminhou mensagem pedindo a autorização da ALMG para decretar a calamidade financeira. Nesta manhã, parecer favorável ao decreto já foi distribuído na reunião Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária. Ainda estão previstas mais três reuniões da comissão nesta terça-feira, com o objetivo de acelerar a tramitação.

Segundo o governador, ainda na noite de segunda-feira, ele ligou para o presidente Michel Temer para comunicar a decretação emergencial. “Temer manifestou preocupação não só com Minas Gerais, mas com os outros estados também. Disse que está trabalhando numa solução que possa nos atender também”, afirmou.

O secretário de Estado da Fazenda, José Afonso Bicalho, afirmou que a intenção com o decreto é conseguir alguma ajuda da União. “O que queremos é que o governo federal nos olhe de forma mais amena. Um compartilhamento e ajuda maior dele para a situação que o estado está vivendo”, disse. Bicalho reforça que a expectativa é discutir, por exemplo, planos para estados em calamidade pública, negociação de dívida e monetização de ativos.

Flexibilidade nas contas 

O decreto permite que regras da Lei de Responsabilidade Fiscal sejam alteradas por causa de condições atípicas enfrentadas no estado. Podem ser flexibilizados, por exemplo, regras que punem gestores que ultrapassam os limites de gastos com servidores, atrasos no pagamento de dívidas e a extinção de órgãos públicos.


A calamidade é decretada em situações graves, em que governadores avaliam enfrentar momentos extremos em suas gestões que podem colocar em risco a população do estado. De acordo com a Constituição, os casos de calamidade permitem também que governantes tomem os chamados empréstimos compulsórios e libera a população atingida (em caso de catástrofes) para usar parte dos recursos do Fundo de Garantida por Tempo de Serviço.


Estado de Minas

Centrais criticam idade mínima e regras de transição de reforma da Previdência

Presidente da Força Sindical, o líder do Solidariedade na Câmara, deputado Paulinho da Força (SP), disse hoje (5) após reunião com o presidente Michel Temer que é “inaceitável” a criação de uma idade mínima de contribuição para a aposentadoria com regras de transição que tenham como base a idade do trabalhador. A proposta do governo para a reforma da Previdência foi apresentada hoje às centrais sindicais.

De acordo com o deputado, o governo terá "muitas dificuldades” de aprovar uma proposta que coloca como idade mínima os 65 anos, cujas regras valerão integralmente para os trabalhadores abaixo de 50 anos, no caso dos homens, e de 45 anos, para as mulheres.

“Estamos de acordo que tem que ter uma reforma para todo mundo. Não pode ter privilégios. Mas não pode ter injustiças. Eu deixei claro para ele [Temer] que ele não contará com o apoio da Força Sindical para aprovar isso no Congresso”, afirmou, após se reunir com o presidente. Segundo Paulinho da Força, as centrais devem se reunir nesta terça-feira (6) para discutir estratégias de mobilização contra as mudanças na Previdência. A proposta de emenda à Constituição que altera as regras da Previdência será encaminhada ao Congresso nesta terça-feira (6). Pela manhã, o secretário da Previdência Social do ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, dará uma entrevista coletiva para detalhar o texto.

“Vamos supor que um trabalhador que entrou numa empresa com 16 anos está hoje com 50 anos e um dia. Tem, portanto, 34 anos de contribuição e um dia. Falta um ano para se aposentar e ele vai pagar mais a metade [do que falta]. Iria então trabalhar um ano e meio a mais. Um outro trabalhador, que entrou na mesma empresa, tem 49 anos, 11 meses e um dia, ele está fora [da transição]. Teria que se aposentar só aos 65 anos”, exemplificou.

Atualmente, não há uma idade mínima para os trabalhadores se aposentarem. Eles podem pedir a aposentadoria com 30 anos de contribuição, no caso das mulheres, e 35 anos no dos homens. Para receber o benefício integral, é preciso atingir a fórmula 85 (mulheres) e 95 (homens), que é a soma da idade e o tempo de contribuição. Durante discurso às lideranças do Congresso, Temer confirmou que haverá uma regra de transição para os trabalhadores e disse que as mudanças valerão "integralmente” para os mais jovens.

O deputado disse que a Força Sindical é favorável à criação de uma idade mínima somente para as pessoas que não estão no mercado de trabalho. “Você já tem hoje uma reforma em andamento, a fórmula 85/95, que vai chegar a 90/100, tempo de contribuição somado à idade. A sugestão que fizemos foi de antecipar para 2021, já que o governo disse que não tem como chegar em 2024. A partir dali você acrescenta a expectativa de vida. À medida que as pessoas vivem mais, elas podem contribuir mais. Vou apresentar essa emenda no Congresso”, anunciou Paulinho.


Antes de se reunir com os sindicalistas, o presidente e a equipe econômica apresentaram as linhas gerais da proposta aos líderes da base aliada no Congresso Nacional. Ao deixar o encontro, o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso, apresentou alguns pontos que foram anunciados com a reforma, mas disse que os parlamentares não tiveram acesso ao texto da proposta.

5 de dezembro de 2016

Inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos é de 7,05% em 12 meses


O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) -, que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, ficou em 0,06% em novembro deste ano, taxa inferior a 0,18% de outubro. O indicador acumula taxas de 6,02% no ano e de 7,05% no período de 12 meses, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR) -, que mede a inflação para todas as faixas de renda, ficou em 0,17% em novembro, acima do IPC-C1. Em 12 meses, o IPC-BR atinge 6,76%, portanto, abaixo do IPC-C1.

Cinco das oito classes de despesa componentes do IPC-C1 tiveram queda na taxa na passagem de outubro para novembro. Pelo menos três registraram deflação (queda de preços).

Preços em queda
Alimentação já havia anotado deflação de 0,21% em outubro e passou a registrar uma queda de preços ainda mais acentuada em novembro: 0,36%.

Vestuário passou de uma inflação de 0,31% para uma deflação de 0,36%. Movimento semelhante teve a taxa de despesas diversas, que passou de uma inflação de 0,02% para uma deflação de 0,34%. As taxas de inflação de duas classes de despesa recuaram: habitação (de 0,49% para 0,39%) e comunicação (de 0,76% para 0,1%).


Por outro lado, três classes de despesa tiveram aumento da taxa entre outubro e novembro: transportes (de 0,18% para 0,35%), educação, leitura e recreação (de 0,28% para 0,56%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,36% para 0,37%).

Jovens sem trabalhar ou estudar aumentam

O número de jovens de 15 a 29 anos que não estudavam nem trabalhavam em 2015 cresceu no Brasil, chegando a 22,5% da população dessa faixa etária, sendo que 14,4% sequer procuravam trabalho.

A proporção dos chamados "nem nem" cresceu 2,5 pontos percentuais em relação a 2014 (20%) e 2,8 frente a 2005 (19,7%). O grupo de 18 a 24 anos apresentou o maior percentual em 2015: 27,4%. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na sexta-feira.

"É quase um quarto dos jovens, e os números mostram que o percentual dos `nem nem nem', que não estudam, não trabalham e não procuram trabalho, não varia mesmo em cenários diferentes", aponta a analista do IBGE Luanda Botelho, referindo-se ao fato de que os "nem nem nem" terem representado 12,8% dos jovens em 2005. "No caso dos `nem nem', a piora do mercado de trabalho influenciou o resultado. Quando a economia de um país piora, os jovens são os mais afetados e os que mais demoram a se recuperar."

Por conta da maternidade e da maior dedicação a afazeres domésticos, o percentual de mulheres não estudantes e inativas em 2015 era quase o dobro do que o de homens: 29,8%, contra 15 4%. Em 2005, estas proporções eram 28,1% e 11,1%. Da população feminina de todas as faixas no País que não trabalhavam nem estudavam, 91,6% ocupava-se das tarefas domésticas.


Quando se comparam homens e mulheres que trabalham fora, a persistência da sobrecarga sobre elas quanto às atividades domésticas é evidenciada pelos dados do IBGE. De 2005 a 2015, o número de horas semanais que os homens gastaram com esse tipo de atividade não se alterou (10 horas). Já entre as mulheres o dispêndio de tempo é o dobro disso.

1 de dezembro de 2016

Dirigentes do SINDVAS participam da assembleia da CNTM

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) realiza nesta quinta-feira (1) a Assembleia Geral da entidade na cidade de Maceió. A presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, e os diretores Luiz Fernando e Alessandra Pereira acompanham os trabalhos que reúne metalúrgicos de todas as regiões do Brasil.

A Assembleia do Conselho de Representantes da CNTM aprovou por unanimidade a prestação de contas de 2015 e a previsão de orçamento para o ano de 2017.


Os dirigentes ainda acompanharam a palestra sobre a Reforma Trabalhista feita pelo procurador Regional do Trabalho da 7ª região, Francisco Gérson Marques de Lima e outra que tratou sobre a Saúde do Trabalhador ministrada pelo professor da UNB, Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira.