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30 de setembro de 2016

Desemprego fica em 11,8% no trimestre encerrado em agosto

O desemprego ficou em 11,8% no trimestre encerrado em agosto, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior da série da Pnad, que teve início no primeiro trimestre de 2012.

A taxa aumentou em relação à registrada no trimestre anterior, de março a maio, quando ficou em 11,2%, e em comparação à relativa ao trimestre encerrado em agosto de 2015, que atingiu 8,7%.

De junho a agosto deste ano, havia 12 milhões de desocupados no Brasil, de acordo com o IBGE. O número representa uma alta de 5,1% sobre o trimestre de março a maio de 2016 e de  36,6% diante do mesmo período de 2015.

Por outro lado, a população ocupada somou 90,1 milhões. Em comparação ao trimestre anterior, o contingente recuou 0,8% e em relação ao mesmo trimestre do ano passado, diminuiu 2,2%.

“O contingente de pessoas ocupadas continua em queda em ambos os períodos de comparação. Nós voltamos ao patamar de 2013. E em um ano, esse contingente perdeu cerca de 2 milhões de trabalhadores”, ressaltou Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE.

Desse total, havia 34,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada. O número não mudou em relação ao trimestre de março a maio de 2016. Já frente ao trimestre de junho a agosto de 2015, a queda foi de 3,8%.

“No período recente você não vê nenhum sinal de recuperação da população ocupada.”
Segundo o coordenador, a perda da carteira de trabalho assinada “foi o primeiro sinal que a crise mostrou”. “E o que ela provoca? As pessoas que perderam emprego estavam trabalhando por conta própria. A informalidade, que estava dando fôlego à crise, meio que perdeu a força. Azeredo ressaltou que o trabalhador por conta própria mostrou queda de 732 mil trabalhadores em relação ao trimestre anterior. “E a agricultura, a indústria geral e a construção, somados, perderam 483 mil pessoas [no trimestre].”

No trimestre encerrado em agosto, o rendimento médio dos trabalhadores ficou em R$ 2.011 e praticamente não variou em nenhuma das comparações.

G1

29 de setembro de 2016

SINDVAS não concorda com a retirada de direitos na empresa DL


A empresa DL quer tirar o ticket alimentação de R$225,00 de vários trabalhadores e há pessoas do RH alegando que o Sindicato concorda com essa prática. Isso é uma inverdade absoluta.

O Sindicato jamais concordou com a retirada do ticket alimentação que já se tornou um derivado de salário.  O objetivo da DL é deixar de pagar o valor para as trabalhadoras que estão em afastamento por gestação e trabalhadores ou trabalhadoras que têm quatro meses de afastamento ou acima de 15 dias de atestado médico.

Os trabalhadores que entraram em contado com o SINDVAS disseram que têm recebido um documento para assinarem e uma pessoa do RH tem dito que o Sindicato concorda com a ação da empresa.

O SINDVAS não é a favor desta e nem de nenhuma outra ação que retire direitos conquistados pela categoria. O Sindicato orienta aos trabalhadores a não assinar nenhum documento e se não receberem o ticket procurarem o Sindicato porque se trata de um direito adquirido de natureza salarial e espontâneo.


Acesse www.facebook.com/sindvas e veja as fotos da mobilização pela Defesa dos Direitos neste dia 29 de Setembro.

29 de Setembro: Dia Nacional de Paralisações e Lutas em Defesa dos Direitos



27 de setembro de 2016

TRT-MG vai usar cadastros da Cemig para localizar devedores trabalhistas


O TRT-MG e a Cemig Distribuição S/A firmaram, nesta segunda-feira (26), na sede do tribunal, convênio que vai possibilitar o acesso de juízes e servidores, devidamente credenciados, a nome, endereço, números de CPF e CNPJ, número de parceiro de negócio e instalação constantes do banco de dados da concessionária, com o objetivo de localizar devedores de verbas trabalhistas, previdenciárias e fiscais decorrentes de condenações judiciais ou acordos judiciais não cumpridos.

Na avaliação do presidente do TRT-MG, desembargador Júlio Bernardo do Carmo, o convênio é de suma importância para o tribunal, pois facilitará a localização dos devedores trabalhistas que não mantêm seus endereços atualizados nos processos, como determina a lei, de forma a viabilizar que sejam executados: "Esse convênio com a Cemig, a quem agradeço, sensibilizado, pela parceria de longa data, vai facilitar muito a localização do executado, pois coloca à disposição do tribunal o banco de dados de todos aqueles que pagam conta de luz à empresa. Trata-se de uma ferramenta que, a exemplo do Bacenjud (pesquisa e bloqueio de dinheiro em contas bancárias), Renajud (localização de veículos) e Infojud (informações da Receita Federal), vai nos ajudar a melhorar os índices de efetividade da execução trabalhista."

Esse banco de dados abrange 8 milhões de consumidores, segundo o diretor-presidente da Cemig Mauro Borges Lemos. Para o dirigente, o convênio assinado para acesso aos dados desses consumidores pode ser definido como "ação social que gera um bem público", consubstanciado, conforme seu entendimento, na contribuição para a celeridade processual e maior efetividade da execução.


O documento, que entra em vigor a partir de sua publicação no Diário Oficial da União, foi assinado pelos presidentes das instituições, acima referidos, pelo 1º vice-presidente do tribunal, desembargador Ricardo Antônio Mohallem, e pelo diretor jurídico da Cemig, Raul Lycurgo Leite. O ato foi prestigiado pelo juiz Glauco Rodrigues Becho, presidente da Amatra 3, por Fabiano Maia Pereira e Thiago Ulhoa Barbosa, respectivamente diretor de finanças e gerente da Cemig, e pelo assessor da Presidência do TRT Paulo Haddad.

TRT MG

22 de setembro de 2016

Empregado que teve advertência afixada no quadro de avisos será indenizado

O empregador, no exercício de seu poder disciplinar, pode aplicar advertências (verbais ou escritas) e suspensões ao empregado, para punir faltas menos severas. Mas ele deve aplicá-las sempre com bom senso e moderação, a fim de não cometer excessos, sob pena de afrontar os direitos personalíssimos do empregado. Em um caso analisado pelo desembargador Lucas Vanucci Lins, na 2ª Turma do TRT mineiro, uma distribuidora de peças foi condenada em 1º grau justamente por abusar de seu poder disciplinar, ao fixar uma advertência aplicada ao empregado em um local de divulgação de avisos.

Na versão da empresa, as circunstâncias como ocorreram os fatos não justificam a indenização deferida, já que não houve o alegado excesso de poder. Tanto é que o próprio trabalhador admitiu que jogava futebol com o funcionário responsável por afixar sua advertência no quadro de avisos, o que revela que a relação entre eles não era ruim. Caso contrário, não se relacionariam fora do horário e ambiente de trabalho.

Mas essa narrativa não convenceu o desembargador e ele manteve a decisão que entendeu indevida a forma pela qual a empresa exerceu o seu poder disciplinar, por caracterizar desvio de finalidade do caráter pedagógico desse poder, além de causar humilhação ao trabalhador. O julgador ponderou que, contrariamente ao afirmado pela empresa, o fato de o empregado ter jogado futebol com o superior hierárquico que fixou a advertência no mural de avisos não exclui a exposição do trabalhador dentro do ambiente de trabalho. E foi esse o fato que lhe causou o constrangimento motivador da indenização. Essa circunstância, inclusive, foi reconhecida pelo preposto da empresa, quando este afirmou que, ao tomar ciência de que a advertência aplicada ao trabalhador por jogar borrachinhas em seus colegas tinha sido afixada no mural, o gerente geral determinou a retirada do documento de lá. Na visão do julgador, esse fato também revela a ilicitude do ato praticado pela empresa.

Contudo, embora tenha entendido pela manutenção da indenização, o relator reduziu o valor fixado de R$7.000,00 para R$2.000,00, considerando as circunstâncias dos fatos, a natureza e a gravidade do ato ofensivo, o grau de culpa do ofensor e as condições financeiras das partes.

21 de setembro de 2016

Centrais realizarão ato em defesa dos direitos sociais e trabalhistas


Representantes dos trabalhadores no Codefat querem duas parcelas a mais no seguro-desemprego


A bancada dos trabalhadores no Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) esteve reunida nesta terça-feira (20), com o ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, para falar, entre outros assuntos, sobre medidas para amenizar os impactos do desemprego.

Sérgio Luiz Leite, Serginho, 1º secretário da Força Sindical e representante da Central no Codefat, disse que os trabalhadores levaram ao ministro a proposta de aumentar duas parcelas no benefício do seguro desemprego. A medida, segundo o sindicalista, não vai afetar o orçamento do governo, já que em 2014 a Medida Provisória 665, que em 2015 virou lei, limitou o acesso dos trabalhadores aos benefícios, gerando economia aos cofres públicos.

O sindicalista ressalta que as discussões serão retomadas e deliberadas na próxima reunião do Fundo de Amparo ao Trabalhador, no dia 26 de outubro. “O ministro entende o momento e vai buscar formas de atender ao pedido da bancada dos trabalhadores, para amenizar os efeitos da crise sobre os trabalhadores”, finalizou o Serginho.

Força Sindical

20 de setembro de 2016

Jornada de trabalho não será alterada com reforma, reafirma ministro

A jornada de trabalho não será alterada em uma eventual reforma trabalhista, disse o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, diante de uma plateia de sindicalistas nessa segunda-feira (19). A afirmação, que vem sendo reiterada pelo ministro nos últimos dias, é uma tentativa de conter a repercussão negativa após uma fala de Nogueira ter sido interpretada como uma defesa da ampliação da jornada diária para 12 horas.

Foi pelo menos a segunda vez no mesmo dia em que o ministro disse que a jornada não será ampliada, que os direitos trabalhistas não serão retirados, mas consolidados, e que os trabalhadores não serão surpreendidos por uma reforma, mas participarão o tempo todo da discussão. No início da tarde, Nogueira já havia feito o mesmo discurso na sede do Fequimfar (sindicato dos trabalhadores da indústria química e farmacêutica de São Paulo).


O discurso foi repetido durante lançamento de edição comemorativa do livro 1º de Maio, de autoria do ex-senador italiano José Luiz Del Roio, publicado originalmente há 30 anos. “Além de ser da minha natureza conviver entre trabalhadores, eu sigo orientação do presidente Michel Temer para que o ministério exerça um amplo diálogo com todos aqueles que fazem parte do mundo do trabalho”, disse o ministro no evento de lançamento do livro. Nogueira também afirmou que nenhum direito assegurado pela CLT será retirado, como o 13º salário e as férias. 

19 de setembro de 2016

Livro sobre o 1° de Maio é relançado


O livro "1° de Maio: sua origem, seu significado, suas lutas" do autor José Luiz Del Roio é relançado, nesta segunda-feira (19), no Sindicato dos Comerciários de São Paulo. A nova edição é comemorativa aos 130 anos do Dia do Trabalhador e mantém o texto original de 1986.

O livro apresenta a organização do operariado para combater as injustiças sociais tomando como exemplo a Revolução Industrial que colocou os trabalhadores em péssimas condições de vida. Também traz os motivos que levaram a adoção do dia 1° de Maio como o Dia do Trabalhador.


A publicação vale a pena ser lida porque a história do dia 1°de Maio ainda está em construção uma vez que os trabalhadores têm a cada dia novos desafios para serem enfrentados, especialmente nos tempos de crise econômica onde a retirada de direitos parece para o capital como única forma de superar a recessão. 

Assembleia extra

O SINDVAS comunica que haverá assembleia extra às 18h nesta segunda-feira (19). A inclusão de mais uma assembleia geral com a categoria atende pedidos de trabalhadores que informaram não poder comparecer às 9:30h e às 15:30h.


Na pauta está um pedido da patronal de retirar direitos já conquistados pelos trabalhadores de Santa Rita do Sapucaí. Todas as assembleias ocorrem na sede do Sindicato, na avenida Sinhá Moreira, no centro. 


16 de setembro de 2016

Mão de obra especializada tem que ser valorizada


O slogan da Campanha Salarial 2016 está muito claro: o trabalhador de Santa Rita é especializado nas funções que desempenha, fazendo produtos de tecnologia avançada e quer ser valorizado pela sua atividade.

O sucesso que as empresas do Vale da Eletrônica têm é resultado dos trabalhadores que fabricam equipamentos de qualidade reconhecida no mercado diariamente e nada mais justo que essa mão de obra especializada possa receber salários de qualidade.

Algumas empresas foram destaque justamente na mesma semana em que o sindicato patronal (SINDVEL) apresentou uma proposta de reajuste que não oferece ganhos reais e ainda propôs retirar direitos conquistados.


“Segmento pet é a grande aposta da Amicus
Segmento que deve movimentar, no Brasil, R$ 19,2 bilhões somente neste ano, o mercado pet vem exercendo influência positiva nos negócios da Amicus Inovações. Especializada em produtos tecnológicos voltados para cães e gatos de estimação, a empresa, sediada em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, deve crescer, mesmo diante da crise, cerca de 15% no ano na comparação com 2015.

A expectativa positiva supera os resultados de 2015, quando a empresa registrou queda de 5% nas vendas, impactadas, principalmente, pelo momento econômico enfrentado pelo País. Apesar de utilizar componentes importados, como capacitores e resistores, na montagem dos produtos fabricados, cerca de 60% dos insumos demandados pela Amicus são nacionais, motivo pelo qual a valorização do dólar não reflete tão fortemente nos custos operacionais e margens.


“Demanda paulista aquece negócios da Nitere
A substituição do modelo de emissão de notas fiscais no Estado de São Paulo e a crise econômica que impactou nos diversos segmentos da economia motivaram a Nitere, empresa mineira de produtos eletrônicos instalada em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, a diversificar a atuação no mercado nacional. Projetada para atender apenas o segmento bancário, fornecendo partes e peças para equipamentos de automação, a empresa agora atua de forma mais abrangente. Carro-chefe da fase de expansão, o Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT) levou cerca de um ano e meio para ser elaborado e desenvolvido e vem sendo vendido no mercado paulista. A expectativa é de que o equipamento, lançado há cerca de um mês, represente 20% do faturamento.


“Leucotron lança produto para hotéis e resorts
Sistema desenvolvido permite, dentre outras funcionalidades, a utilização do celular como ramal

A companhia participa, de 19 a 22 de setembro, da Feira internacional de equipamentos, produtos, serviços, alimentos e bebidas para Resorts, Hotéis, Pousadas, Motéis, Flats, Restaurantes, Bares, Botecos, Lanchonetes, Fast Food, Cozinhas Industriais, Lavanderias e Similares, Equipotel 2016. A empresa, em seu estande,  traz aos visitantes uma série de novidades para o segmento de hotelaria.

Entre as principais inovações que serão apresentadas está o Flux IP, tecnologia telefônica criada para hotéis. Apesar de a Leucotron ser líder no segmento de centrais telefônicas para hotéis, o Flux IP permitirá que a empresa atenda uma parte do segmento que até então não atendia: hotéis de grande porte e resorts. O Flux IP conta com 2000 portas, sejam IP, analógicas ou digitais, distribuíveis de forma livre entre troncos e ramais, com capacidade para até 400 chamadas simultâneas. É compatível com PMS micros e PMS CMNET (Totvs-Bematech).

Com 32 anos de atuação, contabiliza mais de 140 mil clientes e mais de 2,5 milhões de usuários de seus produtos e serviços. Conta com mais de 400 Concessionárias Autorizadas em todo o território brasileiro, além de México, Colômbia e Costa Rica, que vendem, instalam e dão assistência técnica em toda a linha de produtos disponíveis da marca.


Com informações do Diário do Comércio

15 de setembro de 2016

Proposta de reajuste da patronal é rejeitada

O Sindicato convoca os trabalhadores de Santa Rita do Sapucaí para Assembleia Geral

A proposta de reajuste apresentada pelo sindicato patronal (SINDVEL) em reunião na manhã desta quarta-feira (14) foi rejeitada na mesa de negociações pela presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes. A reunião ocorreu na sede do Sindicato e os representantes da patronal apresentaram um documento onde relatam a crise econômica enfrentada e fizeram uma lista de pedidos de alterações na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Os pontos trazidos pela patronal são os seguintes:
- Diminuição das faltas (absenteísmo).
- Redução da multa por descumprimento da CCT de 6x o piso da categoria para 1x o piso da categoria
- Concessão de bolsa de estudo não obrigatória sem caráter salarial
- Kit bebê no valor de R$100 sem caráter salarial
-Correção de cláusula da PLR, deixando o Sindicato de fora das negociações
-Correção da cláusula da licença maternidade adicional remunerada de 30 dias. A proposta é retirar a remuneração de 30 dias e deixar a trabalhadora mãe somente com a estabilidade.
- Reajuste de 7,5% no dia 1 de outubro + 2% em maio de 2017

Essa proposta de reajuste foi rejeitada veemente pela presidente o SINDVAS em função da Assembleia ocorrida com os trabalhadores no dia 26 de julho. Na ocasião, a categoria decidiu que o reajuste salarial deve conter o 100% do INPC fechado de imediato + 1% negativo do ano de 2014 em qualquer mês de 2017 e + 2% do exercício de 2015 em qualquer mês de 2017.

“Esse 1% de 2014 e 2% de 2015 não são ganho real como a patronal vem dizendo, eles são o resultado da perda acumulada no período de 2013 a 2015”, explicou a presidente ao dizer que os trabalhadores “fincaram o pé” de que esse é o reajuste reivindicado pela categoria.

Sobre a multa por descumprimento da CCT, a presidente lembra que a categoria “não aceita sua retirada, já que ela é uma proteção ao trabalhador. A retirada da cláusula instauraria a Farra do Boi em Santa Rita”.  A presidente acrescentou ainda que na reunião foram citadas várias “empresas onde as condições de trabalho são precárias e é a Convenção que protege os trabalhadores de absurdos maiores. Há empresas que não cumprem nem mesmo o que está na lei do país imagina se a CCT fosse afrouxada do jeito que os empresários e o SINDVEL querem.”

Assembleia Geral é convocada
O Sindicato chama os trabalhadores da categoria para discutir a lista de pedidos do sindicato patronal (SINDVEL), com exceção do reajuste que já está rejeitado. É importante que cada trabalhador compareça na assembleia para expor a sua opinião e poder votar no que é melhor para os trabalhadores de Santa Rita do Sapucaí.

A Assembleia Geral está marcada para a próxima segunda-feira (19) em dois horários para atender a todos os trabalhadores na sede do Sindicato. A primeira convocação é para as 9:30h, com segunda chamada às 10h e a segunda convocação às 15:30h independente do número de participantes. 

Os trabalhadores são convocados para saber o que a patronal quer fazer com a Convenção Coletiva de Trabalho. A presidente do SINDVAS se posicionou em defesa da categoria na reunião e irá manter a mesma postura durante toda a negociação. 


14 de setembro de 2016

Pedofilia é tema de seminário em Santa Rita do Sapucaí


A sociedade de Santa Rita do Sapucaí é convidada a debater, nesta quinta-feira (15), um dos assuntos que não saem das páginas dos jornais e causa comoção quando noticiado. A pedofilia é o tema que será abordado durante o 1° Seminário Regional sobre o assunto que ocorre no auditório Sinhá Moreira, na Escola Técnica de Eletrônica.

O promotor de justiça e membro da CPI da pedofilia no Senado, Casé Fortes, discutirá a pedofilia durante as palestras que ocorrem das 9h às 11h e depois das 19:30h às 21:30h.

Para participar é preciso ter mais de 16 anos e fazer a inscrição pelo e-mail seminariotcpedofilia.santarita@hotmail.com.

13 de setembro de 2016

Ações trabalhistas e sociais marcam início da presidência de Cármem Lúcia no Supremo Tribunal Federal


Os trabalhadores têm motivos para ficaram atentos às próximas sessões do Supremo Tribunal Federal (STF) que passam a ser presididas pela ministra Cármem Lúcia a partir desta semana.  As ações trabalhistas e sociais são os assuntos escolhidos por ela para serem discutidos em plenário nas sessões desta quarta (14) e quinta-feira (15).

A primeira ação trabalhista para ser analisada, sob comando da ministra, é de autoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), que pretende derrubar um decreto de 1996 que permitiu ao empregador dispensar o trabalhador de forma injustificada.

Na sequência estão ações que discutem a validade da regra da CLT que concede às mulheres 15 minutos de descanso antes de iniciar as horas extras, se órgão público responde também por encargos trabalhistas devidos por uma prestadora de serviço que contratou, se é válida a jornada de 12 horas para bombeiros civis, seguidas de 36 de descanso e se cabe à Justiça Comum ou do Trabalho analisar reclamação de servidor municipal que não teve o FGTS recolhido. 

Protetor auricular tem que ter certificado de eficiência

O protetor auricular é um Equipamento de Proteção Individual e precisa ter a sua eficiência comprovada garantindo que o trabalhador esteja realizando o trabalho com segurança. Em uma ação julgada pelo Tribunal Superior do Trabalho ficou constatado que uma trabalhadora utilizava o equipamento sem a devida certificação do Ministério do Trabalho. A sentença concluiu, depois de laudos periciais, que a trabalhadora exercia a atividade em condições de insalubridade em grau médio como o previsto na Norma Regulamentadora 15. 

Leia mais abaixo
A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu de recurso da Unilever Brasil Ltda. (SP) contra condenação ao pagamento de adicional de insalubridade em grau médio a uma empregada que utilizava equipamentos de proteção auriculares sem a devida certificação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para neutralizar ruídos acima dos níveis de tolerância.  O relator do recurso, ministro Caputo Bastos, observou que a decisão está de acordo com o entendimento que vem se firmando no TST no sentido de que o Certificado de Aprovação (CA) é necessário à comprovação da eficiência dos equipamentos de proteção para neutralizar o agente agressor.

O laudo pericial atestou a exposição da empregada a ruído entre os níveis de 92 a 94,4 decibéis, sendo que o máximo permitido é de 85 decibéis. A sentença concluiu, então, que ela trabalhava em condições de insalubridade em grau médio, previsto no Anexo 1 da Norma Regulamentadora 15 do MTE.

A condenação foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), que ressaltou o esclarecimento contido no laudo pericial de que, embora a empregada tenha confirmado a utilização de protetores auriculares a partir de 1987, não havia comprovação de que os equipamentos foram entregues com os Certificados de Aprovação (CA). Registrou ainda que a perícia foi acompanhada pelo engenheiro assistente técnico e pelo coordenador de produção da empresa.

No recurso, a Unilever sustentou que a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) eliminaria o agente insalubre, não cabendo o pagamento do adicional. Mas segundo o ministro Caputo Bastos, as premissas fáticas que levaram à condenação não podem ser revistas no TST, por força da Súmula 126. Ele citou ainda diversos precedentes do Tribunal no sentido da necessidade da certificação do equipamento de proteção para a comprovação de sua eficácia. A decisão foi por unanimidade.

Cesta básica está mais cara para o trabalhador


Em agosto, houve aumento no custo do conjunto de alimentos básicos em 18 das 27 capitais brasileiras, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). As maiores altas ocorreram em Florianópolis (3,16%), Maceió (3,11%), Macapá (2,91%) e Curitiba (2,59%). As retrações foram registradas em nove capitais, com destaque para Goiânia (-3,15%) e Aracaju (-2,26%).

Segundo o levantamento, a cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 475,11). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 365,46) e Aracaju (R$ 370,70).

Com base na cesta mais cara, que, em agosto, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.


Em agosto de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.991,40, ou 4,54 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em julho, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.992,75, o que é equivalente a 4,54 vezes o piso vigente.

12 de setembro de 2016

Produção industrial cresce em Minas Gerais


A produção industrial registrou crescimento em seis de 14 locais observados na comparação de julho com igual mês do ano passado. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados na última sexta-feira (9).

O desempenho mais expressivo do período foi o de Pernambuco, com alta de 3,9%. Também apresentaram desempenho positivo Paraná (2,6%), Espírito Santo (2,3%), São Paulo (1,6%), Minas Gerais (1,1%) e Ceará (0,4%). De acordo com o IBGE, uma comparação que mostra a evolução da indústria é média móvel trimestral. Nos três meses encerrados, em julho houve crescimento de 0,6%; em junho esse desempenho foi positivo em 0,7%; e em maio, 0,8%.

Produção industrial no trimestre

Ainda nesse tipo de comparação trimestral, dez locais mostraram taxas positivas, com destaque para os avanços no Amazonas (4,1%), Pernambuco (1,8%), Paraná (1,5%), Rio de Janeiro (1,1%), Santa Catarina (1,0%), Ceará (1,0%) e São Paulo (0,8%).

Abono Salarial de 2015 começa a ser pago no dia 15


O abono salarial do PIS/PASEP, calendário 2016/2017, começa a ser pago no próximo dia 15 para os nascidos no mês de setembro. Os trabalhadores que têm direito ao abono podem realizar o saque nas agências da Caixa, Banco do Brasil e casas lotéricas. 

O benefício é pago em 2016 para as pessoas nascidas entre os meses de julho e dezembro. Já os trabalhadores nascidos entre janeiro e junho recebem no primeiro trimestre de 2017. 

Quem pode receber

Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos com carteira assinada e trabalhou durante pelo menos 30 dias em 2015. O pagamento é feito de forma proporcional aos meses trabalhados, por exemplo, quem trabalhou 30 dias irá receber 1/12 do mínimo e assim sucessivamente.

8 de setembro de 2016

Nota de falecimento

O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos do Vale do Sapucaí (SINDVAS) lamenta a morte da companheira Nair Goulart, presidente da Força Sindical do Estado da Bahia  e diretora da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicas do Nordeste. O movimento sindical perde uma grande companheira de luta.

A diretoria do Sindicato se solidariza com os familiares e amigos nesse momento de dor e luto.