31 de agosto de 2015
Comissão especial: Deputados debaterão financiamento dos sindicatos
Em reunião com
representantes das Centrais Sindicais, o presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha, criou uma Comissão Especial para tratar do financiamento da
atividade sindical. Segundo João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário geral da
Força Sindical, atualmente regem a receita orçamentária dos Sindicatos a
Contribuição Sindical e a Contribuição Assistencial.
Segundo Juruna, “hoje o
Ministério Público do Trabalho prejudica os Sindicatos de trabalhadores, que
decidem, em assembleia, a Contribuição Assistencial que caberá a todos os
beneficiados pelas conquistas das Convenções Coletivas de Trabalho das
categorias. Ao dificultar o recolhimento da Contribuição, o Ministério Público
toma um lado. No Brasil, não existe processo contra empresários, embora os
Sindicatos patronais também recolham a mesma Contribuição das empresas de seus
setores por ocasião das negociações das Convenções Coletivas”.
Juruna destaca que, “ao
fazer isto, o Ministério Público enfraquece o poder de barganha dos Sindicatos,
que necessitam de recursos para carros de som, para visitar as bases e mobilizar
os trabalhadores. Sem dinheiro, não se consegue contratar um bom advogado, um
bom economista, o que prejudica os trabalhadores quando eles mais precisam, ou
seja, na negociação por melhores salários”.
O advogado Antonio
Rosella informa que a Contribuição Sindical é prevista no Artigo 579 da CLT, e
estabelece o desconto de um dia de trabalho no mês de março. Já a Contribuição
Assistencial foi fixada no Artigo 513, letra E da CLT. O Ministério Público
questiona a Contribuição Assistencial para quem não é associado ao Sindicato.
“Se tiver uma legislação, a Contribuição Assistencial será regulamentada para
todos os trabalhadores”, disse.
Comissão
A instalação da
Comissão Especial, composta por 27 titulares e igual número de suplentes, será
concluída na próxima semana. Serão onze vagas para o PMDB, oito vagas para o
PT, seis para o PSDB, uma para o PDT e uma para o PSL.
28 de agosto de 2015
Na Região
Delphi Automotive System encerra as atividades na
unidade de Jacutinga
A unidade da empresa
Delphi Automotive System na cidade de Jacutinga, MG, anunciou o encerramento
das atividades no último dia 20. De acordo com o site da prefeitura local, o
gerente Geraldo Edilson e o diretor de operações da empresa especializada em
chicotes automotivos, Luiz Paulo Raele, comunicaram a decisão ao prefeito Noé
Francisco Rodrigues.
Assembleia na Megatron
A diretoria do SINDVAS
realizou assembleia, nesta quinta-feira (27), com os trabalhadores da empresa
Megatron, Cachoeira de Minas, de ratificação da Assembleia Geral da categoria
ocorrida no dia 7 de julho, quando ficou definido diretrizes para a Campanha
Salarial 2015.
A presidente, Maria
Rosângela Lopes, conversou com os trabalhadores sobre os direitos trabalhistas,
direitos de associação ao sindicato, necessidade de união dos trabalhadores
para que novos conquistas sejam alcançadas pela categoria, Campanha Salarial
2015 e os efeitos da crise econômica.
Os diretores do
SINDVAS, Maria da Conceição Lopes, Fábio e Fernando também acompanharam a
assembleia na Megatron. A diretoria do SINDVAS ainda atendeu e tirou dúvidas
dos trabalhadores que se manifestaram.
26 de agosto de 2015
Governo amplia Pacote de Maldades
Um dia depois de o
ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-geral da Presidência da República,
pregar, em sua visita à Força Sindical, o diálogo, como forma de debelar
crises, fomos surpreendidos com a notícia de que o governo vai ampliar o
“Pacote de Maldades”, contendo novas regras para as aposentadorias por
invalidez e para o auxílio-doença, pagos pela Previdência Social.
É muito triste
constatar que o discurso do governo é maravilhoso na teoria. Mas que, na
prática, suas colocações não condizem com a realidade. Como confiar no processo
de diálogo defendido pelo ministro, se com o governo diálogo é palavra que não
existe? O ministro, durante o encontro, disse que “o diálogo organiza o
governo”. Então, ministro, o governo tem de ser, urgentemente, avisado de que
está totalmente desorganizado. E equivocado mais uma vez!
De antemão informamos
que repudiamos veementemente propostas como estas, que buscam, somente, fazer
com que o governo reduza suas despesas com a retirada, de forma sumária, dos
direitos dos segurados. Justamente daqueles que mais têm necessidade de
recursos.
Só podemos classificar
como uma selvageria sem tamanho esta tentativa indecorosa de aumentar o período
de carência exigido como contribuição mínima para que a pessoa possa receber
benefício por invalidez, passando-o de 12 para 24 meses. Um golpe contra quem
tanto fez pelo desenvolvimento do País e uma clara demonstração de
insensibilidade social e descaso.
Vamos denunciar esta
forma injusta e arbitrária com que o governo vem tratando os trabalhadores mais
desfavorecidos do País.
Miguel Torres
presidente da Força
Sindical
Trabalhadora ganha causa na justiça porque não teve homologação feita no Sindicato
Uma trabalhadora de
Santa Rita do Sapucaí com 11 meses de registro na carteira ganhou causa na
justiça porque teve a homologação feita dentro da empresa e não no Sindicato da
categoria.
A Convenção Coletiva de
Trabalho estabelece no artigo 66 que todos os trabalhadores após o contrato de
experiência (3 meses) e que forem demitidos ou pedirem demissão têm que passar pelo SINDVAS para homologação
das verbas rescisórias.
Como a empresa não
cumpriu essa cláusula, a trabalhadora entrou na justiça e ganhou a causa. O
valor da multa para a empresa por descumprimento da Convenção Coletiva foi de
seis vezes o valor do piso da categoria em favor da trabalhadora.
A diretora do SINDVAS,
Maria da Conceição Lopes, a acompanhou a sessão no Justiça do Trabalho de Santa
Rita e disse que na audiência o magistrado foi enfático na decisão favorável à
trabalhadora. “Se está na Convenção ou no Acordo Coletivo é lei”, comentou a
diretora do Sindicato.
Trabalhadores da construção civil chamados de animais por encarregado serão indenizados
Quatro trabalhadores da
construção civil ajuizaram ação trabalhista contra a empregadora, uma grande
construtora, pretendendo receber indenização por danos morais. Eles disseram
que foram tratados de forma desrespeitosa pelo encarregado geral da ré, que
tinha o costume de gritar, xingar e humilhar os trabalhadores nos treinamentos
sobre as normas de segurança do trabalho.
O caso foi submetido à
análise do juiz Charles Etienne Cury, em atuação na 3ª Vara do Trabalho de Belo
Horizonte, que acolheu o pedido dos trabalhadores. Por meio da prova
testemunhal, ele constatou que o encarregado, irritado com o comportamento
negligente dos empregados quanto aos procedimentos de segurança, tratou-os de
forma extremamente grosseira em uma reunião realizada na empresa, chegando a
chamá-los de "animais" e "macacos". Para o magistrado, a
conduta do encarregado causou danos morais aos reclamantes, que devem ser
reparados pela empregadora, já que ele agiu como representante dela.
A testemunha ouvida
declarou que, na ocasião, o engenheiro da obra chamou a atenção do encarregado
após observar alguns ajudantes transitarem por baixo dos andaimes. O
encarregado ficou furioso com os trabalhadores, pois insistia para que eles não
procedessem dessa forma. Assim, realizou uma reunião na qual disse que todos os
empregados eram animais e deveriam ser tratados como tal. Fazendo gestos, ele
indicava que eles eram "macacos", chegando a mandar um subordinado a
confeccionar as coleiras que deveriam ser usadas pelos empregados. A testemunha
afirmou, ainda, que mais de 30 pessoas estavam presentes na reunião, incluindo
os reclamantes.
Na visão do magistrado,
o relato da testemunha foi suficiente para demonstrar os prejuízos morais
sofridos pelos reclamantes, nos termos do artigo 5º, X, da Constituição
Federal. "O encarregado, de forma exaltada, inconformado com condutas
incorretas reiteradas dos empregados, dispensava tratamento desrespeitoso
direcionado a todos em geral, embora não se tenha constatado ofensa grave
dirigida especificamente a algum empregado", registrou.
Segundo o juiz, apesar
da conduta do encarregado ter sido motivada por desrespeito a claras normas da
empresa, o excesso em sua forma de agir ficou evidente, seja pela generalização
das censuras, seja pelos termos ofensivos utilizados.
Entretanto, por não ter
havido ofensas pessoais, dirigidas especificamente aos reclamantes, o julgador
considerou que o dano causado foi menos grave. Assim, condenou a empresa a
pagar indenização por danos morais no valor de R$ 3.000,00 para cada
reclamante.
25 de agosto de 2015
Presidente do SINDVAS fala sobre Campanha Salarial à Rádio Difusora Santarritense
A presidente do
Sindicato, Maria Rosângela Lopes, concedeu entrevista à Rádio Difusora
Santarritense sobre o início da Campanha Salarial 2015. A pauta de reivindicação dos trabalhadores
contém mais de 90 cláusulas entre sociais e econômicas para serem discutidas na
mesa de negociação.
A reportagem completa
pode ser acessada aqui.
Ministro Rosseto reúne-se com dirigentes da Força Sindical para debater retomada do crescimento
Em visita à sede da
Força Sindical,em São Paulo, o ministro Miguel Rosseto (secretaria-geral da
Presidência) defendeu que todos tenham como foco uma agenda do desenvolvimento
e anunciou que o governo federal vai instalar no dia 2 de setembro, quarta-feira,
às 15h, em Brasília, o Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e
Renda e de Previdência Social.
O encontro com
dirigentes da Força Sindical foi realizado nesta terça, 25 de agosto.
Miguel Torres,
presidente da central, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi
das Cruzes, criticou a falta de diálogo do governo com o movimento sindical,
trabalhadores e sociedade em geral, e disse que grandes categorias estão em
campanha salarial neste segundo semestre com um cenário econômico difícil para
as negociações, com inflação alta, demissões e falta de perspectiva com relação
ao fim da recessão.
“Precisamos nos
preparar desde já, pois quando a crise passar teremos que garantir que a
indústria nacional esteja forte, com nossa mão-de-obra empregada e pronta para
a retomada do crescimento”, diz Miguel Torres, em defesa também de um diálogo
permanente entre governo e sociedade, da taxação das grandes fortunas e da
valorização do Ministério do Trabalho, “um patrimônio dos trabalhadores e das
leis trabalhistas”.
Rosseto defendeu ainda
que o movimento sindical participe dos debates sobre o orçamento público.
Por
Val Gomes
Redação
CNTM
24 de agosto de 2015
Indústria volta a registrar fechamento de vagas em Santa Rita do Sapucaí
A indústria de Santa
Rita do Sapucaí continua a registrar fechamento de vagas de trabalho com
carteira assinada. No mês de julho foram 426 demissões e 280 admissões, ou
seja, o resultado para o período apresenta -146 postos de trabalho. Os números
foram divulgados, na última sexta-feira (21), pelo balanço do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. O mês de junho
também já havia registrado saldo negativo de 87 vagas na indústria de Santa Rita.
O setor de construção
civil também registrou mais fechamento de vagas do que aberturas de
oportunidades. No período foram três pessoas demitidas. As áreas de construção
civil (+10 vagas), comércio (+4 vagas), serviços (+3 vagas) e agropecuária (+20
vagas) seguiram ordem contrária à da indústria e terminaram o mês com saldo
positivo no número de carteiras assinadas.
A soma de todos os
setores de Santa Rita do Sapucaí apresentou o número de 501 contratações no mês
de julho e 613 demissões no mesmo período, saldo de -112 vagas.
Cachoeira
de Minas
A cidade de Cachoeira
de Minas apresentou 35 fechamentos de postos de trabalho e 25 admissões no mês
de julho, o resultado ficou negativo em 10 vagas.
Conceição
dos Ouros
A cidade de
Conceição dos Ouros apresentou 92 demissões contra 79 contratações em julho, o
saldo ficou negativo em 13 vagas.
Assembleia na Megatron
A diretoria do SINDVAS
realiza assembleia para os trabalhadores da empresa Megatron, em Cachoeira de
Minas, nesta quinta-feira (27). A
assembleia começa às 13h e depois às 15h para que todos os trabalhadores tenham
a possibilidade de participar. Entre os assuntos discutidos está a ratificação da
autorização de negociação que ocorreu em Assembleia Geral no dia 7 de julho.
21 de agosto de 2015
Reajuste do FGTS: Nossa luta, agora, é no Senado!
Força quer sensibilizar
os senadores para que votem a favor do PL que aplica ao FGTS a mesma
remuneração da poupança
A proposta apresentada
no 1º de Maio da Força Sindical foi aprovada pelo plenário da Câmara dos
Deputados no último dia 18. Trata-se do Projeto de Lei (PL) nº 1.358/15, de
autoria do deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que reajusta
o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) com índices superiores aos
atuais. Agora, o Projeto será enviado para ser apreciado pelo Senado.
“Queremos sensibilizar
os senadores para colocar o Projeto na pauta de votação no plenário e para
aprová-lo”, declara Miguel Torres, presidente da Força Sindical. Ao lado de
dezenas de trabalhadores, Miguel comandou a pressão feita pelos sindicalistas
para que haja acordo entre os Poderes Executivo e Legislativo sobre a questão
da remuneração do Fundo de Garantia.
“A ação da Força
Sindical foi fundamental para que o projeto fosse aprovado na Câmara Federal.
Os Sindicatos filiados tiveram participação efetiva nesta pressão. Sem a
participação dos representantes das mais diversas categorias profissionais, a
mobilização não teria a força necessária”, afirma o presidente da Central.
Durante a votação do
texto na Câmara, as galerias foram ocupadas por sindicalistas da Força
Sindical. “A Central foi a Brasília por várias vezes, e, graças a esta grande
mobilização, conseguimos sensibilizar os parlamentares a votar favoravelmente à
aprovação da matéria, o que vai garantir um reajuste mais digno para o FGTS”,
disse Miguel, que afirmou, ainda, que a luta vai continuar no Senado e que os
Sindicatos da Força vão continuar pressionando.
Pelo texto aprovado e
negociado com o governo, em 2016 os novos depósitos do FGTS serão corrigidos em
4%, mais a TR; no segundo ano em 4,75%, mais a TR; no terceiro ano em 5,5%,
mais a TR; e, no quarto ano, ou seja, em 2019, passarão a ser reajustados pelas
mesmas regras que remuneram a caderneta de poupança, que hoje está em 6,17%,
mais a TR.
Paulinho da Força
ressalta que a proposta aprovada ainda não é a ideal, mas que não deixa de ser
uma importante conquista. “Foi mais uma vitória dos trabalhadores, que merecem
ser remunerados de forma mais justa. Para isto, vamos continuar nossa luta no
Congresso Nacional por mais direitos”, afirma, o deputado.
Total de desempregados cresce 56% em um ano
A taxa de desemprego
continuou em julho a abrir distância dos níveis registrados em 2014 e chegou a
7,5%, 2,6 pontos percentuais acima do apurado em julho do ano passado. Com 662
mil demissões líquidas sobre igual período do ano anterior, o total de desempregados
aumentou 56%, a maior elevação da série histórica.
Essa deterioração se
manifesta em todas as seis regiões metropolitanas cobertas pela Pesquisa Mensal
de Emprego (PME), grupos de idade, níveis de instrução e setores, inclusive os
serviços, que aprofundam a perda de dinâmica observada desde o fim do ano
passado.
A renda média real caiu
pelo sexto mês consecutivo, 2,4% sobre o mesmo intervalo do ano passado - para
R$ 2.170,70 -, e, junto da queda de 0,9% na população ocupada, na mesma
comparação, levou a massa salarial a recuar 3,5%. Entre janeiro e julho, o
rendimento médio real tem perda de 2,1%.
O cenário de julho,
para o economista-chefe da Opus Gestão de Recursos, José Márcio Camargo, ainda
não é o fundo do poço. Em sua avaliação, o movimento observado desde o início
do ano deve atravessar os próximos meses e levar a taxa de desemprego a 8% em
dezembro - 3,7 pontos acima do percentual do mesmo mês de 2014. "Todos os
indicadores estão acelerando as perdas [nos últimos meses], inclusive a taxa de
desemprego", diz ele, ressaltando o impacto do "processo recessivo
muito forte" que a economia brasileira enfrenta neste ano.
Para ele, apesar do
crescimento de 1,9% da população economicamente ativa (PEA) em julho, no
confronto com mesmo intervalo de 2014, a queda reiterada da ocupação é a
principal razão para o aumento do desemprego neste ano. A geração fraca de
vagas levou a população ocupada a encolher 0,1% em 2014. De janeiro a julho,
ela já acumula perda de 0,8%.
O aumento significativo da PEA foi a principal surpresa para a projeção do Santander, de desemprego de 7%. Para Rodolfo Margato, economista da instituição, o nível de aumento de julho não deve se repetir nos próximos meses. Depois de encolher 0,7% em 2014, a força de trabalho avançará neste ano, mas mais em linha com crescimento demográfico, em torno de 1% em relação ao ano anterior, afirma.
O aumento significativo da PEA foi a principal surpresa para a projeção do Santander, de desemprego de 7%. Para Rodolfo Margato, economista da instituição, o nível de aumento de julho não deve se repetir nos próximos meses. Depois de encolher 0,7% em 2014, a força de trabalho avançará neste ano, mas mais em linha com crescimento demográfico, em torno de 1% em relação ao ano anterior, afirma.
A ocupação deve
encolher em ritmo parecido, 1%, conduzindo a taxa de desemprego de dezembro a
8,1%. Margato destaca a queda da renda real, projetada em 3% neste ano - o
último resultado negativo, de 2004, foi de 1,2% -, e da massa salarial,
estimada em 4%. "A queda da renda vai provocar forte recuo no varejo. Na
PMC [Pesquisa Mensal do Comércio], a queda nas vendas já aparece disseminada
entre os setores."
O aumento do desemprego
foi espraiado no levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Ele avançou em todas as seis regiões metropolitanas, com
altas acima da média do país em Salvador e em São Paulo, onde o indicador
cresceu 3,4 e 3 pontos percentuais, para 12,3% e 7,9%. O indicador subiu 2,6
pontos no Recife, para 9,2%, 2,1 pontos no Rio de Janeiro, para 5,7%, 1,9 ponto
em Belo Horizonte, para 6% e 1,6 ponto em Porto Alegre, para 5,9%.
A alta se repete entre
os todos os grupos de idade e níveis de instrução. No conjunto daqueles com 11
anos de estudo ou mais, o desemprego aumentou 55,5%, de 4,5% em julho de 2014
para 7%. Para aqueles que estudaram entre 8 e 10 anos, passou de 7,6% para
10,6%, e, entre aqueles com menos de oito anos de estudo, de 3,8% para 6,4%.
O economista Fabio
Romão, da LCA Consultores, destaca o comportamento do setor de serviços, cuja
perda de fôlego, ao lado do comércio, tem sido um dos principais responsáveis
pelo aumento do desemprego, já que absorveu grandes contingentes de mão de obra
em anos anteriores. No agregado entre comércio, serviços a empresas, serviço
doméstico e outros serviços feito pela consultoria, a média móvel em 12 meses
da população ocupada cai 0,9% em julho, "fazendo companhia" à construção
e à indústria, que estão em terreno negativo nessa comparação desde o fim de
2013.
O enfraquecimento
desses setores é ainda mais evidente no Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), que acompanha apenas o mercado formal. Os serviços apontaram
saldos negativos em abril, maio e junho - algo inédito desde o início da série,
em 1992. Para o resultado de julho, que será divulgado hoje, a LCA estima mais
uma contração, de 28,9 mil vagas com carteira.
A técnica da
coordenação de emprego do IBGE Adriana Beringuy ressalta que a sequência de
aumento da taxa neste ano já é maior do que a registrada em 2009. Entre
dezembro de 2008 e março de 2009, ela subiu de 6,8% para 9%, mas começou a cair
a partir de abril. "O que chama a atenção é essa aceleração não se
interromper no segundo trimestre e ser tão mais elevada que em 2014."
Alguns indicadores
sinalizam que esse desgaste ainda teria espaço para se aprofundar. Em julho de
2009, diz Adriana, a proporção de empregados com carteira entre o total de
ocupados era maior do que neste ano - 45,1%, contra 49,7%. "Os avanços dos
últimos anos garantiram um colchão que está sendo absorvido até o momento. Se
ele vai permanecer nos próximos meses, a gente não sabe", diz.
Valor Econômico
20 de agosto de 2015
Espaço para a história
A greve de 1907
No começo do século XX,
trabalhava-se entre 12 e 14 horas diárias no Brasil e os movimentos para
reivindicar a redução na jornada ganharam cada vez mais voz entre a classe
operária.
Em maio de 1907, os
baixos salários e o excesso de horas trabalhadas culminaram, em São Paulo, em
uma greve geral. Operários de vários ramos da indústria paralisaram as
atividades. O movimento estendeu-se para o interior. Houve piquetes, reprimidos
com violência.
Os marmoristas do setor
de construção civil chegam a um acordo de 8 horas de trabalho a partir do dia 1
de julho de 1907 e em Porto Alegre a greve geral na cidade conquista jornada de
9 horas.
Gestante demitida receberá indenização mesmo tendo conseguido novo emprego
Uma cozinheira demitida
durante a gravidez pela Refeições ao Ponto Ltda., de Gravataí (RS), teve
reconhecido o direito à indenização equivalente ao período de estabilidade
provisória, mesmo tendo conseguido outro emprego logo após a dispensa. De
acordo com a Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho, não há
enriquecimento sem causa nem ofensa a princípios no fato de a trabalhadora
receber a indenização estabilitária do antigo empregador e ter usufruído a
licença maternidade, sem prejuízo do seu salário, no novo contrato de trabalho.
A cozinheira engravidou
durante o contrato de experiência e foi demitida sem justa causa. Dois meses
após a demissão, conseguiu novo emprego e, quatro meses depois, apresentou
reclamação trabalhista contra o ex-empregador cobrando a indenização pelo
período da estabilidade provisória. Como a empresa ofereceu a reintegração e
ela não aceitou, por já estar usufruindo da licença maternidade, o juiz de
origem negou o pedido, entendendo que o objetivo da estabilidade da gestante é a
manutenção do emprego.
Em recurso ordinário, a
cozinheira sustentou que o fato de ter conseguido colocação em outra empresa
apenas demonstrou a sua imperiosa necessidade de trabalhar, ainda mais em
estado gravídico. No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 4º Região (RS)
manteve a sentença.
Em recurso de revista,
a empregada alegou que a garantia constitucional da estabilidade tem por
objetivo a proteção ao direito do nascituro, e que o direito à indenização não
está atrelado à reintegração.
O ministro Douglas
Alencar, relator do caso, destacou que o Regional não concedeu a máxima
efetividade à garantia constitucional da melhoria da condição social da
trabalhadora, ofendendo o artigo 10, inciso II, alínea “b” do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). “Se o empregador violar
essa garantia e dispensar a empregada gestante, a sanção a ser aplicada é a
reintegração ou a indenização supletiva”, enfatizou, determinando o pagamento
da indenização, no valor do último salário, a partir da dispensa até cinco
meses após o parto.
A decisão foi unânime
e, após a publicação do acórdão, o restaurante opôs embargos declaratórios,
ainda não examinados.
Processo: RR-300-92.2012.5.04.0231
TST
19 de agosto de 2015
Governo volta atrás e adiantamento do 13º salário a aposentados será mantido
Sob pressão política, o
governo Dilma decidiu manter o adiantamento de metade do 13° salário aos
aposentados e pensionistas, pagamento que havia sido suspenso pelo Ministério
da Fazenda sob o argumento de falta de fluxo de caixa para bancar a despesa.
A data e a forma como
se dará o adiantamento serão definidas nesta quarta-feira (19) em reunião da
presidente com sua equipe econômica. A Fazenda não incluiu na folha de
pagamento de agosto, que é paga entre o final deste mês e o início de setembro,
o adiantamento de metade do 13º.
Diante da falta de
recursos em caixa, a equipe de Joaquim Levy argumentou que a antecipação não é
obrigatória e postergou o gasto para dezembro. A lei prevê o pagamento no
último mês do ano, mas há nove anos o governo federal vinha permitindo o
repasse de metade do valor na folha de agosto.
O pagamento de metade
do 13º salário da folha da Previdência representa um gasto de R$ 15,8 bilhões,
que terá de ser feito de qualquer forma neste ano. Portanto o impacto fiscal,
no ano, é o mesmo, independentemente da data de pagamento.
FOLHA EXTRA
FOLHA EXTRA
Nesta quarta, a
presidente vai analisar algumas alternativas. Entre elas, fazer uma folha extra
para que o pagamento saia no final deste mês e início do próximo.
Há, ainda a
possibilidade, mais viável, de que a antecipação da metade do benefício ocorra
na folha de setembro, paga até o início de outubro.
Uma outra alternativa é
parcelar o pagamento entre setembro e dezembro para diluir o impacto fiscal.
Segundo a Folha apurou,
o governo foi informado de que o Congresso ameaçava aprovar uma norma obrigando
o Palácio do Planalto a antecipar a despesa.
Dessa forma, o governo
assumiria o desgaste de não autorizar o adiantamento e ainda ser forçado a
fazê-lo por intervenção do Legislativo.
Outro foco de pressão
veio do PT, partido da presidente, pelo "custo social" da medida. Entre
os argumentos da sigla está o fato de os beneficiários não terem sido avisados
com "antecedência razoável" de que não receberiam o dinheiro agora.
Na avaliação de petistas, "milhares de pessoas" já haviam contraído
dívidas contando com o dinheiro.
No fim de semana, monitoramento feito pelo Executivo nas redes sociais mostrou uma forte reação contra a presidente da República diante dos rumores de que o adiantamento não ocorreria.
No fim de semana, monitoramento feito pelo Executivo nas redes sociais mostrou uma forte reação contra a presidente da República diante dos rumores de que o adiantamento não ocorreria.
Folha de S.Paulo
Pressão da Força Sindical garante correção do FGTS na Câmara
A proposta, de autoria do deputado Paulinho da
Força, apresentada no 1º de Maio da Central, prevê reajuste
gradual nas correções do FGTS até 2019, quando valerá a mesma regra de reajuste
da poupança, que hoje está em 6,17% + Taxa Referencial (TR). Agora, o texto
será encaminhado ao Senado.
O Plenário da Câmara
dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (18), o Projeto de Lei
1.358/15, de autoria do deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP),
que reajusta o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) com índices maiores
do que os atuais. Agora o PL será enviado para apreciação do Senado.
Pelo texto aprovado e
negociado com o governo, em 2016 os novos depósitos do FGTS serão corrigidos em
4% mais a TR; no segundo ano, em 4,75% mais a TR; no terceiro ano, em 5,5% mais
a TR; e, no quarto ano, em 2019, passarão a ser reajustados pelas mesmas regras
da caderneta de poupança, que hoje está em 6,17% + a TR.
Miguel Torres,
presidente da Força Sindical, lembra que a aprovação do PL na Câmara dos
Deputados foi obtida graças à forte pressão realizada pelos trabalhadores. “Os
Sindicatos filiados tiveram participação efetiva nesta pressão. Sem a
participação das mais diversas categorias, a mobilização não teria a mesma
força”.
As galerias, durante a
votação do texto, foram ocupadas por sindicalistas da Força Sindical. “A Força
Sindical foi a Brasília por várias vezes, e graças a esta mobilização
conseguimos sensibilizar os parlamentares a votarem favoravelmente à aprovação
da matéria, o que vai garantir um reajuste mais digno para o FGTS”, disse o
sindicalista, que afirmou, ainda, que a luta vai continuar no Senado e que os
Sindicatos da Força vão continuar pressionando.
Paulinho da Força
ressalta que a proposta aprovada ainda não é a ideal, mas foi uma importante
conquista. “Foi mais uma vitória dos trabalhadores, que merecem ser remunerados
de forma mais justa. E, para isto, vamos continuar nossa luta no Congresso por
mais direitos”, afirmou o deputado.
Força Sindical
18 de agosto de 2015
Pela região
Itajubá deve ganhar 3 Distritos Industriais
A prefeitura da cidade
de Itajubá trabalha na implantação de novos Distritos Industriais na cidade
para atrair empreendidos e aumentar a geração de renda. De acordo com
informações da edição on-line do Diário
do Comércio, desta terça-feira (18), entre os projetos está o Distrito
Industrial Tecnológico.
Segundo a publicação, o
Distrito Industrial II deve contar com 72 lotes, o Distrito Industrial III –
ainda em fase de desenvolvimento- deve disponibilizar lotes para pequenas e
médias empresas da região e o Distrito Industrial Tecnológico deve abrir outros
49 espaços às empresas desenvolvedoras de tecnologia.
Conferência Continental de Combate ao Racismo no Mundo do Trabalho começa com mesa redonda
Os debates da
Conferência Continental de Combate ao Racismo no mundo do trabalho tiveram
início, na manhã desta terça-feira (18), em São Paulo, com uma mesa redonda que trouxe à
discussão o racismo, as desigualdades históricas e políticas públicas nas
Américas.
O professor Fernando
Urrea da universidade Del Valle da Colômbia, o procurador federal do Ministério
Público do Trabalho da 1ª Região, Wilson Roberto Prudente e o diretor executivo
da CBTU-AFLCIO/ INSPIR, Joslyn Williams debateram os temas com os
participantes.
A presidente do
SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, que é conselheira do INSPIR, acompanha os
trabalhos desta terça-feira (18) que conta com outras duas mesas redondas para
tratar sobre a juventude negra, violência, exclusão social, mulheres
trabalhadoras e discriminação racial nas Américas.
Mesa redonda debate racismo nas Américas |
Maria Rosângela Lopes com procurador federal do Ministério Público do Trabalho e companheiras do movimento sindical |
17 de agosto de 2015
Pautas de reivindicações dos Acordos Coletivos são entregues
Os diretores do SINDVAS
entregaram as pautas de reivindicações dos Acordos Coletivos de Trabalho para
todas as empresas que negociam dessa forma os reajustes salariais. O início da Campanha
Salarial 2015 é oficialmente aberto com as pautas entregues.
As empresas Apcom e
Delphi, de Conceição dos Ouros, além da Megatron em Cachoeira de Minas
receberam as pautas na última sexta-feira (14). As empresas Metagal, Santa Rita
do Sapucaí e Conceição dos Ouros, além da Vesta em Cachoeira de Minas assinaram
o recebimento das pautas nesta segunda-feira (17).
SINDVAS participa de conferência de combate ao racismo
O Sindicato participa
da Conferência Continental de Combate do Racismo no Mundo do Trabalho que
ocorre desde esta segunda-feira (17) até a próxima quarta-feira (19). O evento
marca os 20 anos do INPIR (Instituto Intersindical Interamericano Pela
Igualdade Racial) que tem a presidente do Sindicato, Maria Rosângela Lopes,
como conselheira.
A conferência ocorre na
cidade de São Paulo, SP, e traz no primeiro dia a reunião do comitê de combate
ao racismo da ISP Américas. A programação dos próximos dias conta com mesas
redondas para debater o racismo, as desigualdades históricas, políticas
públicas, a juventude negra, violência e exclusão social. No último dia serão
discutidas práticas sindicais no combate ao racismo na Américas.
11 de agosto de 2015
SINDVAS entrega pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2015
A presidente do
SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, e o diretor, Fábio, participaram de reunião
para a entrega da pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2015 na manhã
desta quarta-feira (11). O encontro com o presidente do Sindvel, Roberto de
Souza Pinto, ocorreu na sede do sindicato patronal que fica localizado no
Centro Empresarial de Santa Rita do Sapucaí.
A diretoria do SINDVAS
entregou oficialmente a pauta que contém as cláusulas econômicas e sociais
neste ano de 2015. A presidente, Maria Rosângela Lopes, apresentou os mais de
90 itens da pauta em 2 horas da reunião.
Entre os pontos
abordados, segundo a presidente, estão o atual cenário brasileiro “que passa
por uma macro crise política que tem efeitos na economia”, a conscientização
dos empresários para olhar para a realidade local nas negociações e não no
momento político, as questões relativas à saúde física e mental do trabalhador,
além da manutenção da data-base em primeiro de outubro e o reajuste com ganho
real.
10 de agosto de 2015
Pela região
Empresa anuncia fechamento em Pouso Alegre
A Tigre anunciou o
fechamento da fábrica na cidade de Pouso Alegre que tem 327 trabalhadores. De
acordo com um comunicado da empresa, a queda de volume no mercado em que atua e
a manutenção da sustentabilidade do negócio nas 22 unidades levaram o grupo a
tomar essa decisão.
O processo de
encerramento das atividades deve estar conclusão no primeiro trimestre de 2016.
Extrema recebe investimento
A cidade de Extrema
deve receber até o terceiro trimestre de 2015 um centro de distribuição (CD) da
Netshoes. A unidade deve gerar 150 empregos diretos e será responsável pelo
envio de produtos de pequeno e grande volume da loja virtual de artigos esportivos
e também da Zattini.
9 de agosto de 2015
6 de agosto de 2015
Quem não contribui com o sindicato, não tem direito aos benefícios do acordo
JUSTIÇA DECRETA:
QUEM NÃO CONTRIBUI COM O SINDICATO, NÃO TEM DIREITO AOS BENEFÍCIOS DO ACORDO.
QUEM NÃO CONTRIBUI COM O SINDICATO, NÃO TEM DIREITO AOS BENEFÍCIOS DO ACORDO.
O juiz da 30ª Vara do Trabalho de São Paulo, Eduardo Rockenbach Pires, tomou uma das decisões mais coerentes e sensatas da história do judiciário. Ao julgar o caso de um trabalhador que se recusava a contribuir com o sindicato de sua categoria por não ser sindicalizado, o magistrado decretou que esse mesmo trabalhador não tem direito a receber os benefícios previstos no acordo coletivo.
“O trabalhador sustentou não ser sindicalizado e, por isso, negou-se a contribuir para a entidade sindical. A despeito disso, não menos certo é que as entidades sindicais devem ser valorizadas, e precisam da participação dos trabalhadores da categoria (inclusive financeira), a fim de se manterem fortes e aptas a defenderem os interesses comuns”, defendeu o juiz.
Desta forma, o magistrado disse “ser justo que o autor não se beneficie das vantagens negociadas pelo sindicato a favor da categoria, já que o mesmo se recusa em contribuir com a entidade”.
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5 de agosto de 2015
Companheiros da Delphi recebem apoio dos vereadores de Cotia
Os metalúrgicos da
Delphi receberam nesta terça-feira, 4, o apoio dos vereadores e da Prefeitura
de Cotia na luta pela permanência da empresa no município. A empresa anunciou
na semana passada sua transferência para Piracicaba.
O apoio da Câmara e da
Prefeitura veio logo após protesto que envolveu centenas de trabalhadores
da Delphi contra a transferência da empresa. O ato passou pelas principais
ruas de Cotia, inclusive na Rodovia Raposo Tavares (do Km 30 ao 33), com parada
na Câmara Municipal e finalizado em frente à Prefeitura.
O presidente da Câmara,
Sérgio Henrique Clementino Folha, ressaltou que a casa fará o que estiver ao
seu alcance para manter a Delphi no município. “Contem com os vereadores,
contem com essa casa de leis”, ressaltou.
Na Prefeitura, o apoio
veio do vice-prefeito, Moisés Cabrera. “Vamos lutar juntos para que a empresa
não vá embora da nossa cidade”, destacou.
Para um trabalhador da
empresa, “isso é extremamente importante, porque mostra, que além do Sindicato,
podemos contar com o apoio dos vereadores e da Prefeitura. Nos dá um pouco mais
de ânimo”, avaliou.
Ânimo era o que um
companheiro que trabalha há sete anos na Delphi mais tinha. “Só pensava em
crescer na empresa, torço muito para que voltem atrás e permaneçam na cidade. A
notícia da transferência pegou a gente de surpresa”, contou.
Surpresa é o mínimo que
sentiu um outro metalúrgico. “Fiquei paralisado quando soube, não tive reação,
sabe? Sinto muito por esta decisão [da empresa], mas não vou para lá [Piracicaba]
de jeito nenhum”, ressaltou ele, que trabalha há 11 anos na Delphi.
Relação de Vida – Para um outro companheiro, a situação foi um choque. “Foi como se eu tivesse recebido a notícia que um parente morreu, perdi meu chão de uma hora para outra. Foi um tapa na cara”, lembrou ele, que trabalha há 20 anos na empresa.
Relação de Vida – Para um outro companheiro, a situação foi um choque. “Foi como se eu tivesse recebido a notícia que um parente morreu, perdi meu chão de uma hora para outra. Foi um tapa na cara”, lembrou ele, que trabalha há 20 anos na empresa.
O companheiro contou
que a maior parte de sua vida viveu dentro da Delphi e que suas principais
conquistas se deram graças à renda tirada com muito suar da metalúrgica.
“Construí a minha vida na Delphi, se a empresa for embora não vou conseguir
outra oportunidade igual a que tenho hoje em qualquer outra empresa”,
desabafou.
Imprensa
Metalúrgicos de Osasco
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