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31 de julho de 2015

Metagal envia documento oficial sobre posição da PLR 2015

A empresa Metagal, Santa Rita do Sapucaí e Conceição dos Ouros, enviou ao Sindicato o documento oficial sobre o posicionamento em relação a PLR 2015. Os trabalhadores da empresa discordam dos argumentos apresentados uma vez que dizem "que na prática há produção" e que "não há ninguém ocioso". O documento também "não apresenta o valor final da PLR e é preciso retorno já que por várias vezes os trabalhadores deram sua contribuição, inclusive nas negociações de PLR" disseram.

A empresa ligou para o Sindicato, na tarde desta sexta-feira, dizendo que há movimento para paralisação. O Sindicato informou que não pode impedir a livre expressão dos trabalhadores.




Quem não contribui com o sindicato, não tem direito aos benefícios do acordo

O juiz da 30ª Vara do Trabalho de São Paulo, Eduardo Rockenbach Pires, tomou uma das decisões mais coerentes e sensatas da história do judiciário. Ao julgar o caso de um trabalhador que se recusava a contribuir com o sindicato de sua categoria por não ser sindicalizado, o magistrado decretou que esse mesmo trabalhador não tem direito a receber os benefícios previstos no acordo coletivo.

“O trabalhador sustentou não ser sindicalizado e, por isso, negou-se a contribuir para a entidade sindical. A despeito disso, não menos certo é que as entidades sindicais devem ser valorizadas, e precisam da participação dos trabalhadores da categoria (inclusive financeira), a fim de se manterem fortes e aptas a defenderem os interesses comuns”, defendeu o juiz.


Desta forma, o magistrado disse “ser justo que o autor não se beneficie das vantagens negociadas pelo sindicato a favor da categoria, já que o mesmo se recusa em contribuir com a entidade”.


Leia mais no link.

30 de julho de 2015

Metagal não envia documento oficial sobre PLR ao Sindicato

Diretoria do Sindicato se reuniu para discutir
posicionamento da Metagal

A Metagal, Santa Rita do Sapucaí e Conceição dos Ouros, não enviou nesta quinta-feira (30), documento oficial sobre o posicionamento da empresa em relação a PLR 2015. Os representantes da empresa durante reunião com a diretoria do SINDVAS, na última quarta-feira (29), haviam se comprometido em oficializar a posicionamento por escrito ao Sindicato.


A presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, se reuniu durante todo o dia com os diretores do Sindicato para discutir a atitude da empresa. Os diretores acompanharam ainda duas ligações da presidente (12:30h e 16:30h) para cobrar o documento por escrito. 


Dilma veta projeto de reajuste das aposentadorias

A presidente Dilma Rousseff vetou o projeto que estenderia a regra do reajuste do salário mínimo às aposentadorias e pensões. O texto havia sido aprovado no Congresso. 

O salário mínimo é corrigido levando em conta a inflação dos últimos 12 meses mais o crescimento do PIB de dois anos antes. Essa regra é válida de 2016 até 2019, porém o Congresso estendeu esse mesmo cálculo também às aposentadorias, o que foi vetado por Dilma.


A alegação do governo é que o reajuste para aposentados e pensionistas poderia comprometer as contas previdenciárias em mais de R$ 9 bilhões em gastos extras por ano.




29 de julho de 2015

Jornal Agora - Especial Sindicatos

Veja a edição completa aqui >> https://goo.gl/1wcG71



Reunião com a empresa Metagal

Representantes da empresa Metagal, Santa Rita do Sapucaí e Conceição dos Ouros, estiveram presentes na sede do SINDVAS para uma reunião na tarde desta quarta-feira (29). A presidente do Sindicato, Maria Rosângela Lopes, recebeu os representantes da empresa para a reunião. O diretor sindical, Fábio, também participou do encontro.

A Metagal se comprometeu entregar uma resposta oficial sobre a PLR da empresa nesta quinta-feira (30).



Tarifa de energia elétrica deve continuar com bandeira vermelha em agosto



A bandeira tarifária vermelha deve continuar vigente no mês de agosto. Isso significa que a conta de energia elétrica permanece mais cara para o consumidor. A tendência de manutenção do sinal vermelho foi comentada, na última terá-feira (27), pelo diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Romeu Rufino.

As bandeiras tarifárias com as cores vermelha, amarela e verde começaram a valer no início deste ano. O consumidor pode verificar na conta de energia elétrica a cor do período e então saber o quanto irá pagar a mais na tarifa.

O valor da bandeira vermelha é de R$ 5,50 a cada 100 KWh, com a bandeira amarela o custo é de R$2,50 a cada 100 KWh e com a bandeira verde não há acréscimos.


Dicas para economizar
● Utilize lâmpadas mais econômicas
● Mantenha os lustres e globos transparentes bem limpos, assim não vai gastar energia à toa
● Não deixe as luzes acesas em ambientes onde não tem ninguém
● Compre equipamentos com o selo Procel de Economia de Energia, de preferência da Categoria A
● Mantenha limpos os filtros dos condicionadores de ar e evite deixar o aparelho ligado quando o ambiente estiver desocupado
● Não instale fogão e geladeira lado a lado, pois um atrapalha o desempenho do outro
● Não forre as prateleiras da geladeira, isso dificulta a passagem do ar, gastando mais energia
● Evite usar equipamentos de alto consumo, como ferro de passar roupa e chuveiro elétrico, nos horários de pico
● Junte a maior quantidade de roupa possível e passe-as de uma só vez
● Evite os banhos demorados

28 de julho de 2015

Grávida irá receber indenização depois de ser dispensada em período de estabilidade

Uma trabalhadora receberá indenização depois que ela foi dispensada durante a gravidez. A mulher procurou a Justiça do Trabalho alegando ato discriminatório e desamparo da empresa no início da gravidez dela.

O desembargador Luiz Otávio Linhares Renault, que relatou o caso, entendeu que a trabalhadora estava com razão. Em nota divulgada pelo Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais, o relator esclareceu que o papel do patrão “vai além do fomento da atividade econômica. Ele também tem a incumbência de proteger direitos sociais”.

A empresa foi condenada a pagar indenização de R$ 10 mil com juros e correção monetária. Isso porque foi considerado evidente o dano moral sofrido pela trabalhadora ao ver-se em situação de desamparo.

Leia em TRT-MG

Assembleia na Delphi

O SINDVAS realizou assembleia com os trabalhadores da empresa Delphi, de Conceição dos Ouros, nesta segunda-feira (27). O diretor, Fernando, conduziu as discussões com os trabalhadores que aprovaram por maioria a troca do feriado municipal do dia 6/8 pelo dia 7/8.



Um pouco de história...

Conceição dos Ouros comemora no dia 6 de agosto a emancipação política e administrativa. De acordo com o site da prefeitura o nome do “município lembra o ouro de aluvião encontrado por bandeirantes paulistas num afluente do Sapucaí-mirim, batizado de Ribeirão dos Ouros. Achados arqueológicos em Conceição dos Ouros permitem afirmar que o local já era habitado por índios Tupis guaranis pelo menos há 200 anos antes do descobrimento do Brasil”.

Presidente do SINDVAS participa de reunião da diretoria da CNTM

A presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, participa na manhã desta terça-feira (28), em São Paulo, da reunião da diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM).




Juros altos

Ainda nesta terça-feira (28), as centrais sindicais fazem uma manifestação em frente ao Banco Central, na avenida Paulista, São Paulo, contra os juros altos que tem penalizado a produção e reduzido o emprego.

27 de julho de 2015

Projeto que reduz tempo de almoço dos trabalhadores é discutido no Senado

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal analisa um projeto (PLS 08/2014), do senador Blairo Maggi (PR-MT), que reduz o intervalo de descanso e refeição do trabalhador. Juízes e procuradores contrários à redução alertaram para o risco à saúde do trabalhador durante uma audiência pública no último dia (15).





Possibilidade de reduzir horário de almoço dos trabalhadores divide opiniões

A possibilidade de flexibilizar o horário de almoço ou de descanso por meio de acordo coletivo, conforme projeto (PLS 8/2014) em tramitação na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), dividiu opiniões em audiência pública nesta quarta-feira (15). Contrários à alteração, juízes e procuradores alertaram para os riscos à saúde e à segurança no trabalho que a redução pode ocasionar. Representantes de confederações de diversos setores da economia citaram a liberdade de escolha dos funcionários e outros ganhos, como menos horas no trânsito e mais tempo de convivência com a família ao evitar a saída no horário de pico, para defender a modernização da lei.

Na opinião da procuradora do Ministério Público do Trabalho Juliana Carrero, as negociações coletivas devem ser prestigiadas, sim, mas não em relação a toda e qualquer pactuação. Segundo afirmou, o intervalo intrajornada de no mínimo uma hora para quem trabalha mais de seis horas seguidas é uma medida de segurança e saúde no trabalho, é impositiva e não pode ser afastada pelo trabalhador se ele quiser.

- O trabalhador não tem noção do que efetivamente pode decorrer de uma redução desse tipo na jornada dele. Não pode dizer simplesmente “eu quero a redução”, não interessa, da mesma forma que ele não pode dizer que quer trabalhar 10, 12 horas por dia – defendeu.

Da mesma forma, o juiz Luiz Antonio Colussi, representante da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), frisou que a garantia de saúde e segurança dos empregados contra o texto. O intervalo intrajornada é essencial para que os funcionários reponham energias e mantenham a concentração e o foco no trabalho, para dificultar a ocorrência de acidentes.

O mesmo motivo foi apontado por José Carlos Torves, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que também é  contrário à proposta. Segundo lembrou, a situação dos jornalistas é ainda pior, por trabalharem até 10, 12 horas por dia, muitas vezes em situação de risco, sob forte cansaço e estresse, e a jornada de cinco horas garantida por lei nunca ser cumprida. Ele também alertou para a existência de um movimento de ataque ao mundo do trabalho e aos trabalhadores, com retirada de direitos e garantias. Apontou como exemplo disso a MP 680/2015, que permite a redução da jornada e dos salários.

- Óbvio que há necessidade de superar a crise, mas [as medidas] não podem cair só sobre os direitos dos trabalhadores – afirmou.

Projeto
A alteração proposta na regra de intervalo para repouso e alimentação estabelecida pela Consolidação das Leis do  Trabalho (CLT) tem na CAS relatório pela rejeição, apresentado pela senadora Angela Portela (PT-RR), e um voto em separado da senadora Ana Amélia (PP-RS), defendendo sua aprovação.

Vários senadores defenderam modificações na proposta. Waldemir Moka (PMDB-MS) pediu que a redação do texto seja mais claro, diferenciando segmentos econômicos em relação aos quais não se aplicaria a flexibilização.

Paulo Paim (PT-RS) sugeriu que não se coloque a proposta em votação enquanto centrais sindicais e outras federações de trabalhadores não forem ouvidas.

- Às vezes uma boa intenção pode gerar prejuízos para os mais fracos – disse.

Já a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) destacou a necessidade de levar em consideração os argumentos dos juízes e procuradores do Trabalho. Segundo ela, a Justiça do Trabalho mantém o equilíbrio das relações trabalhistas no país, uma vez que o lado do poder econômico - representado pelos empregadores - é mais forte.

Valorização
Para o representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Kurtz, o projeto valoriza as negociações coletivas de trabalho, representando assim um avanço para as relações trabalhistas. Ele também lembrou que as negociações coletivas só se estabelecem quando há interesse das duas partes, não é unilateral.

- Melhor trabalhar meia a hora a mais durante a semana [reduzindo o almoço] para ficar no sábado com sua família – disse.

Alain Mac Gregor, representante da Confederação Nacional do Comércio (CNC), afirmou que o projeto traz facilidades para o mundo do trabalho e fortalece os sindicatos. As negociações, afirmou, seriam feitas sob lastro constitucional e com previsão em dispositivo constante do parágrafo 3º do artigo 71 CLT. Ele permite que o intervalo seja reduzido por ato do Ministro do Trabalho, com condicionantes: que seja ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, que o estabelecimento atenda às exigências sobre organização dos refeitórios e que os empregados não estejam sob regime de trabalho prorrogado em razão de horas suplementares. O texto aprovado tornaria o processo menos burocrático, avaliou.

- Não existem mais fragilidades na representação sindical. O trabalhador representado jamais sofrerá prejuízos por negociações de sindicatos, que estão ali para protegê-lo – frisou.

Rodrigo Valente, representante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ressaltou que é por meio das negociações coletivas, via acordos e convenções coletivas de trabalho, que as reais necessidades das categorias são atendidas.

O autor da proposta, senador Blairo Maggi (PR-MT), disse que o projeto busca adequar as relações de trabalho ao mundo real. Não é nada imposto, faz quem quer e por acordo, mas exceções devem ser observadas, como o setor da construção civil, trabalho braçal e pesado que demanda mais descanso.
- As pessoas têm que ter discernimento de definir sua vida. O Estado não pode tutelar tudo e a todos a qualquer momento – afirmou.

Na opinião de Ana Amélia (PP-RS), não se pode comparar coisas diferentes, tratando todos os setores da atividade econômica da mesma forma. Alguns mais vulneráveis precisam da proteção do Estado, mas há outros mais modernos em que o cidadão poderia exercer sua liberdade de escolha. Conforme a senadora, é preciso desmistificar a visão do trabalhador como alguém sempre explorado pelo empregador. Na mesma linha, o presidente da CAS, senador Edison Lobão (PMDB-MA) frisou que empresas e trabalhadores não existem um sem o outro.

- As legislações precisam ser sempre atualizadas. Algo que foi construído há 40, 50 anos, quando o trabalho era diferente do que é hoje, não podemos imaginar que hoje é mais adequado. Mas que os princípios e direitos se mantenham porque são corretos e justos e devem preservar o trabalhador – opinou ainda Douglas Cintra (PTB-PE).


Agência Senado

Dia Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho


A prevenção é a saída para reduzir os acidentes de trabalho, por isso é importante que sejam realizadas campanhas e políticas de prevenção dentro das empresas. Os trabalhadores também tem que ser conscientes sobre o uso de equipamentos de segurança e de medidas preventivas no local de trabalho.

Horário Especial de Atendimento Odontológico no Sindvas

24 de julho de 2015

Produto fabricado por trabalhadores de Santa Rita do Sapucaí é destaque na maior feira da América Latina do setor

Os produtos fabricados pelos trabalhadores da DL são destaque da feira Eletrolar Show, em São Paulo, maior feira da América Latina negócios da indústria e do varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares, TI e UD.

A empresa apresentou na feira o lançamento do e-Watch, um relógico que executa as principais funções de um celular. Segundo informações do site Techtudo o aparelho sai por R$ 459.


Outro destaque é o e-Guardian, um modelo de relógio inteligente, que permite aos pais identificar a localização dos filhos em tempo real por meio do sinal GPS. O aparelho já pode ser encontrado nas lojas, de acordo com o Techtudo, pelo valor de R$ 399.


23 de julho de 2015

Município de Unaí não gastou um centavo com o combate ao trabalho infantil em 2014

Em 2014, o município de Unaí, no Alto Paranaíba, executou um orçamento de quase R$ 180 milhões. Nenhum centavo desse montante foi destinado à implementação de ações de combate ao trabalho infantil, apesar de o município registrar números que são o dobro da média nacional, segundo dados do Censo de 2010.

Por integrar o grupo de municípios brasileiros com piores índices de trabalho infantil, Unaí recebeu do Governo Federal mais de R$34 mil, para enfrentar o problema. Porém, "demonstrando total descaso com a situação exposta, o município não implementou nenhuma política pública em 2014 voltada à erradicação e combate ao trabalho infantil ou profissionalização de adolescentes e implementação de aprendizagem", afirma o procurador do trabalho Juliano Ferreira.

Para reverter esse quadro de total descaso com os direitos fundamentais da infância e assegurar a implementação de políticas públicas de proteção à criança e ao adolescente, o Ministério Público do Trabalho ajuizou ação civil pública (ACP), com pedido de antecipação de tutela. Entre os quase 50 pedidos da inicial, estão a destinação de orçamento suficiente para a implementação de programas de erradicação do trabalho infantil e o investimento em infraestrutura e capacitação de agentes que atuam nos centros de referência em assistência social, no Cras Canaã, no Conselho Tutelar e no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

"O município tem o dever político e social de elaborar diagnóstico próprio sobre o trabalho infantil, qualificar a rede de proteção e elaborar uma agenda intersetorial com fluxos de atendimento para o combate ao trabalho infantil", enfatiza Juliano Ferreira. A ACP foi ajuizada na Vara do Trabalho de Unaí e aguarda manifestação da Justiça sobre o pedido de antecipação de tutela. Entre os pedidos definitivos estão a condenação do município ao pagamento de indenização no valor de R$ 1 milhão, a título de dano moral coletivo.

Entenda o caso:
Segundo dados do Censo 2010, o número de crianças que trabalham na cidade é duas vezes maior que a média nacional. O trabalho infantil está presente em diversos setores da economia, entre eles a agricultura e a pecuária, que possuem juntas 518 crianças trabalhando; comércio e reparação de veículos, que conta com 229 menores de idade e serviço doméstico, que emprega 119 crianças e adolescentes.


Em junho de 2015, uma força tarefa do projeto Políticas Públicas do MPT esteve no município para conhecer a realidade local e propor medidas de aprimoramento da atuação dos órgãos que integram a rede de proteção. Com base nos dados e informações apuradas foi elaborado um termo de ajustamento de conduta reunindo compromissos necessários para mudar a posição de Unaí no ranking do trabalho infantil, porém o município optou por não se comprometer com o tema.

Diretor do SINDVAS prestigia posse de novos acadêmicos da Academia de Letras de Santa Rita do Sapucaí



O diretor do SINDVAS, Roberlei Magalhães Ribeiro, representou os trabalhadores na cerimônia de posse dos novos integrantes da Academia de Letras, Ciências e Artes de Santa Rita do Sapucaí (Alca). A solenidade ocorreu no último dia 11 de julho no auditório Aureliano Chaves, no Inatel.

A musicista e modista, Lívia Martinez Carneiro Grillo, e o engenheiro José Antônio Justino Ribeiro foram empossados como novos acadêmicos da Alca.Academia de Letras passa a ter em seus quadros 37 personalidades, ligadas às letras, às artes e às ciências. Ao todo são 40 cadeiras. As três restantes deverão ser ocupadas através de indicações dos próprios acadêmicos.

Trinta anos

A Alca completa 30 anos de história em 28 de setembro de 2015. Para celebrar a data, a Academia está preparando uma série de eventos. Além da tradicional Sessão Solene de aniversário, acontecerá uma exposição com imagens, notícias e depoimentos de acadêmicos sobre a história da entidade. Os Painéis de Literatura e Sessões de Cinema também já estão agendados. A programação ainda prevê palestras, um espetáculo de dança, um recital de piano e o tradicional Luau da Seresta. Tudo isso em setembro e de graça.



Taxa de desocupação fica em 6,9% em junho


A taxa de desocupação em junho ficou em 6,9%, o que significa aumento 2,1 pontos percentuais em relação a junho do ano passado (4,8%). Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (23), e fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Esta é a maior taxa um mês de junho desde 2010 quando a população desocupada somava 7,0%.
A população desocupada, que somou 1,7 milhão de pessoas, ficou estável em relação a maio e cresceu 44,9% (mais 522 mil pessoas) em relação a junho de 2014. A população ocupada (22,8 milhões) ficou estável no mês e recuou 1,3% (ou menos 298 mil pessoas) no ano.


 A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

22 de julho de 2015

PIS/PASP começa a ser pago nesta quarta-feira

O abono salarial do PIS/Pasep 2015/2016 começa a ser pago para quem não é cliente da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil, nesta quarta-feira (22), para os trabalhadores que fazem aniversário no mês de julho. O benefício é de um salário mínimo, hoje de R$ 788.

Têm direito ao abono os trabalhadores e servidores públicos que trabalharam pelo menos 30 dias e receberam, em média, até dois salários mínimos  e que estejam cadastrados há cinco anos no PIS, no caso dos empregados da iniciativa privada, ou no Pasep, no caso de servidores públicos.

O PIS é pago nas agências da Caixa Econômica Federal.  Quem tem o Cartão do Cidadão pode levantar o dinheiro diretamente nos caixa eletrônicos do banco,  nos correspondentes Caixa Aqui e nas agências lotéricas.


Caso o trabalhador tenha algum problema ao sacar o recurso, deve ligar para a central de atendimento Alô Trabalho, pelo número 158. O dinheiro fica disponível para o saque até 30 de junho de 2016.


21 de julho de 2015

Movimento sindical é saída para vencer a crise, diz economista do Dieese

O que está por trás do desemprego? Muitas vezes o trabalhador se desespera diante da ameaça de perder o emprego.  Mas o tema é mais governamental do que econômico. Segundo o economista Carlos Jardel de Souza Leal, Supervisor Técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o trabalhador precisa ficar atento as questões políticas do país, porque isso reflete diretamente no mercado de trabalho. A afirmação foi feita no Workshop organizado pelo SINPOSPETRO-RJ para diretores e funcionários, no último sábado(18), na subsede de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Para Carlos Jardel Souza, há muita especulação sobre inflação e desemprego. Segundo ele, os operadores de mercado tendem a fazer terrorismo dizendo que as taxas de inflação e desemprego vão explodir, mas quem pode prever o que vai acontecer? O supervisor do Dieese tranquilizou os trabalhadores afirmando que os fatos econômicos e os seus desdobramentos nunca vão dar uma conta exata, já que as ações dependem dos seres humanos. Vivemos hoje uma grande incógnita, porque a economia voltou a ter um componente político. Precisamos saber quais são os interesses dos grandes investidores, já que são eles que dominam o mercado de trabalho.

CRESCIMENTO ECONÔMICO
O Supervisor Técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) informou que o crescimento da economia brasileira a partir de 2005 começou a incomodar as grandes nações que passaram a se sentir ameaçadas.  Com o crescimento econômico, além da valorização dos salários, o mercado de trabalho apresentou um aumento significativo no número de empregados com carteira assinada. Essa melhora reduziu as desigualdades sociais no país. De acordo com Carlos Jardel, a maioria das pessoas que tem ocupação no país, quase 70%,  tem seus salários limitados a dois salários mínimos.

O economista frisou que os grandes investidores têm um desprezo muito grande pelo trabalho. Por isso há perseguição aos empregados que ainda buscam orientação no sindicato. As entidades representativas de classes não são bem vistas porque têm a função de informar e defender os trabalhadores.

TRABALHO DE BASE
Carlos Jardel disse que é importante o trabalhador se colocar diante do atual quadro político-econômico e só com a união de todos o país vai superar esse momento. Ele destacou que não existe trabalho solitário, é preciso trocar mais informações e investir na qualificação da mão de obra. Ele frisou, ainda, que o trabalho de base realizado pelo sindicato é extremamente importante para ajudar o empregado a se posicionar. “A crise faz com que todos façam sacrifícios, e por causa da organização, os sindicatos têm o poder para ajudar a mudar esse momento”- concluiu.  

PAPEL DO SINDICATO
Ao encerrar o Workshop para funcionários e diretores, o presidente do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto, disse que o trabalhador deve filtrar as informações que são repassadas pelos grandes veículos de comunicação. Ele diz que há uma cultura de desânimo que visa induzir o trabalhador ao desespero. Segundo Eusébio Neto, apesar das dificuldades, o país tem muitas coisas boas que não são divulgadas, para que o clima de desânimo permaneça.

Ele disse que a ideia do workshop é padronizar as informações e preparar os funcionário e diretores para melhor atender ao trabalhador. “Precisamos conhecer melhor a história da categoria em todo país.  Temos que estar atualizados para repassar dados com maior rapidez. O trabalhador vê o sindicato como última instância, em que ele pode buscar para resolver os seus problemas, por isso nós temos o dever de dar as informações corretas.   Temos que lutar junto com a sociedade, não só com o trabalhador, para contribuir com aquilo que achamos correto para nossa nação”- completou.



Assessoria de imprensa Sinpospetro-RJ

20 de julho de 2015

Indústria registra saldo negativo no número de empregos formais em Santa Rita do Sapucaí no mês de junho



Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho apontam que o setor de indústria de transformação registrou saldo negativo em Santa Rita do Sapucaí no mês de junho. Os dados da Caged foram divulgados na última sexta-feira (17) e trazem que a agropecuária foi responsável pelo saldo geral positivo.

O setor de agropecuária contratou 202 pessoas no mês de junho e demitiu 31, o que resultou em um saldo positivo de 171 vagas com carteiras assinadas. Este foi o único setor com resultado positivo.
A indústria da transformação fechou 269 postos de trabalho e abriu 182 vagas no mesmo período, ou seja, saldo negativo de 87 vagas.

O setor de serviços também registrou fechamento de vagas com 72 demissões e 52 contratações. As áreas de construção civil (-7) e comércio (-7) também tiveram resultados negativos no mês de junho.


Cachoeira de Minas
A cidade de Cachoeira de Minas registrou 77 admissões no mês de junho contra 19 desligamentos. O setor de agropecuária segurou o resultado positivo com a contratação de 63 pessoas. Na indústria da transformação, houve dez demissões e nove contratações.


Conceição dos Ouros
A cidade de Conceição dos Ouros registrou 58 demissões contra 66 admissões no mês de junho. A indústria da transformação encerrou o mês com 20 vagas fechadas. O setor do comércio também demitiu mais do que contratou. As áreas de serviços, agropecuária e construção civil seguiram em direção oposta.


17 de julho de 2015

Empresa compra roupa e paga hotel para trabalhador depois de erros sucessivos durante homologação


Uma empresa de Santa Rita do Sapucaí teve que comprar roupas e pagar hotel para um trabalhador passar a noite depois que a diretora do SINDVAS, Teka, verificou erro no Termo de Rescisão de Trabalho. O trabalhador era do estado de São Paulo e veio à Santa Rita do Sapucaí somente para fazer a homologação e deveria retornar para casa no mesmo dia. O caso aconteceu nesta semana.

De acordo com a diretora do SINDVAS o reajuste de 2014 foi aplicado de forma errada sobre o salário do trabalhador, assim ele ficou por nove meses recebendo menos. O erro da empresa foi percebido pela diretora assim que ela começou a verificar o Termo de Rescisão.

“Ele recebeu R$ 2,25 a menos por mês. Porém, independente do valor, poderia ser R$ 2 mil, R$ 2 reais ou R$0,10 é direito dele”, disse a diretora ao comentar a situação.

A rescisão do trabalhador não pode ser homologada no mesmo dia e por isso ele não conseguiu voltar para a casa. A empresa teve que comprar roupas para o trabalhador poder tomar banho, além de pagar o hotel para ele passar a noite.

No mesmo dia...
 A mesma empresa já havia preenchido outra rescisão errada minutos antes da rescisão do trabalhador de São Paulo. Neste caso o trabalhador precisou esperar na sala de homologações por duas horas até que a empresa conseguisse preencher de forma correta os dados pessoais.

“A empresa colocou o nome da mãe do trabalhador de forma errada, então ele ligou para a empresa poder corrigir. Um tempo depois, chegou o Termo de Rescisão novamente como o nome errado. Nós mais uma vez entramos em contato e somente na terceira vez o documento veio correto”, lembrou a diretora.

O trabalhador que era de Belo Horizonte teve que esperar até que a empresa acertasse o nome da mãe dele para que a homologação fosse concluída. “Esse é um descaso com os trabalhadores”, concluiu Teka.


O SINDVAS lembra que caso episódios semelhantes ocorram será divulgado o nome da empresa.

Férias

Os alunos que fazem parte das aulas de reforço entraram em férias nesta semana. As aulas retornam no dia 4 de agosto.  A professora do SINDVAS, Priscila Maria de Assis Pereira, oferece as aulas complementares para estudantes do 1° ao 5° ano do ensino fundamental duas vezes por semana na sede do Sindicato.

Você que é sócio do Sindicato aproveite o período de férias para inscrever seu filho para as aulas no segundo semestre. Basta preencher uma fica de inscrição no SINDVAS.


16 de julho de 2015

Assembleia na SR Transformadores

O SINDVAS realizou uma assembleia com os trabalhadores da empresa SR Transformadores, em Santa Rita do Sapucaí, nesta quarta-feira (15). A presidente do Sindicato, Maria Rosângela Lopes, conversou com os trabalhadores sobre o cumprimento do contrato de trabalho e os direitos e deveres dos trabalhadores para que possa haver um bom desempenho na vida profissional.


A diretora Teka e o setor jurídico do Sindicato também participaram da Assembleia que contou ainda com um momento de sindicalização dos trabalhadores assim como já havia acontecido na empresa LC quando vários trabalhadores se associaram ao SINDVAS.

15 de julho de 2015

Trabalhadora que deixou de ser contratada por estar acima do peso consegue indenização por dano moral

Uma trabalhadora conseguiu na justiça indenização por dano moral depois de não ser contratada por estar acima do peso. A ação foi julgada no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais. O relator do caso, José Eduardo Resende Chaves Junior, entendeu que houve discriminação ao observar que a trabalhadora foi considerada inapta em razão do índice de massa corporal (IMC) que foi verificado no exame admissional.

A sentença foi de R$ 15 mil a título de indenização por damos morais. Para o magistrado a empresa poderia até se recusar a contratar a trabalhadora sem qualquer justificativa, mas não rejeitá-la em razão de determinação constante em laudo médico no sentido de estar com sobrepeso.


Com informações TRT-MG 

Leia na íntegra aqui.

Opinião


Reflexão: o papel da formação sindical





O Papel da Formação Sindical.
Por Antônio Augusto de Queiroz








O movimento sindical precisa urgentemente intensificar seus programas de formação para atrair novos militantes, construir novas lideranças, resgatar a consciência política, reforçar valores cívicos e éticos e, principalmente, dar continuidade à organização e à luta em defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores.
A educação formal, a cargo das escolas, infelizmente, não tem instruído para a vida, mas apenas para o mercado. A lógica é toda da competição, do egoísmo, do individualismo. Conceitos como cidadania, solidariedade de classe, ajuda mútua e tolerância não frequentam o imaginário dessas novas gerações.
O programa governamental de educação profissional, cuja condução foi entregue ao sistema “S”, vinculado às entidades sindicais patronais, utiliza exclusivamente a pedagogia da competência. Ele ignora completamente a tomada de consciência de classe e dá ênfase à tese da empregabilidade e da culpabilidade do trabalhador por sua condição de desempregado.
Precisamos resgatar o conceito de cidadania, tanto pela educação formal ou profissional, quanto pelos programas de formação dos setores organizados. A cidadania traduz a ideia de participação e atuação em todos os aspectos políticos da sociedade, em especial na construção e usufruto de direitos. Isso pressupõe não apenas conhecimento sobre o Estado, suas instituições políticas e as leis, como também consciência de suas obrigações.
O movimento sindical, por meio dos programas de formação, pode abordar a cidadania em suas cinco dimensões e calibrar a importância que cada uma delas deve ter na vida das pessoas. São elas: a) eleitor, b) contribuinte, c) usuário de serviços públicos, d) consumidor, e e) trabalhador.
Como eleitor, o cidadão é o titular do poder. Quando vota, ele apenas delega para que alguém legisle, fiscalize, aloque recursos públicos ou administre em seu nome, mas com base num programa, com prestação de contas e alternância no poder. Sem esses pressupostos, o representante estará usurpando o poder do representado.
Em sua dimensão de contribuinte, o cidadão precisa ter consciência de que o tributo é uma necessidade do Estado e que precisa ser instituído e cobrado de forma justa, ou de modo proporcional à capacidade do contribuinte.
A justiça fiscal precisa estar presente tanto na tributação quanto na destinação dos tributos. No primeiro caso deve incidir menos sobre o consumo e o salário e mais sobre a renda, o lucro, o patrimônio, a herança e as grandes fortunas. No segundo, o produto da arrecadação deve ser aplicado obrigatoriamente em políticas sociais, serviços públicos de qualidade e no combate às desigualdades humanas, regionais e materiais.
Na dimensão de usuário de serviços públicos, o cidadão pode e deve cobrar dos governantes serviços suficientes e de qualidade nas áreas de educação, saúde, segurança e transporte. Para tanto, precisam fiscalizar para que os agentes públicos não desviem recursos públicos para beneficiar quem vive de renda nem para alimentar a corrupção.
Como consumidor, o cidadão precisa ter consciência da necessidade de preços justos, de um lado, e da importância da sustentabilidade, de outro. Assim, deve evitar consumir produtos de empresas que não respeitem o meio ambiente ou pratique trabalho degradante, entre outras formas condenáveis de exploração da atividade econômica e/ou da venda de bens e serviços.
Por fim, na dimensão de trabalhador, o cidadão precisa ter clareza de sua importância na formação da riqueza nacional. Deve exigir jornada decente, condições de trabalho adequadas e remuneração digna. A forma de fazê-lo é participando e valorizando sua entidade sindical e, na hipótese de ela não representá-lo adequadamente, fazer oposição e pressioná-la a mudar de posição ou disputar sua direção.
A despolitização presente na sociedade, alimentada pela imprensa e reproduzida de forma acrítica nas redes sociais, se não for enfrentada à altura, além de prejudicar o cidadão em suas variadas dimensões, irá fortalecer o mercado, que tem como metas exclusivas a competição e o lucro a qualquer custo.
A forma de enfrentar e evitar esse risco de retrocesso político e social é qualificando o militante para, com conhecimento, argumentos e conteúdo, mostrar que sem política não há solução para os problemas coletivos. E essa tarefa deve ser assumida com prioridade pelo movimento sindical, sob pena de perda de legitimidade e representatividade. Formar novos quadros para bem representar os trabalhadores, combater as forças conservadoras e neoliberais, e reduzir a ignorância política no País.
Antônio Augusto de Queiroz é jornalista, analista político, diretor de Documentação do Diap.

Assembleia na LC

Todos os trabalhadores participaram da assembleia

O Sindicato realizou uma assembleia com os trabalhadores do 1º e 2º turnos, além do administrativo da empresa LC, em Santa Rita do Sapucaí, na última terça-feira (14). A diretora Teka e o setor jurídico do SINDVAS também acompanharam a assembleia.


 A presidente, Maria Rosângela Lopes, explicou aos trabalhadores cada ponto do Acordo do Cartão Alimentação. A diretoria do Sindicato ainda conheceu o novo prédio da empresa em Santa Rita e acompanhou os trabalhadores no processo produtivo.


O Cartão Alimentação foi o assunto discutido na assembleia

A presidente do SINDVAS  explicou cada ponto do Acordo