28 de novembro de 2014
Vale da Eletrônica mantém investimentos mesmo com crise
Uma reportagem
publicada pelo jornal Diário do Comércio, desta sexta-feira (28), traz o quadro
positivo de Santa Rita do Sapucaí, o Vale da Eletrônica, diante da crise
econômica. Segundo a publicação que
ouviu o presidente do sindicato patronal, Roberto de Souza Pinto, os
investimentos na ampliação, lançamento de produtos e novas fábricas foi da
ordem de R$ 140 milhões somente em 2014.
As empresas do Sul de
Minas devem encerrar o ano com crescimento de 12% mesmo com os entraves na economia
brasileira e o Arranjo Produtivo Local do Vale da Eletrônica é, segundo a
reportagem, um dos principais fatores para esse desempenho positivo.
27 de novembro de 2014
Conceição dos Ouros é cidade com menor número de acidentes de trabalho na base do SINDVAS em 2012
A cidade de Conceição
dos Ouros é a que registra menos acidentes de trabalho entre os municípios que
fazem parte da base do Sindicato. De acordo com o Anuário Estatístico de
Acidentes do Trabalho de 2012, disponível pelo Ministério da Previdência Social,
foram 11 acidentes de trabalho registrados em Conceição dos Ouros.
O número de acidentes chegou
a 17 em Cachoeira de Minas e em Santa Rita do Sapucaí 150. Santa Rita possui
mais postos de trabalho o que explica o número maior de registros.
As estatísticas também
apresentam os números de 2011 para as três cidades. Em Conceição dos Ouros,
naquele ano, 43 trabalhadores foram acidentados. Na cidade de Cachoeira de
Minas foram 13 acidentes e em Santa Rita do Sapucaí 140 trabalhadores sofreram
acidentes.
Arrocho no seguro-desemprego
Já estão na mesa do governo as primeiras medidas que devem ser tomadas
pela nova equipe econômica para reduzir os gastos e melhorar a situação
desastrosa das contas públicas. As decisões, a serem anunciadas logo depois da
posse dos novos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson
Barbosa, devem atingir benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego e o
abono salarial.
O governo pretende reduzir o número de
parcelas do seguro-desemprego a partir do segundo pedido do benefício. Hoje,
quem é demitido tem direito a receber entre três e cinco parcelas. Elas poderão
cair para duas a quatro, na segunda solicitação, e para uma a três, no máximo,
no caso de um terceiro requerimento. Também está em discussão o aumento do
período de carência entre um pedido e outro. Hoje, esse prazo é de 16 meses.
Estão previstas ainda mudanças para
restringir o acesso à pensão por morte, paga pelo Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) a dependentes dos segurados, como a exigência de um período maior
de contribuição. Além disso, deve aumentar o número necessário de meses
trabalhados para que as pessoas tenham direito a receber o abono salarial-
benefício pago anualmente a trabalhadores com renda até dois salários mínimos,
no valor do piso salarial.
As despesas com seguro-desemprego e
abono salarial foram de pouco mais de R$ 3 bilhões, em média, no primeiro
trimestre, mas saltaram para R$ 6,8 bilhões de julho a setembro.
As medidas de contenção estão na agenda
há tempos, mas vinham sendo postergadas pelo receio do impacto negativo na
opinião pública. Entidades trabalhistas já se mobilizam contra os cortes.
"Não concordamos com nenhuma medida de retirada do abono salarial ou do
seguro-desemprego", afirmou o presidente da Central Única dos
Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.
Ontem, líderes de centrais sindicais se
reuniram com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda,
Márcio Hol-land para tentar convencer o governo a apostar em um "projeto
de proteção ao emprego" em épocas de crise. "O trabalhador, em vez de
ser demitido, continuaria empregado. Ele teria jornada e salário menores, mas
teria a vaga mantida", explicou.
Pela proposta, as empresas poderiam
recorrer a esse mecanismo por um prazo determinado. Além disso, haveria um
limite, cerca de 30%, para a redução dos salários. "O governo poderia
compensar o trabalhador pela diminuição de renda. A fonte desse dinheiro ainda
está em discussão", afirmou o primeiro secretário da Força Sindical,
Sérgio Leite.
"Hoje, é utilizado o sistema de
lay-off. Mas ele tem um problema grave, que é a suspensão do contrato do
trabalhador. Isso pode prejudicá-lo futuramente, como, por exemplo, em questões
previdenciárias", disse Freitas, da CUT.
25 de novembro de 2014
No Dia da Não Violência contra a Mulher, ONU inicia ações de combate à opressão
Uma em cada três
mulheres no mundo já sofreu violência física ou sexual, cerca de 120 milhões de
meninas já foram submetidas a sexo forçado e 133 milhões de mulheres e meninas
sofreram mutilação genital, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
Embora essas violações
sejam comuns ao cotidiano de milhares de mulheres, muitas vezes elas se tornam
invisíveis ou são tratadas como algo relativo à esfera familiar. Para romper
esse silêncio, desde 1981 o movimento feminista comemora, com luta, em 25 de
novembro, o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher.
Neste ano, a ONU
Mulheres, organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero,
iluminará o prédio da entidade em Brasília e também a sede principal, em Nova
York, com a cor laranja. A iluminação é uma das atividades que serão promovidas
de hoje (25) até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos,
no âmbito dos chamados 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero.
Representante da ONU
Mulheres no Brasil, Nadine Gasman diz que a data contribui para a inserção da
luta contra a violência na agenda política. “É uma data que tem sido importante
para mobilizar tanto o governo quanto a sociedade civil e colocar na pauta dos
meios de comunicação esse problema, que é muito grave entre as mulheres”,
explica.
No Brasil, a
programação é diversa. Hoje, no Rio de Janeiro, haverá exposição de grafite,
oficina e roda de conversa sobre violência contra a mulher. Amanhã será a vez
de um debate na internet sobre os compromissos assumidos pelos países para
enfrentar a violência, além das políticas públicas para garantir os direitos
das mulheres. Nos dias 26 e 27, serão realizadas oficinas e debates, em
Brasília e João Pessoa, com juízes e outros operadores de Justiça sobre a
adaptação do Protocolo Latino-Americano para Investigação das Mortes por Razões
de Gênero à legislação brasileira. A programação seguirá em dezembro e pode ser
conferida no site daONU
Mulheres.
A representante da organização
no Brasil destaca que, neste ano, a campanha também alerta para o cumprimento
da Plataforma de Ação de Pequim, cuja aprovação completará 20 anos em 2015.
Fruto da 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher, a plataforma listou 12 áreas de
trabalho, como Mulheres e Pobreza e Mulheres e a Mídia, e apontou ações
concretas que deveriam ser desenvolvidas pelos países signatários para promover
a igualdade de gênero.
Em relação à violência,
considerava que essa violação “constitui obstáculo a que se alcance os objetivos
de igualdade, desenvolvimento e paz”, nos termos da declaração. Quase 20 anos
depois da aprovação do texto, mais de dois terços dos países aprovaram leis
contra a violência doméstica, em decorrência das propostas elaboradas em
Pequim, segundo a ONU. As leis, contudo, não têm sido cumpridas a contento, na
avaliação da organização. Além disso, o objetivo de “prevenir e eliminar todas
as formas de violência contra as mulheres e meninas” segue distante.
“Há toda uma questão da
prevenção da violência contra as mulheres que tem a ver com os estereótipos de
gênero e as relações entre homens e mulheres, além das leis, políticas e
planos, os quais têm que ser formulados. Também é preciso ter recursos, tanto
humanos quanto financeiros [para sua implementação]”, diz Nadine.
Agência Brasil
21 de novembro de 2014
Acordo Coletivo da Delphi, unidade de Conceição dos Ouros-MG, é fechado
A empresa Delphi,
unidade de Conceição dos Ouros, foi uma das últimas a fechar a renovação do
Acordo Coletivo de Trabalho. A assembleia com os trabalhadores realizada no dia
18 de novembro contou com a presença massiva do primeiro e segundo turno em
frente à entrada da empresa.
A negociação deste ano
começou com a empresa oferecendo reajuste com percentuais bem abaixo da
inflação. Isso significava zero de ganho real e que o trabalhador estava
perdendo poder de compra.
O Sindicato manteve a
postura firme de valorização da categoria e reajuste salarial com ganho real. Os
representantes da empresa tiveram que ouvir as reivindicações dos
trabalhadores, que ameaçaram greve, e ofereceram 8% de reajuste.
20 de novembro de 2014
Consciência negra, consciência humana
"Eu me orgulho de
ser negra, nunca cogitei que pudesse ser de outra cor. Temos que lutar pela
igualdade de fato. O dia da consciência negra tem que, na verdade, ser o
dia da consciência humana porque nós negros sabemos quem somos e a origem da
nossa raça.
Os fatos que ocorreram
neste ano de 2014, dentro dos campos de futebol, deram origem a várias
discussões sobre o preconceito no nosso país, mas por outro lado, foram banalizados
em redes sociais onde se replicaram mais rápido do que o diálogo sobre como a
sociedade brasileira pode caminhar para a igualdade racial de fato.
As atitudes
preconceituosas ocorrem, não só no futebol, mas em todos os locais e relações,
a rotina é o que assusta e causa tristeza. As políticas afirmativas têm sido
colocadas pelos governos porém os resultados não aparecem, exemplo são que se
morrem muito mais jovens negros por crimes violentos do que de outras etnias. Essa
realidade tem que ser alterada e é por isso que a luta de Zumbi dos Palmares
reverbera ainda hoje.
A voz da população
negra brasileira precisa ser ouvida e nós como mulheres temos feito isso. A
Marcha das Mulheres Negras, programada para 2015, vai levar para a rua o nosso
grito de igualdade e de não retrocesso. Os brasileiros precisam olhar para
trás, ver a nossa história e compreender que a raça negra foi e é fundamental
para a nossa brasilidade".
Maria Rosângela Lopes
Presidente do SINDVAS e
da FEMETAL/MG
Recesso
O SINDVAS comunica que entra em recesso no dia 20/12/14.O retorno do atendimento ao público será em 05/01/2015.
19 de novembro de 2014
Decisão a ser tomada no Supremo dará repercussão geral ao tema terceirização
Brasília – Parecer
da Procuradoria-Geral da República (PGR) considera fraude à legislação
trabalhista a terceirização de atividade-fim em empresas. O posicionamento foi
dado em recurso que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a
terceirização do processo produtivo da madeira pela empresa Celulose Nipo
Brasileira S/A (Cenibra). "A interposição da pessoa jurídica prestadora
dos serviços [na atividade-fim] é mecanismo de fraude", diz o parecer,
assinado pelo subprocurador-geral da República, Odim Brandão Ferreira, e
aprovado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A decisão que for
tomada no STF terá impacto direto na discussão sobre terceirização de mão de
obra no país, pois dará repercussão geral ao tema.
Ao se posicionar contra
o recurso da Cenibra, a Procuradoria-Geral da República cita a súmula 331 do
TST, que proíbe a terceirização de atividade-fim; alguns artigos da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que definem as relações entre
empregador e empregado; a Constituição Federal; e expõe a falta de cabimento do
recurso, afirmando que não há assunto de âmbito constitucional a ser tratado na
questão da terceirização.
O parecer cita, ainda,
a legislação de França, Espanha e Alemanha como exemplos de critérios
utilizados para o reconhecimento do vínculo de trabalho. Nos três países, a
percepção é de que existe a relação empregatícia direta entre quem presta o
trabalho e quem se beneficia dele.
Com um total de 150
páginas, o parecer apresenta outros argumentos jurídicos de aspecto processual
para convencer os ministros do STF.
ACP – Na ação
civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a Cenibra foi
condenada em todas as instâncias da Justiça do Trabalho. No recurso
extraordinário no STF, que recebeu parecer contrário da PGR, a empresa tenta
derrubar decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que declarou a
nulidade de recurso da empresa naquele tribunal.
Atividade-fim – A
legislação e a jurisprudência atuais proíbem a terceirização em atividade-fim,
ou seja, a atividade principal da empresa. No caso da Cenibra, as atividades
relacionadas ao corte e manuseio da madeira são atividade-fim, já que a empresa
produz celulose. Daí a iniciativa do MPT de mover a ação quando foi constatado
que os trabalhadores que atuavam nessas tarefas eram contratados por empresas
terceirizadas. A decisão do STF sobre o tema, com a repercussão geral dada ao
processo, será decisiva para essa discussão. A proibição também está sendo
questionada em projeto de lei que tramita no Congresso Nacional e que pretende
liberar a terceirização para todas as atividades.
Procuradoria-Geral do
Trabalho
17 de novembro de 2014
No Brasil, situação análoga à escravidão atinge 155,3 mil pessoas
O Brasil tem 155,3 mil
pessoas em situação análoga à escravidão, segundo o relatório Índice de
Escravidão Global 2014, da Fundação Walk Free, divulgado nesta segunda-feira
(17). Houve significativa queda em relação ao levantamento do ano passado, que
apontou mais de 210 mil pessoas submetidas ao trabalho escravo no país. De
acordo com a organização, dos 200.361.925 de brasileiros, 0,078% estão nesta
condição.
Pela primeira
vez, segundo o levantamento, o número de pessoas resgatadas em situação de
trabalho forçado no setor da construção civil (38% dos casos) foi maior que no
setor rural do país. De acordo com a Walk Free, o Brasil atraiu bilhões de
dólares em investimentos para a execução da Copa do Mundo, o que propiciou o
aumento do número de casos em áreas urbanas.
O relatório
também destaca que a exploração sexual concentrou um grande número de pessoas
em situação de trabalho forçado por causa do grande fluxo de turismo nas
cidades-sede do Mundial. A Walk Free ressaltou que Fortaleza concentrou boa
parte dos casos de abuso sexual de crianças por turistas.
O documento
ressalta que ainda há muitas crianças trabalhando como empregadas domésticas.
Em 2013, segundo a organização, 258 mil pessoas entre 10 e 17 anos estavam
trabalhando como trabalhadoras domésticas no Brasil. Segundo um dos autores do
relatório, Kevin Bales, também há preocupação com a participação de crianças no
tráfico ilegal de drogas.
De acordo com a Walk
Free, outro dado relevante no país é o fato de muitos bolivianos e peruanos
serem explorados na indústria têxtil. Mais da metade dos 100 mil imigrantes
bolivianos entraram no Brasil de forma irregular e são facilmente manipulados
por meio da violência, das ameaças de deportação, e da servidão por dívida,
segundo a pesquisa.
A organização ressaltou
o progressivo comprometimento do governo e das empresas com a erradicação do
trabalho forçado no Brasil. Um das medidas lembradas foi a aprovação da
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Trabalho Escravo, que determina a
expropriação de imóveis urbanos e rurais onde seja constatada a exploração de
trabalho análogo à escravidão. Outra medida importante é a lista suja do
trabalho escravo, elaborada pelo Ministério do Trabalho. “O Brasil é um
dos líderes mundiais no combate à escravidão. A lista suja e os grupos móveis
de combate ao trabalho escravo são muito importantes e nenhum outro país tem
medidas como essa”, disse Bales.
O documento destacou
que somente Estados Unidos, Brasil e Austrália estão tomando medidas para
eliminar o trabalho escravo na contratação pública e nas cadeias de
fornecimento das empresas que atuam em seus países.
O Brasil está em 143º
dos 167 países avaliados proporcionalmente em relação à população. A
Mauritânia, na Costa Oeste da África, está em 1º lugar no ranking e é apontado
como o pior caso. No ano passado, o Brasil estava em 94º entre os 162 países
avaliados.
Agência
Brasil
Encontro Nacional de Advogados debate direitos dos trabalhadores metalúrgicos
Bento Gonçalves
tornou-se a capital brasileira do movimento sindical metalúrgico – entre os
dias 11 e 14 de novembro, a cidade sediou a quinta edição do Encontro Nacional
de Advogados, promovido pela CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores
Metalúrgicos) e Força Sindical, com o apoio da FETRAMEIAG-RS (Federação dos
Trabalhadores Metalúrgicos, Mecânicos, Material Elétrico, Eletrônico,
Implementos Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul). Durante a semana, mais
de 250 profissionais da área jurídica e lideranças sindicais, vindos de todas
as regiões do país, estiveram reunidos para debater questões importantes
relacionadas aos direitos dos trabalhadores do setor e sua qualidade de vida.
Em pauta, troca de informações e orientações para fortalecer a representatividade
das entidades e suas ferramentas para atuar em prol dos metalúrgicos.
A agenda de atividades
mobilizou os convidados durante quatro dias de programação – com destaque para
as palestras técnicas e os fóruns de ideais que permitiram a troca de experiências
e alinhamento de estratégias para nortear o assessoramento jurídico que as
entidades oferecem aos trabalhadores representados.
A primeira pauta
abordada foi a questão do custeio sindical, tratada pelo Procurador Regional do
Trabalho da 7ª Região, Francisco Gerson Marques de Lima. Em destaque, a
importância do modelo de financiamento para os sindicatos e orientações de
ordem legal. Ainda na quarta-feira os convidados puderam assistir a uma das
mais aguardadas atrações do encontro: a explanação de Ariel Guimarães Fonseca,
professor do Curso de Pós-Graduação em Medicina do Trabalho e Perícia Médica da
Universidade Estácio de Sá, sobre o Direito do Trabalhador na Previdência
Social e Acidente do Trabalho. Em foco, os pontos principais do Direito Previdenciário
e como os benefícios existentes precisam ser adequadamente utilizados para
oferecer ao profissional metalúrgico e seus familiares mais qualidade de vida –
ou seja, utilizar o amparo legal para buscar a melhoria da questão social.
Na quinta-feira, o
Procurador Regional do Trabalho aposentado e Professor de Direito e de Processo
do Trabalho, Raimundo Simão de Melo, ministrou treinamento sobre Tutela
Coletiva no Direito do Trabalho, com acalorado debate sobre a necessidade das
entidades sindicais manterem posicionamento firme diante de órgãos
governamentais. A agenda do dia seguiu com a Desembargadora do Tribunal
Regional da 2ª Região São Paulo, Ivanir Contini Bramante, falando de assédio
moral no ambiente de trabalho e trazendo dados alarmantes sobre um problema que
tem influenciado diretamente na perda do bem-estar e da qualidade de vida dos
trabalhadores. No último dia de atividades, o destaque foi a palestra “A
terceirização e seus impactos sobre o mundo do trabalho: Dilemas, Estratégias e
Perspectivas”, apresentada pelo Ministro do Tribunal Superior do Trabalho,
Douglas Alencar Rodrigues.
Exata Comunicação
14 de novembro de 2014
Saldo de empregos cai em Santa Rita do Sapucaí
O Ministério do Trabalho
e Emprego divulgou os números do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged),
nesta sexta-feira (14), referentes o mês de outubro. Santa Rita do Sapucaí
apresenta pelo segundo mês seguido variação negativa no saldo de arteiras assinadas.
O número de admissões
no período ficou em 451 e o de demissões 484, o que resultada em um recuo de 33
vagas no município.
SINDVAS participa de Encontro Nacional de Advogados da CNTM
Gaudio Ribeiro de Paula, chefe de gabinete do vice-presidente do TST, é palestrante do encontro |
O SINDVAS esteve
presente durante toda esta semana no 5º Encontro Nacional dos Advogados da CNTM,
que ocorreu na cidade de Bento Gonçalves (RS).
A programação de palestras e debates destacou
os direitos dos metalúrgicos e a qualidade de vida dos trabalhadores.
Os
profissionais que atuam nas áreas jurídicas dos sindicatos e os dirigentes
sindicais tiveram a oportunidade de debater sobre a categoria.
A presidente do
Sindicato, Maria Rosângela Lopes, e os diretores Luiz Fernando Pereira e
Alessandra Lopes Pereira representaram os trabalhadores de Santa Rita do
Sapucaí, Cachoeira de Minas e Conceição dos Ouros durante o encontro.
Os
diretores do SINDVAS tiveram a oportunidade de ocupar a mesa e debater com os
demais palestrantes e companheiros temas de interesse da categoria.
Maria Rosângela Lopes durante discurso |
Diretores do SINDVAS encontram-se com presidente do TST |
13 de novembro de 2014
Dirigente da Força Sindical é eleito presidente do INSPIR
Dia 11 de novembro, o
companheiro Francisco Quintino, que é secretário de Promoção da Igualdade
Racial da Força Sindical SP e coordenador do Departamento Promoção Igualdade
Racial da FEQUIMFAR, foi eleito para presidir o Instituto Sindical
Interamericano Pela Igualdade Racial – INSPIR.
Pela primeira vez na
história do Instituto, um representante da Força Sindical assume a presidência.
A missão do INSPIR é “proporcionar conhecimentos aos dirigentes sindicais das
suas associadas, para a luta eficaz contra a discriminação, com ética, visão
humana e social, a percepção do seu papel de agente multiplicador, visando à
construção de uma sociedade desenvolvida, humana, justa e diversa”.
Com o apoio do
Solidarity Center – AFLCIO e participação das centrais sindicais Força
Sindical, CUT e UGT (fundadoras e mantenedoras do INSPIR), o INSPIR realizou a
eleição para Diretoria Executiva (mandato 2015/2017) e conselhos e também fez
alteração do Estatuto Social para a criação do Departamento de Juventude.
A nova Direção Executiva
eleita conta com Francisco Quintino (ForçaSindical) - Presidente, Cleonice
Caetano (UGT) - Vice Presidente, Jana Silvemann (Solidarity Center/AFL-CIO
).
Participam do evento
pela Força Sindical sindicalistas que farão parte na nova diretoria e conselhos
do INSPIR: Oséas Claudinei Marques (Sindicato das Costureiras de São Paulo),
Helena Henrique Guilherme (Sindicato das Refeições Coletivas de São Paulo),
Maria Rosangela Lopes (Diretora FS), Jefferson Tiego (Secretario da Juventude
FS), Milton Antônio Roberto (Sindicato dos Químicos de Rio Claro), Adney Araújo
de Abreu (Sindicato da Alimentação de Piracicaba), Pedro Paulo da Silva
(Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André), Iara Pereira da Silva (Sindicato
dos Metalúrgicos de São Paulo), Natália Nunes da Silva (Sindicato das
Costureiras de Belo Horizonte), Everson César Bonfim (Sindhort - Sergipe),
Antônio Francisco da Silva (Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos).
Fequimfar
11 de novembro de 2014
Bento Gonçalves sedia 5º Encontro Nacional de Advogados da CNTM
Encontro programado
para 11, 12, 13 e 14 de novembro de 2014, em Bento Gonçalves/RS, recebe apoio
da Fetrameiag-RS em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores
Metalúrgicos (CNTM) e Força Sindical.
Atuante na defesa dos
direitos da categoria metalúrgica com destaque para o mercado de trabalho, a
Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos, Mecânicos, Material Elétrico,
Eletrônico, Implementos Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul
(Fetrameiag-RS) apoia a realização do 5º Encontro Nacional de Advogados da
Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM).
O encontro reforça o
compromisso das entidades que concentram esforços na manutenção da dignidade
dos profissionais com o suporte da justiça do trabalho.
Através de palestras, a
atividade reunirá advogados e dirigentes sindicais das entidades filiadas à
CNTM de todo o País para promover o debate em relação a temas jurídicos com ênfase
no mundo do trabalho.
“Apostamos sempre no
diálogo e em ações que fortaleçam ainda mais a classe trabalhadora. Sediar este
encontro é uma forma de fortalecer as relações e a qualidade de vida do
trabalhador”, afirma o presidente da Federação, Elvio de Lima.
“Será mais uma
atividade importante para avançarmos na luta em defesa dos direitos da
categoria metalúrgica”, diz Pedro Celso Rosa, secretário-geral da Confederação
Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos/CNTM.
Para Miguel Torres,
presidente da CNTM/Força Sindical, além da importância dos temas que serão
discutidos, “vale ressaltar o compromisso da diretoria da CNTM de prestigiar
todas as regiões do País, as Federações e Sindicatos filiados, com a realização
de eventos do porte deste programado para Bento Gonçalves”.
PROGRAMAÇÃO
Os direitos dos metalúrgicos e a qualidade de vida dos trabalhadores são destaque no 5º Encontro Nacional de Advogados, oportunidade em que profissionais e dirigentes sindicais se reúnem para promover um importante debate sobre a categoria. Durante os quatro dias de encontro será possível conferir a opinião de convidados e palestrantes de representatividade do setor em uma programação ampla e consistente.
Os direitos dos metalúrgicos e a qualidade de vida dos trabalhadores são destaque no 5º Encontro Nacional de Advogados, oportunidade em que profissionais e dirigentes sindicais se reúnem para promover um importante debate sobre a categoria. Durante os quatro dias de encontro será possível conferir a opinião de convidados e palestrantes de representatividade do setor em uma programação ampla e consistente.
No primeiro dia, a
partir das 15h, os participantes poderão realizar o credenciamento.
O segundo dia inicia com a palestra do Procurador Regional do Trabalho da 7ª Região, Francisco Gerson Marques de Lima, que deverá falar sobre o custeio sindical. No mesmo dia, às 10h45min, Ariel Guimarães Fonseca, professor do Curso de Pós-Graduação em Medicina do Trabalho e Perícia Médica da Universidade Estácio de Sá, fala sobre o Direito do Trabalhador na Previdência Social e Acidente do Trabalho.
O segundo dia inicia com a palestra do Procurador Regional do Trabalho da 7ª Região, Francisco Gerson Marques de Lima, que deverá falar sobre o custeio sindical. No mesmo dia, às 10h45min, Ariel Guimarães Fonseca, professor do Curso de Pós-Graduação em Medicina do Trabalho e Perícia Médica da Universidade Estácio de Sá, fala sobre o Direito do Trabalhador na Previdência Social e Acidente do Trabalho.
Para o terceiro dia de
programação (13 de novembro), o debate aborda o tema “Tutela Coletiva no
Direito do Trabalho”. A palestra é de Raimundo Simão de Melo, Procurador
Regional do Trabalho aposentado e Professor de Direito e de Processo do
Trabalho, com mediação de José Luciano de Castilho Pereira, ministro aposentado
do Tribunal Superior do Trabalho. À tarde a Desembargadora do Tribunal Regional
da 2ª Região São Paulo, Dra. Ivanir Contini Bramante, fala sobre assédio moral
no ambiente de trabalho.
No último dia do
Encontro destaque para a palestra “A terceirização e seus impactos sobre o
mundo do trabalho: Dilemas, Estratégias e Perspectivas”. Para falar sobre o
tema o Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Douglas Alencar Rodrigues.
Promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) com apoio da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos, Mecânicos, Material Elétrico, Eletrônico, Implementos Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul (Fetrameiag-RS), o encontro ocorre de 11 a 14 de novembro no Hotel Villa Michelon em Bento Gonçalves.
CNTM
Promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) com apoio da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos, Mecânicos, Material Elétrico, Eletrônico, Implementos Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul (Fetrameiag-RS), o encontro ocorre de 11 a 14 de novembro no Hotel Villa Michelon em Bento Gonçalves.
CNTM
6 de novembro de 2014
Manoel Dias defende diálogo com entes sindicais
O ministro do Trabalho
e Emprego, Manoel Dias, defendeu nesta segunda-feira (03), em São Paulo, o
diálogo permanente entre o governo e as representações sindicais. Ele
participou de reunião da Confederação Nacional dos Servidores Públicos, na sede
da Força Sindical e fez a entrega da certidão do Registro Sindical para a
Confederação dos Servidores Públicos Municipais.
Dias destacou que o
encontro foi bastante positivo, pois há o interesse das confederações e da
Força Sindical em dialogar com o governo e o recíproco movimento do lado do
governo. “Sempre mantivemos as portas abertas para o diálogo no Ministério do
Trabalho e Emprego e vamos continuar trabalhando nesse sentido, seguindo a
orientação da nossa presidenta”, destacou o ministro. Ele continuou explicando
que, passadas as eleições, o dialogo é o melhor caminho, deixando de lado todas
as diferenças, cores e bandeiras partidárias.
Para o ministro, a
conquista da certidão do Registro Sindical da Confederação Nacional dos
Servidores Públicos é uma vitória importante dos trabalhadores, que precisam
sempre estar representados legalmente. “Ela representa mais segurança, saúde e
dignidade para o trabalhador e mais diálogo e amparo legal”, acrescentou.
A qualificação
profissional também pautou o encontro do ministro com a Confederação Nacional
dos Servidores Públicos e a Força Sindical. Manoel Dias disse que o serviço
público de qualidade passa pela qualificação do servidor e que é fundamental a
mobilização do servidor nesse sentido.
O ministro comanda um
amplo processo de modernização do Ministério do Trabalho e Emprego, que busca
utilizar as novas tecnologias para melhorar o atendimento ao cidadão e as
condições de trabalho do servidor público.
Fonte Blog do Trabalho
5 de novembro de 2014
Trabalhador resgatado em condições análogas às de escravo em fazenda tem vínculo reconhecido e será indenizado
Doente. Sem dinheiro.
Sem comida. Sem energia elétrica em casa. Sem condições de higiene, convivendo
inclusive com animais. Na mais completa miséria e em estado de inanição, sem
forças físicas e psicológicas para sair da situação. Esse cenário estarrecedor
foi o encontrado por uma assistente social ao resgatar um trabalhador em uma
fazenda situada em Muzambinho-MG após uma denúncia feita por um vizinho.
O trabalhador era
explorado pelo fazendeiro, em condições análogas à escravidão. Durante os 15
anos que trabalhou para ele, viveu sem ter satisfeitos seus direitos básicos.
Quando não pôde mais produzir, foi abandonado à própria sorte. O drama vivido
pelo trabalhador é também o retrato de uma triste realidade no Brasil: ainda
são inúmeros os casos de trabalhadores reduzidos a condições semelhantes às da
escravidão. Essa chaga social insiste em persistir no País mais de 100 anos
depois da abolição da escravatura pela Lei Áurea.
No caso, o trabalhador
resgatado na fazenda foi socorrido e ajuizou uma reclamação trabalhista. Ele
conseguiu obter o reconhecimento do vínculo de emprego com o fazendeiro e
também uma indenização no valor de R$10 mil por dano moral. A decisão foi do
juiz Cláudio Roberto Carneiro de Castro, que julgou o caso na Vara do Trabalho
de Guaxupé. Ele não se convenceu pelas provas de que a relação seria de
parceria agrícola, como alegado pelo fazendeiro. Dentre as várias provas
produzidas nesse sentido, o julgador constatou que o documento de meação foi
feito muito tempo depois do início da prestação de serviços.
O juiz identificou as
artimanhas do réu para tentar afastar uma relação de emprego com o reclamante,
que é semi-analfabeto. Ele lembrou que o contrato de trabalho é regido pela
primazia da realidade, não importando qual a forma aparente que o empregador
tenta impingir à relação. No caso, a prova testemunhal trazida pelo trabalhador
desmistificou todos os ardis empregados pelo réu.
Uma testemunha relatou
que o reclamante nunca vendeu café em seu próprio nome e que o produto era
vendido pelo patrão. A versão também foi a apresentada pelo próprio reclamante,
que disse que apenas acompanhava o réu nas vendas de café para a Central de
Café em Muzambinho. Outra testemunha disse que o fazendeiro não dava parte do
dinheiro apurado com a venda para o reclamante. O pagamento a ele era feito por
semana, girando em torno de R$25/30,00. Segundo a testemunha, as condições
financeiras do trabalhador eram precárias.
"Ora, se realmente
existisse parceria agrícola e se o produto das vendas do café fosse partilhado,
por óbvio que o reclamante não teria sido encontrado em condições de absoluta
miséria e nem necessitaria de cesta básica, quando as vendas do café eram
boas", registrou o juiz na sentença, não tendo dúvidas de que o reclamante
apenas emprestava o nome para o réu negociar o café produzido na propriedade.
Conforme apurado, o réu precisava fazer negócios em nome de outras pessoas por
entender que só assim não perderia seu direito de aposentadoria."Certamente
por ingenuidade e devido a sua pouca leitura, em troca de emprego, moradia e por
um certo amparo, o autor aceitou essas condições, assinando uma falsa meação,
termo de responsabilidade como produtor rural, emitindo ainda notas de vendas
de café em seu nome como se produtor fosse", destacou.
Nesse contexto, foi
reconhecida a relação de emprego entre as partes desde fevereiro de 1998 e
declarada a rescisão indireta do contrato de trabalho. O réu foi condenado a
cumprir todas as obrigações decorrentes.
Danos morais
Danos morais
A situação de miséria e
abandono em que o trabalhador se encontrava ficou fartamente provada no
processo, inclusive por fotografias. Ele foi resgatado pela assistente social
graças à denúncia de um vizinho, já em estado de inanição, com sérios problemas
de saúde e com o pé inchado. Após o resgate foi providenciado tratamento
médico, sendo que a psicóloga do hospital para onde ele foi levado suspeitou da
doença de Alzheimer e detectou o alcoolismo.
O juiz reconheceu a
culpa do reclamado pela situação do reclamante, repudiando o argumento de que
ele seria o único e exclusivo responsável pelo seu estado de penúria e miséria
humana. "É muito cômodo para o réu escudar sua defesa no alcoolismo
do autor, esquecendo-se que por trás do trabalhador que lhe prestou serviços
por muitos anos há um ser humano que merece ser tratado com dignidade e
respeito", destacou o magistrado e, com amparo na lei civil e
constitucional, condenou o réu ao pagamento de indenização por dano moral no
valor de R$10 mil.
Recurso
Acompanhando o voto
desembargador Sércio da Silva Peçanha, a 8ª Turma do TRT de Minas negou
provimento ao recurso apresentado pelo fazendeiro e manteve a condenação: "O
Reclamado agiu culposamente quando utilizou o nome do Reclamante para negociar
o café produzido, sem partilhar o produto da venda, e, ainda, ao abandoná-lo à
própria sorte na sua propriedade, sem salário, sem alimentos, à beira da morte,
com sérios problemas de saúde, sem tomar providência alguma", destacou o
relator no voto. Por entender que houve desrespeito à dignidade da pessoa
humana e ao valor social do trabalho (art. 1º, III e IV da CF/88), decidiu
confirmar a condenação do reú por danos morais.
Fonte TRT MG
CNTM e Força Sindical protestam em Brasília contra a desindustrialização
Manifestação foi
realizada nesta quarta-feira, 5 de novembro, durante abertura do ENAI 2014 (9º
Encontro Nacional da Indústria), promovido pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Os mais de dois mil
empresários presentes à abertura receberam praguinhas, alusivas ao combate à
desindustrialização e aos produtos importados, e vários empresários visitaram
as cinco barracas armadas pela Força Sindical e pela CNTM contendo produtos pirateados
e falsificados.
“Foi um protesto
positivo em defesa da geração de emprego e renda no Brasil”, diz Carlos
Lacerda, secretário de relações parlamentares da CNTM e Secretário de Relações
Institucionais da Força Sindical.
O protesto continuará
nesta quinta-feira, 6, no segundo dia do ENAI.
“Os empresários vão
debater os próximos quatro anos, mas esqueceram de incluir a
desindustrialização na programação. No ato, estamos destacando a importância do
tema porque com a desindustrialização o Brasil perde dois milhões de
empregos. Por isto, estamos expondo os produtos pirateados, falsificados e
contrabandeados”, diz Lacerda.
Fonte Assessoria de Comunicação CNTM
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