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30 de outubro de 2014

Nota da Força Sindical - Taxa Selic frustra expectativas dos trabalhadores

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de elevar a taxa Selic frustrou a expectativa da Força Sindical, que defende a redução da taxa e o estímulo à produção e à geração de empregos.

Elevar a taxa significa que o governo continuará usando os juros altos para conter a inflação (o IPCA é estimado em 6,45% este ano), sacrificando o crescimento da economia e o PIB (Produto Interno Bruto, estimado em 0,27%).

Os dados acima demonstram que o aperto monetário reduziu um pouco a inflação, mas gerou um impacto negativo expressivo no nível da atividade econômica. Esta situação é ruim para os trabalhadores, porque sem crescimento econômico sustentado são obrigados a adiar os planos de ter empregos de qualidade, com bons salários e que proporcionem boa qualidade de vida. Esperamos que, nestes próximos anos, o governo consolide, definitivamente, a política econômica orientada para o desenvolvimentismo.



Miguel Torres, presidente da Força Sindical

29 de outubro de 2014

Mobilização permanente na Metagal

A mobilização dos trabalhadores não pode parar. O número de sócios na empresa Metagal aumentou e pode aumentar ainda mais. Quanto mais os trabalhadores forem unidos mais avanços irão acontecer. Novembro é o último mês para negociar o valor final da PLR e cabe aos trabalhadores se unirem ao Sindicato para a valorização que todos querem.

28 de outubro de 2014

Negociação Salarial: Fiemg cozinha negociações em fogo brando e oferece reajuste medíocre

A direção da Fiemg procura desenrolar  em “banho-maria” suas propostas para a Convenção Coletiva de Trabalho 2014 para os metalúrgicos, com proposta ainda muito longe sequer da inflação acumulada. A instituição patronal nitidamente esperava acabar setembro e a divulgação do INPC anual.

Na reunião com as representações sindicais (FEMETAL, FEMCUT e FITMETAL) no último dia 20 de outubro, os patrões informaram a recusa do reajuste de 10%. Não propuseram nem mesmo o INPC anual acumulado de 6,59%. Apresentaram uma contraproposta irrisória para os trabalhadores:


• Reajuste de 4,5% em 1º de outubro em empresas com até 50 trabalhadores;
•Reajuste de 5% em 1º de outubro para empresas com mais de 50 trabalhadores.



Os patrões desconsideram ainda toda a pauta de reivindicações dos metalúrgicos em franco desrespeito ao direito dos trabalhadores.  A próxima reunião na Fiemg será dia 31 de outubro, mas vamos mostrar antes aos patrões nossa disposição de luta e de não arredar um milímetro nas justas reivindicações da categoria.


Fonte: FEMETAL/MG

Acordo Coletivo de Trabalho da empresa Metagal é fechado

O Acordo Coletivo de Trabalho da empresa Metagal, unidades de Santa Rita do Sapucaí e Conceição dos Ouros, foi fechado na última quarta-feira (15), com ganho real a todos os trabalhadores da empresa.

Os diretores de base do SINDVAS que trabalham na Metagal (Marcos Roberto, Ednaldo (Pedrinha), Robson, Roberlei, João Carlos, Lednir, Dimas e Ricardo) fizeram uma assembleia com os trabalhadores antes do fechamento do Acordo Coletivo.

Os trabalhadores ainda conquistaram 28% de reajuste no tíquete alimentação.  A Metagal também comprovou a execução do Plano de Cargos e Salários, onde os trabalhadores foram valorizados.


Os trabalhadores, durante as assembleias com os diretores, elogiaram a negociação feita pelo Sindicato que trouxe ganho real e o aumento significativo no tíquete alimentação que é um bom complemento levando em consideração o momento de instabilidade do mercado.

27 de outubro de 2014

Empregada que trabalhava em ambiente infestado de baratas será indenizada

O empregador tem o dever de proporcionar ao empregado um ambiente de trabalho digno e saudável, caso contrário, arca com as consequências de sua negligência. Na 30ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, a juíza Júnia Márcia Marra julgou o caso em que uma vendedora do ramo de cosméticos exercia suas atividades em local infestado de baratas e a empresa não tomou providências para solucionar o problema. Ficou evidente o descumprimento das normas de higiene, saúde e segurança do trabalho. Por isso, ela deferiu à reclamante uma indenização por danos morais.

Os depoimentos das testemunhas demonstraram que o refeitório da loja era infestado de baratas, tornando impossível a utilização pelos empregados. Uma delas chegou a dizer que o forno de micro-ondas estragou por causa das baratas e que a empresa só providenciou a dedetização depois da saída da empregada.

Conforme ressaltou a julgadora, o dano moral pressupõe violação à dignidade pessoal da trabalhadora, com ofensa à sua integridade psíquica ou física, assim como aos direitos fundamentais previstos na Constituição. "À vista das provas produzidas, observa-se que a empresa tratou a reclamante de forma desrespeitosa, pois lhe ofereceu local inapropriado (infestado de baratas) para que realizasse suas refeições e, além disso, não havia local adequado para que conservasse o alimento trazido de casa, que era guardado em armário ou sobre o bebedouro dentro do indigitado refeitório" , destacou.

Para a magistrada, o fato de a empregada ter trabalhado na loja infestada de baratas por apenas um mês e, depois disso, apenas parcialmente, já que passou a se revezar em outra unidade, não é suficiente para descaracterizar o descaso da empregadora. Da mesma forma, a circunstancia de a empregada poder se alimentar fora da loja não elimina o dano ou prejuízo moral sofrido por ela. "Pelo contrário, isso, na verdade, só prova como era insuportável permanecer no repugnante recinto", ponderou a juíza.


Por esses fundamentos, a empresa foi condenada ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$1.500,00. O valor foi arbitrado considerando a gravidade da ofensa, culpa, capacidade econômica das partes e, principalmente, o caráter pedagógico da indenização. Houve recurso, mas a sentença foi mantida pela 7ª Turma do TRT mineiro.

Promoção a Igualdade Racial no Mundo do Trabalho foi tema de encontro na Bahia


Aconteceu na sexta-feira (24), na sede da Força Sindical Bahia, em Salvador, a reunião para a apresentação do projeto de criação da Rede Sindical de Promoção a Igualdade Racial no Mundo do Trabalho. O objetivo é fomentar uma rede de discussão com os diversos sindicatos que são filiados à Força Sindical, para o combate ao racismo no muno do trabalho.

Nair Goulart, Presidente da Força Sindical Bahia; Victor Costa, Secretário de Políticas Raciais da Força Sindical Bahia e do Sintepav BA; Cristiano Freitas, Assessor de Formação do Sintepav BA; Sara Regina, Assessora de Comunicação do Sintepav BA e Mônica Céo, assessora especial da Presidência da Força Sindical Bahia discutiram a construção da rede.

Para Nair Goulart, construir a Rede é passo importante para discutir a discriminação racial no mundo do trabalho. “É preciso implementar políticas específicas, lutar contra a discriminação no acesso ao emprego e na ocupação, lutar pela ascensão interna nas empresas e promover a igualdade racial, articulando estratégias sindicais para inserir cláusulas nas negociações coletivas, como cotas raciais para a contratação de trabalhadores.”

De acordo com Victor Costa, a Rede irá fomentar no mundo do trabalho, principalmente nas áreas de representação sindical a discussão sobre a igualdade de oportunidades e também a noção de promoção e ascensão de negros e negras nos postos de trabalho.

Cristiano Freitas, responsável pela apresentação do projeto, aponta que é imprescindível que a discussão sobre a luta do movimento negro não se resuma apenas ao mês de novembro. “É preciso ter um trabalho contínuo de debate de estratégias, indicar caminhos e a Rede terá um papel fundamental nesse cenário."


O próximo encontro será realizado na quarta-feira, dia 29, às 14h, novamente no auditório da Força Sindical Bahia.

Fonte Força Sindical Bahia e Sintepav BA

23 de outubro de 2014

Negociação com a Delphi não avança


Vale da Eletrônica perde com alta do dólar

As recentes e elevadas altas do dólar, observadas nas últimas semanas, deverão prejudicar os negócios das indústrias do Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí (Sul do Estado). Isso porque a cotação da moeda americana tem relação direta com a competitividade das empresas instaladas no Arranjo Produtivo Local (APL), uma vez que a maioria dos componentes dos equipamentos eletroeletrônicos é comprada no exterior, diretamente dos fabricantes. Com isso, o repasse do aumento nos custos será inevitável.

As informações são da presidente interina do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Eletrônicos, Elétricos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Flávia Couto. De acordo com ela, a oscilação do câmbio refletirá, inclusive, nos resultados finais das empresas da região no fechamento de 2014.
"O setor tem uma característica própria de lidar bem com momentos de crise, em função dos altos investimentos em inovação tecnológica. E é isso que tem ocorrido neste momento de desaceleração da economia nacional. No entanto, a elevação do dólar diminui a capacidade de driblar situações adversas e as conseqüências são inevitáveis, pois elevam os custos em relação à compra de matéria-prima, ao mesmo tempo em que dificulta as exportações", diz.

Entre os efeitos negativos, ela cita o repasse do aumento dos custos de produção aos clientes, a conseqüente baixa na demanda, o recuo no desempenho das empresas do setor e, até mesmo, a demissão de mão de obra. A analogia decorre do fato de o APL ter na compra direta dos fornecedores internacionais seu principal diferencial no que diz respeito à competitividade dos produtos. " um ciclo. Um pequeno detalhe pode prejudicar o desempenho das indústrias de tal maneira que gere uma onda de demissões", adverte.

Porém, a situação no Vale da Eletrônica ainda não chegou a esse ponto. Prova disso, conforme a presidente, é que as empresas deverão encerrar 2014 com faturamento semelhante ao do ano anterior, da ordem de R$ 2,2 bilhões. Inicialmente, a expectativa era que a receita crescesse entre 7% e 10% frente ao ano passado. Nos exercícios anteriores, a média de crescimento girou em torno de 30%.

Como forma de estreitar o relacionamento com fornecedores externos, e diminuir os impactos de fatores adversos como a alta do dólar, o Sindvel e suas associadas participam de diversas feiras tecnológicas internacionais. Nesta semana, por exemplo, uma delegação de 22 empresários locais se encontra em solo asiático para conhecer o que há de mais recente em termos de inovações tecnológicas que possam se aplicadas no setor.

Fonte Diário do Comércio

16 de outubro de 2014

Tamura Indusul inaugura nova unidade em Santa Rita do Sapucaí


O grupo Tamura Indusul inaugurou uma nova unidade, na manhã desta quinta-feira (16), em Santa Rita do Sapucaí. A empresa já ocupava um galpão do Condomínio Municipal de Empresa e agora, passa ocupar outra área no mesmo condomínio. A diretora do SINDVAS, Teca, acompanhou a cerimônia de inauguração como representante dos trabalhadores de Santa Rita.

O grupo Tamura adquiriu 49% da empresa Indusul no ano de 2012, em junho deste ano comprou os 51% restantes integrando a empresa de Santa Rita do grupo multinacional Tamura que opera em vários continentes no mercado de transformadores.


O investimento de R$ 500 mil feitos no novo galpão em Santa Rita do Sapucaí é parte do processo de ampliação da empresa no município. O grupo que emprega 120 pessoas no município espera chegar ao segundo semestre de 2015 com 200 trabalhadores.

15 de outubro de 2014

Saldo de empregos é negativo em Santa Rita do Sapucaí no mês de setembro

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o mês de setembro. Em Santa Rita do Sapucaí houve recuo de 0,5% na geração de empregos.  

O número de vagas de trabalho geradas com carteira assinada foi de 454, por outro lado 518 trabalhadores foram demitidos no mês período. O saldo ficou em -64 postos de trabalho.


O setor de agropecuária foi que mais contribuiu para a queda com saldo negativo de -42 postos de trabalho. Na sequência aparecem os setores de serviços (-19), comércio (-10) e indústria de transformação (-4).

14 de outubro de 2014

Dirigente da Central será indicado para presidência do Inspir

Presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, participa
do encontro. Foto Tiago Santana
Dirigentes da Força Sindical se reuniram, nesta terça-feira (14), na sede da Central, em São Paulo, para debater a pauta da reunião do Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial (Inspir). “Esta reunião foi importante para deliberarmos o posicionamento de nossa Central no que diz respeito aos assuntos de gênero e raça”, afirmou João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical.

O encontro do Inspir será realizado na manhã desta quarta-feira (15), a partir das 9h, na sede do Solidarity Center, localizado na Rua Marconi, nº 71, Conjunto 71, 7º andar, Centro, São Paulo/SP.
Segundo Francisco Quintino, secretário-geral do Instituto, serão discutidos, entre outros assuntos, a alteração do Estatuto Social do INSPIR para acrescentar ao artigo 35 a criação do departamento de juventude; o curso de Formação de Multiplicadores e o programa de atividades para 2015.

Eleições
A eleição da nova diretoria do Instituto acontece nos próximos dias 11 e 12 de novembro num Seminário que será realizado pelo Inspir, em Cajamar, interior de São Paulo.

O nome do atual secretário-geral do Inspir será indicado para ocupar a presidência do Instituto para a gestão 2015/2017. Quintino, que hoje também é secretário de Políticas de Promoção e Igualdade Racial da Força Sindical SP, defende a continuidade do trabalho em prol da igualdade de oportunidades. “Queremos ampliar o espaço dos negros e pardos dentro da sociedade e especialmente no mercado de trabalho”.


O sindicalista ressalta que somente com mobilização e um trabalho permanente em torno deste tema será possível combater está pratica nefasta contra os trabalhadores e trabalhadoras negras de todas as partes. “As centrais sindicais têm dado apoio importante ao longo dos anos para que cada vez mais os negros em nosso País possam valer seus direitos”, completou Quintino.


Assessoria de Imprensa da Força Sindical

Número de metalúrgicos cresce nos últimos oito anos

Até agosto deste ano, o Brasil contava com 2.398.700 mil metalúrgicos formalizados. Oito anos antes, em 2006, o número era de 1.777.608.

De lá para cá, cresceu em 621 mil postos o emprego formal metalúrgico. Por ano, a média foi de 77 mil novos empregos diretos. “Cada emprego metalúrgico, dependendo do segmento, gera de duas a três vagas na cadeia produtiva”, informa o economista Rodolfo Viana, do Dieese.

O crescimento foi interrompido em 2009 (crise provocada pelos bancos norte-americanos, no chamado suprime). A marca daquele ano foi de 2.032.473 empregos. Ou seja, menos 366 mil vagas em relação ao patamar de 2014. Vale lembrar que neste ano o setor metalúrgico cortou vagas no primeiro semestre, tendência que vem perdendo força.



Fonte Agência Sindical

13 de outubro de 2014

Outubro Rosa, mês de saúde da mulher

Ações diversas ocorrem em todo o mundo no mês de julho para chamar atenção para a prevenção ao câncer de mama. A doença é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% de novos casos a cada ano.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a mortalidade de câncer no Brasil é elevada, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados.

O movimento popular Outubro Rosa, que começou nos Estados Unidos, tem o objetivo de chamar a atenção para a prevenção do câncer de mama e incentivar as mulheres a fazerem a mamografia, exame que detecta a doença.

Uma vez que diversas instituições promovem ações no mês de outubro também é importante que a saúde da mulher como um todo seja lembrada.

As empresas nesse sentido podem promover a saúde entre suas funcionárias que passam boa parte do dia dentro do local de trabalho. A realização de pequenas e rápidas palestras, ações de comunicação para a prevenção, incentivar o autoexame e a mamografia são modos alertar as trabalhadoras para cuidarem sempre da saúde.


O SINDVAS no artigo 22° da Convenção Coletiva de Trabalho recomenda que as empresas “por ocasião dos exames periódicos de saúde, incluam exames e testes de prevenção de câncer ginecológico”. Assim, o Sindicato orienta as trabalhadoras para que não deixe passar esse direito e busquem a prevenção. 

Ministério Público processa prefeitura por falta de vagas em creches de Santa Rita

O Ministério Público de Santa Rita do Sapucaí abriu processo contra a prefeitura devido à falta de vagas em creches no município. O promotor público, Francisco Coutinho do Amaral, diz que tentou entrar em acordo com o prefeito Jeferson Gonçalves Mendes, antes de acionar a justiça, mas não teve êxito. Ele acrescenta que desde 2013 recebe semanalmente cerca de cinco mães que se queixam do déficit de vagas para a educação infantil. Segundo Amaral, o déficit de vagas calculado pela Secretaria Municipal de Educação atinge 900 crianças. A liminar foi deferida na última semana e a prefeitura recebeu a notificação do processo nesta quarta-feira (8), mas até o momento não se pronunciou sobre o fato. 


Leia mais em:

http://www.difusora1550.com.br/noticias/jornal-noticias-do-dia/?id=6418

9 de outubro de 2014

Preço da carne sobe em todas as capitais

Em setembro, os preços do conjunto de bens alimentícios essenciais diminuíram em 11  das 18 cidades onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos  Socioeconômicos - realiza mensalmente a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. As maiores quedas foram registradas em Recife (-1,99%), São Paulo (-1,39%), Natal (-1,18%), Campo Grande (-1,13%) e Salvador (-1,02%). As altas foram apuradas em Goiânia (1,36%), Aracaju (1,15%), Brasília (1,10%), Porto Alegre (0,62%), Manaus (0,26%) e Florianópolis (0,04%). Em Belo Horizonte, o valor da cesta quase não variou (0,01%).

Florianópolis foi a cidade onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 340,76). A segunda maior cesta foi observada em São Paulo (R$ 333,12), seguida por Vitória (R$ 328,33).

Os menores valores médios da cesta foram verificados em Aracaju (R$ 233,18), Salvador (R$ 263,63) e Natal (R$ 267,39).

Com base no custo apurado para a cesta mais cara, a de Florianópolis, e levando em  consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em setembro deste ano, o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 2.862,73, ou seja, 3,95 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00. Em agosto, o mínimo necessário era de R$ 2.861,55, as mesmas 3,95 vezes o piso vigente. Em setembro de 2013, era menor e correspondia a R$ 2.621,70, ou 3,87 vezes o mínimo da época (R$ 678,00).

Em setembro, carne, leite, arroz e pão francês foram os produtos que tiveram maior frequência de aumento nas capitais pesquisadas. Já o óleo de soja, tomate, feijão e a batata (pesquisada nas Regiões Centro-Sul) mostraram redução na maior parte das localidades.



A carne bovina, em pleno período de entressafra, apresentou aumento de preço em todas as regiões pesquisadas. As maiores elevações foram registradas em Goiânia (6,58%), Belo Horizonte (5,95%) e Florianópolis (5,29%). As menores elevações aconteceram em Salvador (0,35%) e Manaus (0,65%). Em 12 meses, todas as cidades também acumularam altas que variaram entre 33,48% (Florianópolis) e 2,79% (Manaus).



8 de outubro de 2014

Diretoria do SINDVAS e vereadora de Santa Rita participam de Encontro em homenagem ao dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha

Maria da Conceição Lopes
A presidente do SINDVAS, Maria Rosângela Lopes, a diretora da entidade, Maria da Conceição Lopes, e a vereadora, Cibele Maria da Silva, estiveram no último dia 26 de setembro na cidade de Piracicaba representando Santa Rita do Sapucaí. 

Elas participaram do Segundo Encontro alusivo ao Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, evento promovido pelo Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Piracicaba (Conepir) em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Municipais.

Cibele Maria da Silva
O Encontro reuniu autoridades públicas da cidade de Piracicaba, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ativistas da promoção da igualdade racial das cidades paulistas de Piracicaba, Rio Claro, Americana e São Paulo, além de professores, coordenadores pedagógicos, funcionários públicos e artistas. 

A presidente do SINDVAS realizou palestra sobre com o tema ‘A mulher no mercado de trabalho’. Também foram abordadas a situação das mulheres nas relações de trabalho, família, educação, sociedade e suas representatividades.

O Conselho ainda homenageou com medalha e o troféu CONEPIR mulheres atuante na construção dos direitos e da cidadania. Os participantes acompanharam durante todo o encontro intervenções culturais além de mostras de fotografia e cultura.



Fonte Conepir

Jornal do Sindvas - Outubro de 2014

6 de outubro de 2014

Outubro Rosa: você sabe como surgiu?

O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.

A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org). 

Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).

A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.

A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.


A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo-SP. No dia 02 de outubro de 2002 quando foi comemorado os 70 Anos do Encerramento da Revolução, o monumento ficou iluminado de rosa .

Bento Gonçalves sediará 5º Encontro Nacional de Advogados da CNTM

Encontro programado para os dias 11, 12, 13 e 14 de novembro de 2014, em Bento Gonçalves/RS, recebe apoio da Fetrameiag-RS em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e Força Sindical.

Atuante na defesa dos direitos da categoria metalúrgica com destaque para o mercado de trabalho, a Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos, Mecânicos, Material Elétrico, Eletrônico, Implementos Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul (Fetrameiag-RS) apoia a realização do 5º Encontro Nacional de Advogados da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM). 

O encontro reforça o compromisso das entidades que concentram esforços na manutenção da dignidade dos profissionais com o suporte da justiça do trabalho.

Através de palestras, a atividade reunirá advogados e dirigentes sindicais das entidades filiadas à CNTM de todo o País para promover o debate em relação a temas jurídicos com ênfase no mundo do trabalho. 

“Apostamos sempre no diálogo e em ações que fortaleçam ainda mais a classe trabalhadora. Sediar este encontro é uma forma de fortalecer as relações e a qualidade de vida do trabalhador”, afirma o presidente da Federação, Elvio de Lima. 

“Será mais uma atividade importante para avançarmos na luta em defesa dos direitos da categoria metalúrgica”, diz Pedro Celso Rosa, secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos/CNTM.


Para Miguel Torres, presidente da CNTM/Força Sindical, além da importância dos temas que serão discutidos, “vale ressaltar o compromisso da diretoria da CNTM de prestigiar todas as regiões do País, as Federações e Sindicatos filiados, com a realização de eventos do porte deste programado para Bento Gonçalves”.  


3 de outubro de 2014

Centrais farão ato da Jornada Mundial pelo Trabalho Decente

A Força Sindical e as demais centrais farão na terça-feira, 7 de outubro, às 12 horas, em frente à Superintendência Regional do Trabalho (SRT), centro de São Paulo, um ato da Jornada Mundial pelo Trabalho Decente.

“Este ato faz parte de uma campanha internacional da CSI (Confederação Sindical Internacional) para uniformizar medidas básicas de proteção na área de saúde e quanto aos salários dos trabalhadores para evitar que as empresas explorem mão de obra barata em outros países”, afirma Miguel Torres, presidente da Força Sindical e da CNTM.

O governo resolveu promover uma Agenda do Trabalho Decente no Brasil em junho de 2003, quando o ex-presidente Lula assinou um memorando com o então diretor-geral da OIT, Juan Somavia.

“De lá para cá tivemos resultados expressivos, como a regulamentação da profissão das domésticas, regulamentação da profissão dos comerciários, a lei sobre o direito dos motoboys receberem os 30% de adicional de periculosidade e a fiscalização do trabalho escravo feito pelo superintendente da SRT, Luiz Antonio de Medeiros”, diz  João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
Apesar dos avanços, a classe trabalhadora precisa estar vigilante para evitar a retirada dos direitos, que é uma medida defendida pelos empresários.

“É triste constatar uma declaração como a do empresário Benjamin Steinbruch, presidente em exercício da Fiesp, de que nos EUA um operário, em 15 minutos, almoça um sanduíche com uma mão e, com a outra, opera a máquina. Steinbruch sabe que direitos sociais são respeitados, e o que prejudica a saúde não é incentivado. A não ser que ele tenha visitado os EUA em 1864 (na época da escravidão) e tenha gostado do que viu!”, diz Juruna.


Para Juruna, a garantia dos direitos dos trabalhadores deve ser negociada entre patrões e empregados, e, em casos de leis, incluindo-se também o governo. “Os países que avançaram foram capazes de garantir melhor qualidade de vida para a população”, destaca.

1 de outubro de 2014

Saúde pública e direitos do idoso no Brasil



Carta aberta da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) à população brasileira



Reproduzido na íntegra do site do Conselho Federal de Medicina.


Qui, 18 de Setembro de 2014 11:31


Às vésperas do Dia Internacional do Idoso, celebrado em 1º de outubro, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), entidade filiada à Associação Médica Brasileira (AMB), que congrega mais de 2 mil membros associados, distribuídos em 18 seções estaduais, divulga Carta Aberta à População Brasileira, na qual traz à reflexão quanto ao cenário atual do envelhecimento e saúde do idoso no país, seus avanços e fragilidades.

Após completar 10 anos em 2013 o Estatuto do Idoso, responsável por instituir uma política nacional que prevê, entre outros aspectos, direitos e deveres relativos a esta população, a realidade revela que na prática muito ainda há de se avançar, conforme avalia a SBGG na Carta.

Estabelecer uma rede integrada de atenção ao idoso, no qual seja promovida a integração entre todos os níveis de atenção à saúde – primária, secundária e terciária - bem como promover a formação e capacitação de profissionais qualificados para atender à crescente demanda de maneira integral às demandas dos idosos em suas diferentes esferas de saúde, educação e sociais são alguns dos aspectos retratados no documento.

De acordo com dados do IBGE, a população idosa no Brasil é atualmente de 22,9 milhões (11,34% da população) e a estimativa é de que nos próximos 20 anos esse número mais que triplique. Para se ter ideia, enquanto o número aumenta ano a ano, existem apenas 1000 geriatras no Brasil, uma média de apenas um geriatra para cada 20 mil idosos, conforme dados recentes do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Leia a Carta na íntegra abaixo.



CARTA ABERTA À POPULAÇÃO BRASILEIRA

Prezados Cidadãos e Cidadãs,

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. No Brasil o processo iniciou-se a partir de 1960 e as mudanças se dão a largos passos. Em 1940, a população brasileira era composta por 42% de jovens com menos de 15 anos enquanto os idosos representavam apenas 2,5%. No último Censo realizado pelo IBGE, em 2010, a população de jovens foi reduzida a 24% do total. Por sua vez, os idosos passaram a representar 10,8% do povo brasileiro, ou seja, mais de 20,5 milhões de pessoas possuem mais de 60 anos, isto representa incremento de 400% se comparado ao índice anterior. A estimativa é de que nos próximos 20 anos esse número mais que triplique.

Infelizmente, nosso País ainda não está preparado para atender às demandas dessa população. A Política Nacional do Idoso assegura, em seu art. 2º, direitos que garantem oportunidades para a preservação de sua saúde física e mental, bem como seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social em condições de liberdade e dignidade.

Apesar de avanços, como a aprovação do Estatuto do Idoso, a realidade é que os direitos e necessidades dos idosos ainda não são plenamente atendidos. No que diz respeito à saúde do idoso, o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não está preparado para amparar adequadamente esta população.

Neste contexto, prevalecem as doenças crônicas e suas complicações: hipertensão arterial, doença coronariana, sequelas de acidente vascular cerebral, limitações provocadas pela insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica, amputações e cegueira provocados pelo diabetes além da dependência determinada pelas demências.

Já as unidades de atenção básica, “porta de entrada” do idoso no sistema, ainda tem muito a melhorar. Os profissionais da saúde tem olhar fragmentado do idoso e não foram capacitados para atendê-lo de maneira integral. As equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e dos Núcleos de Apoios da Saúde da Família (NASF) por sua vez, estão incompletas e insuficientes para atender esta parcela da população.

Também há deficiência na quantidade de profissionais, na estrutura física e na rede de exames complementares para atender à necessidade de saúde dos idosos, gerando demora acentuada no atendimento, o que acaba levando a piora do quadro clínico. Assim, os mais velhos acabam sendo levados para as emergências/urgências (Unidades de Pronto Atendimento) e, consequentemente, em situação mais grave e já com indicação de internação hospitalar. Quadro que poderia ter sido evitado, caso houvesse o atendimento adequado no momento correto.

A carência de leitos clínicos nos hospitais públicos, que sofrem com a falta de vários recursos, ocasiona, quando o paciente consegue se internar, prolongamento do tempo de permanência, aumentando o risco de complicações e o óbito do idoso.

Este é o retrato da saúde pública no Brasil, que apesar dos indiscutíveis avanços, apresenta um cenário de deficiências e falta de integração em todos os níveis de atenção à saúde: primária (atendimento deficiente nas unidades de saúde da atenção básica), secundária (carência de centros de referências com atendimento por especialistas) e terciária (atendimento hospitalar com abordagem ao idoso centrada na doença), ou seja, não há, na prática, uma rede de atenção à saúde do idoso.

Diante deste cenário, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG, entidade filiada à Associação Médica Brasileira (AMB), e que congrega cerca de 2250 associados, distribuídos em 18 seções estaduais, vem a público manifestar suas preocupações com o presente e o futuro dos idosos no Brasil. É preciso garantir a saúde como direito universal.


Esperamos que tanto nossos atuais, quanto os futuros governantes e legisladores reflitam sobre a necessidade de investir na saúde e na qualidade de vida associada ao envelhecimento.


Dignidade à saúde do idoso!

Rio de Janeiro, 15 de Setembro de 2014. 
João Bastos Freire Neto
Presidente SBGG Gestão 2014-2016